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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dono de hotel em Tutóia faz grupo de turistas passar momentos de pavor

    Um grupo de mulheres procedentes de São Luís passou momentos de pavor na MA-034  na manhã de Sábado de Aleluia entre o município de Tutóia e Araioses. Eram turistas que passavam o feriadão na cidade de Tutóia, portal de entrada do Delta das Américas,no Maranhão.
    Nas primeiras horas de sábado, as mulheres deixaram o hotel Tremembés, onde estava hospedadas desde a quinta-feira no centro de Tutóia, por volta das 5h30 da manhã, e entregaram as chaves dos apartamentos ao funcionário de plantão. 
    Iniciaram a viagem pela MA, que dá acesso à MA- 345, que liga o Maranhão ao Piauí. Menos de 30 minutos de viagem depois, um veículo em alta velocidade interceptou o carro em que as mulheres viajavam. 
    Segundo relatou uma das mulheres, a ação foi tão rápida e inesperada que a condutora não teve como desviar. Na abordagem, quatro homens desceram do carro e se dirigiram até elas. Um dos homens se postou durante todo o período da abordagem com as mãos para trás, insinuando trazer consigo uma arma.
    Um dos homens que não se identificou na abordagem seria o proprietário do hotel em que elas estavam hospedadas. Este se dirigiu à condutora e questionou-a sobre seu destino àquela hora. Ela explicou que estava indo até a cidade de Parnaíba, no Piauí, para realizar um passeio pelo Delta do Parnaíba. Segundo  ela o funcionário do hotel tinha conhecimento sobre o passeio, avisado na noite anterior pelas turistas.
    Segundo as turistas, o proprietário do hotel chegou a manifestar desconfiança em relação ao passeio. "Ele nos abordou achando que estavam em fuga para não pagar a diária do hotel. Isso é um absurdo, pois o funcionário nos viu sair sem nossas bagagens e a ele foi entregue as chaves dos apartamentos. Teria sido esse funcionário que ligou para o proprietário nos apontando como tendo intenção de não pagar a conta", contou uma das mulheres do grupo.  "Pensamos que se tratava de um assalto. Não empreendi fugo pois fui tracada".
    Só depois das explicações sobre o que estava acontecendo é que o proprietário permitiu que elas seguissem viagem.