O governo do Maranhão não toma uma atitude pragmática para alavancar o turismo no estado. No Encontro Estadual de Tuirismo, que se encerra nesta quinta-feira, 28, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, o que mais se ouve são manifestações elogiosas ao secretário de turismo e ao ministro Gastão Vieira. Ficamos portanto naquele "moído" de sempre.
Nas habituais mesas de debate sobre o setor, um assunto tem ficado deliberadamente de fora: o elevado preço das passagens que tirar o Maranhão da rota turística.
Parte desse valor é abocanhado pelo ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) sobre o combustível de aeronaves. O Maranhão tem uma das maiores alíquotas permitidas no país: 25% dobre o QAV (Querosene para Aviação).
O secretário municipal de Turismo, Jura Filho, levou o assunto ao governo do estado. Buscou interlocutores da governadora, como Olga Simão e Luiz Fernando Silva. Ambos, porém, ignoraram o assunto ou engavetaram a ideia vinda do campo adversário. O próprio presidente da Embratur, Flávio Dino, puxou o tema durante o Congresso Nacional de Turismo.
No encontro estadual de turismo, o presidente do São Convention Bureau, Nan Sousa, foi o único a tocar no assunto. Os demais participante, principalmente os gestores, parecem viver nas nuvens.
Estados vizinhos como o Ceará e o subestimado Piauí tomaram atitude prática: reduziram a alíquota atraindo empresas aéreas e, em consequência, maior volume de turistas.
EXEMPLOS PRÁTICOS DO CEARÁ E PIAUÍ: