Aviso na ANS no MA: tão precário quanto a saúde pública |
Corretor da Amil conversa com funcionário da ANS |
Instalados em uma sala do prédio do INSS na avenida Alexandre de Moura, no centro de São Luís, servidores da Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS, tem se restringido a fornecer a relação de planos compatíveis com os ex-segurados da Unimed São Luís e Multiclinas. O primeiro tem adesão de mais de 50 usuários. As duas seguras possuem mais de 70 inscritos.
A liquidação da Unimed é líquida e certa. Por outro lado, o consumidor tem que dividir a cruz na via de terror para assegurar a portabilidade extraordinária. Sobre o caso, pouco há o que informar pelos servidores da ANS.
A informação corrente no escritório improvisado da ANS no Maranhão é de que os segurados têm somente até o dia 18 para dar um jeito na portabilidade extraordinária. O prazo deixa apreensivo aqueles que fizeram contratos individuais com a Unimed em falência. As opções ofertadas pela agência são quase exclusivamente para contratos coletivos (grupos) ou de empresas. É provável que a data será estendido, mas, enquanto isso, a pressão provoca medidas precipitadas com danos geralmente para o consumidor.
Na sexta-feira, 11, um corretor da Amil devidamente trajando a indumentário do trabalho trocava ideias com o servidor da ANS. Horas depois, a presença incômoda foi repudiada por outra funcionária da agência reguladora dos planos de saúde. São gestos emblemáticos do desmoronamento, ao menos no estado do Maranhão, daquilo que aparenta ser a tábua de salvação dos que não crêem de maneira alguma na assistência da saúde pública.