Serrarias localizadas no Maranhão e dos estados do Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins usaram documentos faltos para enviar madeira para o Pará. O esquema da movimentação de créditos de madeira serrada foi descoberto pelo Ibama. Segundo identificou o órgão em duas semanas houve movimentação de 64 mil metros cúbicos de créditos, carregamento suficiente para encher 3,2 mil caminhões.
O objetivo da fraude era esquentar madeira ilegal explorada nas florestas protegidas
do estado do Pará. Como punição 27 madeireiras paraneses tiveram o acesso aos sistemas eletrônicos federal DOF e
estadual Sisflora/PA bloqueados pelo instituto. Como punição elas não poderão mais
negociar produtos florestais no país. Além da multas, que somam até agora R$ 10 milhões, as empresas envolvidas no esquema serão denunciadas ao Ministério Público por formação de quadrilha, fraude nos sistemas fiscais de administração ambiental e crimes fiscais.
Os créditos virtuais, que não implicavam no transporte de madeira serrada para o Pará, saíam de contas no DOF de serrarias localizadas no Maranhão e nos outros quatro estados, que recebiam créditos de estados do Nordeste, Sudeste e Sul. A partir da inclusão no Sisflora das madeireiras paraenses, autorizadas então a emitir Guias Florestais para legalização de madeiras irregular, geralmente já em poder das empresas.
Com informações da Ascom Ibama/PA