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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Sebastião Madeira discrimina artista nativo pagando cachê de fome a Neném Bragança

    Impressiona o desrespeito como os gestores tratam os artistas nativos. Exemplo desse tratamento "vup" (very unimportant people) vem de Imperatriz, segundo maior cidade do estado do Maranhão. Na cidade governada pelo tucano Sebastião Madeira, em segundo mandato como prefeito, há dois pesos e duas medidas para mensurar o valor da arte. Alegando inexigibilidade de licitação a prefeitura contratou o show da cantora paraibana Elba Ramalho pelo valor de R$ 65 mil, pagos pela contratante Fundação Cultural de Imperatriz. Elba vai cantar no dia do aniversário da cidade, 15 de julho. 
    A mesma dita fundação contratou 10 apresentações artísticas do cantor e compositor Neném Bragança para a programação do Projeto Arte e Cidadania nas Escolas, entre 25 de maio e 31 de dezembro deste ano. O valor do contrato de Neném Bragança, segundo extrato divulgado no jornal O Estado do Maranhão, edição de 12.06.2013, será de R$ 7 mil.  Proporcionamente o valor do cachê do artista maranhense, por dez apresentações, é de 10,76% do pago por uma apresentação da estrela paraibano. Diluído no período de seis meses, o cachê unitário de Neném Bragança corresponde a 1,7% (pouco mais de R$ 1.116,00) de quanto irá receber a Acuã Produtora Ltda.

A descriminação legitimada da Prefeitura de Imperatriz: