Páginas

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

MEMÓRIA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

AMAR o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.

Gaby Amarantos na trilha de Salve Jorge

    A paraense Gaby Amarantos garante que vai exorcizar a maldição do sucesso passageiro. Depois de embalar a novela "Cheia de Charme" com "Ex mai love", de Veloso Dias, a cantora segue na trilha de "Salve Jorge", também da Rede Globo, com "Ela tá beba doida (beba doida), de Romin Mata, ambas do disco "Treme", estreia nacional de Amarantos. Ela anunciou a nova aos paraenses invejosos com seu sucesso durante o Terruá, evento de ritmos nativos paraenses promovido pelo governo do estado.

Equipe de transição designada por Edivaldo Holanda Júnior

Roberto Coelho Rocha - Presidente. advogado formado pela Ufma. Ex-deputado federal, vice-prefeito eleito;
Delcio Rodrigues e Silva Neto-  Graduado em Ciências Contábeis, auditor  do município, lotado na Controlador Geral do Municipio;
Pedro Guedelha - Ex-superintendente do IBGE por longo período, contestado por diversas vezes pelo deputado estadual Edivaldo Holanda;
Linaldo Albino da Silva -  Nascido na Paraíba (Fagundes), 48, advogado, concorreu a cargo de vereador nas eleições de 2008, em Bacabal, pelo PTC, com bens declarados no valor de R$ 508.039,21.
Rodrigues dos Santos Marques - Professor, formado em Relações Internacionais pela LSE (London School of Economics) em Londres, MBA Gestão Empresarial pela FDC (Fundação Dom Cabral) em Belo Horizonte-MG, Mestrando em Administração Internacional pela FGV no Rio de Janeiro;
Welinton Resende Silva - Auditor da controle externo da Constroladoria Geral da União, CGU;
Felipe Camarão - Procurador Federal, ex-dirigente do PROCON/MA do governo Roseana Sarney;
Bernardo Felipe Pires Leal- Economista formado pela Ufma, auditor estadual de controle externo do TCE.

Luiz Gonzaga será homenageado com Missa do Vaqueiro em São Luís(MA)

    As homenagens ao centenário de nascimento do "rei do baião" Luiz Gonzaga em São Luís (MA) terão início no dia 28 de dezembro no largo da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Monte Castelo. A programação terá início às 18 horas com participação da banda do 24º Batalhão do Exército, executando músicas do repertório de Lua, e realização da Missa do Vaqueiro.

Na coluna do Claudio Humberto

LOBÃO DE VOLTA
O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) retoma a rotina na segunda (5), após contrair uma gripe muito forte, agravada pelo cansaço e a má alimentação, e uma pequena isquemia, que não deixou sequelas. Ficou no hospital para uma espécie de “dieta de engorda”, fortalecendo-se.

O 'JT' sai de cena - EDITORIAL O ESTADÃO

O Jornal da Tarde (JT) sai de cena hoje para entrar para a história do jornalismo brasileiro na muito rarefeita categoria das utopias realizadas.
    Foi fruto de uma conjunção de fatores tão improvável quanto a emergência da primeira onda planetária de contestação, a mobilizar toda uma geração semiconectada e que se materializava justamente na revolução da linguagem das comunicações, de um raro hiato na sucessão costumeira de crises que criaram um ambiente econômico excepcionalmente favorável ao Brasil e à indústria do jornalismo impresso, então no seu apogeu histórico, e do feliz casamento entre a vontade de inovar de uma empresa solidamente consciente do valor da função institucional, sem a qual o jornalismo não faz sentido, e a capacidade de uma geração que fez história no jornalismo brasileiro de executar esse desafio com o mais alto grau de talento e qualidade.
    Foi este o pano de fundo contra o qual intenção, acaso e necessidade, nas suas imprevisíveis tramoias dialéticas, acabaram por proporcionar se não a suspensão, ao menos um inédito afrouxamento da contradição essencial entre o meio e a mensagem; entre o ritmo do pensamento e os imperativos da indústria e da logística que delimitavam as fronteiras da qualidade possível no jornalismo impresso.
    O mais importante insumo da revolução estética, de comunicação e jornalística que foi o Jornal da Tarde foi o tempo de processamento, luxo que pouquíssimos jornalistas da presente geração alguma vez puderam desfrutar no exercício da profissão.
    Desenhado para chegar às bancas no início da tarde, o JT pôde, na primeira metade de sua vida, dar-se ao luxo de funcionar na velocidade das ideias e concentrar-se com o necessário vagar no tratamento dos fatos, na avaliação do seu significado e na sua apresentação em imagens e palavras nunca antes tão cuidadosa e competentemente trabalhadas na história da imprensa brasileira.
E o efeito foi brilhante. Enquanto reformava o passado, o JT pôs também um pé no futuro ao reinterpretar a essência do jornalismo, que é a função de captar os pleitos difusos da sociedade, interpretá-los, dar-lhes forma legível e, assim, precipitar reformas, ao saltar da fronteira então estabelecida da mera crítica e da sugestão para o território ainda virgem da mobilização direta do público e da interferência física sobre o aparelho de decisão política nas suas memoráveis campanhas.
    No momento em que não só o jornalismo, ferramenta essencial da democracia, mas o pensamento escrito como um todo se debatem novamente numa crise que é, essencialmente, uma crise universal de desajuste de velocidades, vale a pena nos determos mais uma vez nesse aspecto que, para o bem e para o mal (quando a vantagem do tempo de processamento lhe foi suprimida), definiu a história e a trajetória do Jornal da Tarde.
A inteligência humana e a civilização só puderam se desenvolver quando o sucessor do macaco se organizou o bastante para não ter mais de dedicar 100% do seu tempo a correr atrás de comida ou fugir dos predadores. Era este o mundo que lhe tinha sido dado.
    Passados 200 mil anos de luta, vamos, de certa forma, recriando, agora voluntariamente, aquela mesma situação. E as modernas ferramentas de comunicação estão no centro desse estranho processo de regressão.
    A submissão acrítica ao fascínio da velocidade sem rumo devolve a humanidade a uma crescente incapacidade de pensar e vai reduzindo a vida a uma sucessão de reações automatizadas de sobrevivência onde somos nós que, em bando, servimos às máquinas e não elas que nos acrescentam à individualidade, à segurança e ao conforto material ou espiritual.
    Superar a barbárie e dar a cada homem as rédeas do seu próprio destino é o objetivo da democracia. O jornalismo está a serviço dela e esta, há 137 anos, tem sido a casa do jornalismo.
    É nossa a responsabilidade, agora discutindo o papel central que nós próprios temos tido na construção dessa nova Babel, de contribuir para deter essa voragem e devolver aos homens o grau possível de controle sobre suas vidas.
   O JT fez parte desta obra ao abrir novos caminhos. Cabe-nos continuar a percorrê-los.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA:Frota do Maranhão ultrapassa marca de 1 milhão de veículos
O Imparcial: Disputa verbal
Região
Jornal do Commercio:Governo vê falha humana no apagão
Meio-Norte:HU começa a atender e será inaugurado dia 9
O Povo:UFC quer 80% das cotas para estudantes pobres
Nacional
Correio Braziliense:Drible na lei acelera carteira de motorista
Estadão:‘Não faço toma lá dá cá’, diz Haddad sobre apoios
Estado de Minas:Obras de Confins estão nove meses atrasadas
Folha:Um policial é morto a cada 32 horas no Brasil
O Globo:A metrópole ilhada – NY: sem metrô, no escuro e alagada após o furacão
Valor:Múltis brasileiras refreiam a expansão internacional
Zero Hora:A tempestade de US$ 45 bilhões

Crise entre jornalistas e gerente regional da TV Brasil antecipa estreia do Repórter Maranhão

    Há uma outra versão sobre o episódio envolvendo jornalistas da TV Brasil (antiga TVE no estado) que acabou antecipando a estreia do Repórter Maranhão, programa de jornalismo em novo formato adotado pela rede no país.
    Segundo o gerente regional da TV Brasil no Nordeste, Beneti Nascimento, há falta de compromisso com a verdade nas notícias veiculadas pela internet de fonte apócrifa sobre o afastamento dos jornalistas Elda Borges e Agostinho Silva, respectivamente apresentadora e diretor de jornalismo interino da TV. Eles foram desligados da TV Brasil depois de, por conta e risco assumidos, suspender a apresentação do jornal da televisão pública na quinta-feira da semana passada. A causa do conflito entre o gerente e os jornalistas teria sido uma matéria premeditadamente pautada para benefciar o prefeito João Castelo (PSDB) na corrida eleitoral, véspera do segundo turno da eleição.
    Alertados pelo gerente regional, os jornalistas se posicionaram como proprietários do horário, regalia que desfrutavam até cinco meses atrás. A insurreição advém da ligação familiar de Agostinho com o prefeito Castelo.
    Elda Borges e Agostinho Silva chegaram a se reunir na manhã de segunda-feira, 29, com o diretor geral de jornalismo da TV Brasl,  Eduardo Castro que veio a São Luís com a missão de aparar arestas e avalizar a medidas de Beneti Nascimento.
     O gerente regional manteve na tarde de segunda um encontro com a direção estadual do Sindicato do Servidor Público Servidores Públicos Federais, Sindisep. Na ocasião esclareceu à presidente do Sindicep, medidas adotadas, como revista de veículos de funcionários, entre outras com único propósito de colocar a casa nos eixos. Nascimento relatou à direção do sindicato que existem inúmeros boletins de ocorrências, comprovando  furtos no interior da TV Brasil no Maranhão. Daí entender que a medida, reconhecidamente radical e constrangedora, ser necessária e respaldada na legalidade. "Não podemos passar por mais um vexame de termos entrevistados sendo vítimas de furtos nas dependências da repartição pública", afirma Benedito Nascimento.
    Todos os fatos foram relatados ao diretor geral da TV Brasil que aproveitou a viagem a São Luís para insuflar o jornalismo  colocando no ar a primeira entrevista do prefeito eleito Edivaldo Holanda na televisão ainda no domingo.

7ª Mostra Sesc Guajajara de Artes - Programação desta terça,30

9 h – Intervenção Artística e Instalação
Terminais de Integração: Praia Grande e Cohama
9h – Exposição Itinerante nas escolas

9h – CineSesc nas escolas
12h – Apresentação no Sesc Deodoro
  1. 1. Projeto Deguste Som – Restaurante Sesc Deodoro
  2. 2. Teatro Lambe Lambe “A Caixa” - Cia Arte de Doi2/MAÁrea de Vivência
  3. 3. Espetáculo de dança “Encanto” – Pulsar Cia. de Dança/MA Área de Vivência
14h - Sesc Instrumental para a Educação Infantil/Sesc Área de Vivência

14h30 – Sesc Instrumental para a Educação Infantil/Sesc Área de Vivência

15h - CineSesc para escolares (exibições no Cine Praia Grande)

17h – Performance Aérea “Mirage”- Ariadne no céu da Cidade – Sandra Miyazawa/SP – Praça Nauro Machado

17h30 – Espetáculo circense “É Nóis na Xita” – Grupo Namakaca/SP – Praça Nauro Machado

19h 30 – Espetáculo teatral “Pão com Ovo” – Cia. Santa Ignorância/MA - Teatro João Vale
(obs. Somente para comerciários)

20h – Espetáculo teatralAna do Maranhão”– Abluir Produções Artísticas/MA - Teatro Alcione Nazareth

21h – Espetáculo teatral “Enquanto Shakespeare não vem” – Grupo Cordão do Teatro/MA – Odeon Sabor e Arte

22h – Show “Sarau Cerol” – Celso Borges + Beto Ehongue/MA – Odeon Sabor e Arte

Deputados exaltam a realização do sonho de Luiz Rocha

    O discurso de mudança no Maranhão passa pela redefinição do sentido de oligarquia e genealogia política. Vejamos um exemplo de non sense político: A deputada estadual Graça Paz (PDT), ex-secretária municipal de governo da administração João Castelo (PSDB),  e o deputado estadual André fizeram eco nesta segunda-feira, 29, na tribuna da Assembleia Legislativa às palavras proferidas pelo vice-prefeito eleito de São Luís, Roberto Rocha (PSB),  no calor das comemorações da vitória nas urnas no domingo,28, à noite.
     Paz disse que o "eterno governador Luiz Rocha" certamente estaria "ao lado do Pai", muito satisfeito por ver "aqui na terra" o encaminhamento que sua família está dando na política do Maranhão. No estado a oposição se baliza pela crítica ao poder oligáquico mais longevo do país, sob o comando do senador José Sarney (PMDB-AP).
    "Quando vejo lá em Balsas o seu filho eleito prefeito (Rochinha), aqui em São Luís, na nossa capital o seu neto eleito vereador (Roberto Rocha Júnior) e ontem o seu filho Roberto Rocha, vice-prefeito da nossa capital, me sinto muito feliz de ver sua família continuando o seu trabalho aqui na terra, aqui no nosso Estado do Maranhão", discursou a mulher do ex-secretário municipal de Trânsito e Transporte, Clodomir Paz.
    André Fufuca, jovem deputado em primeiro mandato eleito pelo PSDB, hoje filiado ao PSD que no Maranhão está sob o comando da deputado federal Nice Lobão,  lembrou do maior sonho do "nosso saudoso governador Luiz Rocha, eterno governador", que era ver seu filho mais velho administrar a cidade de Balsas e ver Edivaldo Holanda pai prefeito de São Luís. Concluiu seu discurso o afirmando que "Por onde ele (Luiz Rocha) estiver, está muito alegre e contente com o encaminhamento que a vida deu" aos descendentes. Filho do ex-secretário de Minas e Energia do terceiro mandato de Roseana Sarney, filha do Senador José Sarney,  Fufuca integra o Bloco Parlamentar pelo Maranhão de sustentação ao governo.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
Jornal Extra:"Ela lá e eu cá"
O Estado do MA:Edivaldo Holanda Júnior já prepara equipe de transição
O Imparcial: Edivaldo anuncia equipe de transição e parceria com Estado
Região
Jornal do Commercio:RioMar chega com até 9 mil empregos
Meio-Norte:Firmino faz transição e Elmano toca obras
O Povo:Via Expressa - Prefeitura assumira desapropriação
Nacional
Correio Braziliense:O dia em que Sandy parou Nova York
Estadão:Haddad planeja aprovar reformas já no 1º semestre
Estado de Minas:Hora de (voltar a) trabalhar
Folha: Onda de mudança marca a eleição nas grandes cidades
O Globo:O recado das urnas – Norte-Nordeste derrota PT e reanima oposição
Valor:Plano prevê investimentos de R$ 43 bilhões em portos
Zero Hora:Mais roubos de carro e menos homicídios no RS

O Dia do Livro em um país de poucos leitores

* Ednilson Xavier
    Neste dia 29 de outubro comemoramos o Dia Nacional do Livro, criado em 1810, quando a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil e então fundada a Biblioteca Nacional. De lá pra cá muita coisa mudou, a leitura e o saber que eram disponibilizados apenas para os mais privilegiados chegou a todos e a paixão pela leitura ainda persiste, com o mesmo entusiasmo e com o acesso muito mais democrático. Mas muito ainda temos pela frente.
    Temos debatido nos últimos meses os índices de leitura apresentados pelas as mais diversas entidades relacionadas ao livro. Em todas elas constatamos o decréscimo no número de leitores em nosso país. O compromisso do livreiro com a sociedade a qual ele atua, o leva sempre a perguntar: o que fazer?, que atitudes devemos tomar diante desses preocupantes índices? Extrapolando o compromisso do livreiro o que nós, sociedade civil, devemos fazer para transformar essa realidade cultural da nossa cidade? É nítido que a concentração do mercado editorial e livreiro nos grandes centros faz com que diversas cidades brasileiras não tenham acesso ao livro com tanta facilidade.
    Se essa não é a única causa, com certeza essa concentração está também na raiz dos baixos índices de leitura em nosso país.É nesse sentido que se faz necessário a realização de eventos literários em seus mais diferenciados portes. A ideia de se dar mais acesso à leitura aos quatro cantos do país é, sem dúvida, uma atitude para ser aplaudida.
    A ANL - Associação Nacional de Livrarias apoia estes evento, pois entendemos que os eventos literários são oportunidades singulares para o intercâmbio entre o universo da palavra impressa e digital e sua comunidade em todos os seus setores, mas principalmente, o educacional." E, estar presente nos principais eventos culturais ligados ao livro, é uma atividade que deve fazer parte do dia-a-dia do livreiro.Cada feira, cada bienal, deve ser entendida como oportunidade única de fomento à leitura e consequente divulgação da sua Livraria, editora ou distribuidora para o público local.
    Pesquisas localizadas constatam que quando uma Feira de livro chega a uma determinada região, existe de imediato uma maior procura pelo livro e consequentemente estímulo a abertura de novas Livrarias.Os ganhos com a realização da feira são visíveis e ampliam muito o potencial tanto do mercado editorial, como também do mercado livreiro local. Sabendo aproveitar os bons relacionamentos estabelecidos com suas respectivas editoras parceiras, o livreiro estabelecido na cidade em que se realiza a feira, poderá fortalecer e muito a sua ligação com o leitor. Não há dúvida de que o fortalecimento dessa conexão com o leitor pode contribuir para que possamos melhorar nossos índices de leitura, elevando-os para patamares muito mais elevados.
* Ednilson Xavier, executivo na área de livrarias há 32 anos é presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL). www.anl.com.br

Ministério das Cultura divulga relação do eleitos no MA para o Conselho Nacional de Politica Cultura

    William Moraes Corrêa, João da Cruz Atenas, Raimundo Muniz Carvalho, e Michelle Silva Pinto e Carlos Weelington Soares Martins foram eleitos pela representarem o Maranhão no Conselho Nacional de Política Cultural, CNPC, que acontece entre 21 e 23 de novembro, em Brasília.
    A votação aconteceu entre 18 e 23 de outubro através da plataforma virtual . Eles vão representar o estado nos segmentos culturais das Culturas populares e de Livro, Leitura e Literatura.Dos eleitores validados pelo Conselho Nacional de Política Cultura, 2.347 paerticiparam da escolha dos 444 delegados titulares e 10 suplentes, correspondendo a 81,9% do universo. Eles vão participar como membros dos 17 colegiados setoriais que participarão do plenário do CNPC.
 
Delegados do MA no Conselho Nacional de Política Cultural:
William Moraes Corrêa, João da Cruz Atenas e Raimundo Muniz Carvalho-Fórum Nacional Setorial Culturas Populares
Michelle Silva Pinto e Carlos Wellington Soares Martins-Fórum Nacional Setorial Livro, Leitura e Literatura





Jornalismo, âncora da democracia - CARLOS ALBERTO DI FRANCO

As virtudes e as fraquezas dos jornais não são recatadas. Registram-nas fielmente os sensíveis radares dos leitores. Precisamos, por isso, derrubar inúmeros desvios que conspiram contra a qualidade dos jornais.
    Um deles, talvez o mais resistente, é o dogma da objetividade absoluta. Transmite, num pomposo tom de verdade, a falsa certeza da neutralidade jornalística. Só que essa separação radical entre fatos e interpretações simplesmente não existe. É uma bobagem.
Jornalismo não é ciência exata e jornalistas não são autômatos. Além disso, não se faz bom jornalismo sem emoção. A frieza não é humana e, portanto, é antijornalística. A neutralidade é uma mentira, mas a isenção é uma meta a ser perseguida. Todos os dias. A imprensa honesta e desengajada tem um compromisso com a verdade. E é isso que conta.
Mas a busca da isenção enfrenta a sabotagem da manipulação deliberada, a falta de rigor e o excesso de declarações entre aspas.
     O jornalista engajado é sempre um mau repórter. Militância e jornalismo não combinam. Trata-se de uma mescla talvez compreensível e legítima nos anos sombrios da ditadura, mas que, agora, tem a marca do atraso e o vestígio do sectarismo.
    O militante não sabe que o importante é saber escutar. Esquece, ofuscado pela arrogância ideológica ou pela névoa do partidarismo, que as respostas são sempre mais importantes que as perguntas. A grande surpresa no jornalismo é descobrir que quase nunca uma história corresponde àquilo que imaginávamos.
    O bom repórter é um curioso essencial, um profissional que é pago para se surpreender. Pode haver algo mais fascinante? O jornalista ético esquadrinha a realidade, o profissional preconceituoso constrói a história.
    Todos os manuais de redação consagram a necessidade de ouvir os dois lados de um mesmo assunto. Trata-se de um esforço de isenção mínimo e incontornável. Mas alguns desvios transformam um princípio irretocável num jogo de cena.
    Matérias previamente decididas em guetos engajados buscam a cumplicidade da imparcialidade aparente. A decisão de ouvir o outro lado não é sincera, não se fundamenta na busca da verdade. É uma estratégia. O assalto à verdade culmina com uma tática exemplar: a repercussão seletiva. O pluralismo de fachada convoca, então, pretensos especialistas para declararem o que o repórter quer ouvir. Personalidades entrevistadas avalizam a "seriedade" da reportagem. Mata-se o jornalismo. Cria-se a ideologia.
    É necessário cobrir os fatos com uma perspectiva mais profunda. Convém fugir das armadilhas do politicamente correto e do contrabando opinativo semeado pelos profetas das ideologias.
    A precipitação e a falta de rigor são outros vírus que ameaçam a qualidade da informação. A manchete de impacto, oposta ao fato ou fora do contexto da matéria, transmite ao leitor a sensação de uma fraude.
    Mesmo assim, os jornais têm prestado um magnífico serviço no combate à corrupção e na construção da democracia. Alguém imagina que o saldo extraordinário do julgamento do mensalão teria sido possível sem uma imprensa independente? Os réus do mensalão podem fazer absurdas declarações de inocência, desmentidas por um conjunto sólido de provas. Podem até mesmo manifestar desprezo pelas instituições da República. Para o ex-presidente Lula, por exemplo, o povo não está interessado no mensalão, mas no desempenho do Palmeiras. A declaração, lamentável, pode até corresponder ao atual estágio da consciência política de grandes parcelas da sociedade. Mas o julgamento do mensalão, ao contrário do que pensa Lula, vai mudar muita coisa. Vai, sobretudo, dar um basta ao pragmatismo aético que tanto mal tem feito ao Brasil.
O mensalão, que Lula pateticamente insiste em dizer que não existiu, não foi uma invenção da imprensa. Foi o resultado acabado de uma trama criminosa articulada no seu governo. A imprensa apenas cumpriu o seu papel de denúncia e de cobrança. É sempre assim. Foi assim com Fernando Collor. E será assim no futuro. Jornais de credibilidade oxigenam a democracia. As tentativas de controle da mídia, abertas ou disfarçadas, são sempre uma tentativa de asfixiar a liberdade.
    A democracia reclama um jornalismo vigoroso e rigoroso. Recentemente, Arthur Sulzberger Jr., chairman e publisher do jornal The New York Times, em entrevista a O Estado de S. Paulo, sublinhou a importância de uma marca de credibilidade, independentemente da plataforma informativa: "A tradição é a maior qualidade do nosso jornalismo. É a maneira como as coisas são vistas, é a precisão de investigar, são os core values com que trabalhamos. Queremos continuar fazendo algo em que se pode confiar. Mudar para o mundo digital significa apenas contar com novas ferramentas para fazer exatamente o mesmo. A experiência diária do jornalismo não muda, é essencialmente única".
    É isso aí. Num momento de crise no modelo de negócio, evidente e desafiante, o que não podemos é perder o norte. E o foco é claro: produzir conteúdo de alta qualidade técnica e ética. Só isso atrairá consumidores, no papel, no tablet, no celular, em qualquer plataforma. E só isso garantirá a permanência da democracia. Por isso governos autoritários, apoiados em currais eleitorais comprados ao preço da cruel perenização da ignorância e, consequentemente, da falta de senso crítico, investem contra a imprensa de qualidade e contra os formadores de opinião que não admitem barganha com a verdade.
    O  jornalismo tropeça em armadilhas. Nossa profissão enfrenta desafios, dificuldades e riscos sem fim. E é aí que mora o desafio.
Do Estadão

Edivaldo Holanda Jr. preferiu comemorar na rua que na Imagine

    O publicitário Evilson Almeida, timoneiro da Imagine, empresa que fez a campanha de Edivaldo Holanda Jr. no primeiro e segundo turnos das eleições municipais deste ano em São Luís, mensurou a mudança de pensamento na noite de comemoração da vitória da coligação "Muda São Luís".
    Almeida se juntou à massa que ocupou a avenida Colares Moreira, no bairro do São Francisco, na noite de domingo, sem merecer citação de méritos pelo locutor de plantão no trio da mudança. Saiu sozinho do local. Muito diferente do que aconteceu em 2006 na campanha de Jackson Lago (PDT) para governador do estado, quando a Imagine foi o qg da comemoração da vitória da Frente de Libertação, logo após o anúncio da derrota de Roseana Sarney (PMDB) pelo TRE-MA.

Turma da SECOM-MA sofre derrota no Amapá

    O secretário de Comunicão do governo do Maranhão, Sérgio Macedo, e a adjunta da pasta, Carla Georgina, suspendem nesta segunda-feira,29, a "licença-prêmio" concedida pela governadora Roseana Sarney (PMDB), para participar da campanha eleitoral no Amapá, estado pelo qual o pai, senador José Sarney (PMDB), cumpre mandato até 2014.
    A equipe da Secretaria de Estado de Comunicação do governo do Maranhão retorna do Macapá (AP) com a derrota na bagagem. Sérgio Macedo e Carla Georgina se deslocaram para a capital amapaense para integrar a equipe da campanha pela releição do prefeito Roberto Góes (PDT), apoiado pelo senador José Sarney.
    Góes foi derrotado no segundo turno por Clécio Luiz (PSOL), apoiado pelo senador Rudolphe Rodrigues, muso da CPI do Cachoeira, que em Brasília mantém relações fraternais com o senador Sarney.

PREFEITOS ELEITOS DAS CAPITAIS DO BRASIL

REGIÃO NORDESTE
São Luís(MA) - Edivaldo Holanda Jr. (PTC) - 56,03%
Teresina(PI) – Firmino Filho (PSDB) - 51,54%
Fortaleza(CE) – Roberto Cláudio (PSB) - 53,02%
Recife(PE) - Geraldo Júlio (PSB) - 51,15%
João Pessoa(PB) – Luciano Cartaxo (PT) - 68,13%
Natal(RN) - Carlos Eduardo (PDT) - 58,31%
Salvador(BA) - ACM Neto (DEM) - 53,51%
Aracaju(SE) - João Alves (DEM) - 52,72%
Maceió(AL) - Rui Palmeira (PSDB) - 57,41%

REGIÃO SUDESTE
São Paulo(SP) - Fernando Haddad (PT) - 55,57%
Rio de Janeiro(RJ) - Eduardo Paes (PMDB) - 64,60%
Belo Horizonte(MG) - Márcio Lacerda (PPSB) - 52,69%
Vitória(ES) - Luciano Resende (PPS) - 52,73%

REGIÃO SUL
Curitiba(PR) - Gustavo Fruet (PDT) - 60,65%
Florianópolis(SC) - César Souza Júnior (PSD) - 52,64%
Porto Alegre(RS) - Fortunati (PDT) - 65,22%

REGIÃO CENTRO-OESTE
Palmas(TO) - Carlos Amasthaa (PP) - 49,65%
Goiânia(GO) - Paulo Garcia (PT) - 57,68%
Campo Grande(MS) – Alcides Bernal (PP) - 62,55%
Cuiabá(MT) – Mauro Mendes (PSB) - 54,65%

REGIÃO NORTE
Belém (PA) - Zenaldo Coutinho (PSDB) - 56,61%
Manaus(AM) – Arthur Virgílio (PSDB) - 65,95%
Rio Branco(AC) – Marcus Alexandre (PT) - 50,77%
Porto Velho(RO) - Dr. Mauro Nazif (PSB) - 63,03%
Macapá(AP) - Clécio Luiz (PSOL) - 50,59%
Boa Vista(RR) - Tereza (PMDB) - 39,26%

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
Aqui-MA:Edivaldo Júnior é novo prefeito
O Estado do MA:Edivaldo Júnior eleito
O Imparcial: Edvaldo eleito
Região
Jornal do Commercio:Maior festa para PT, PSB e DEM
Meio-Norte:Em Teresina, a vitória tucana mais apertada
O Povo:Sr. Prefeito. Quem é...A eleição...Cenário...
Nacional
Correio Braziliense:PT leva São Paulo e teme avanço do PSB
Estadão:Haddad é o novo prefeito de SP em vitória pessoal de Lula
Estado de Minas:Uma virada dois turnos e três partidos
Folha:Haddad é eleito prefeito de SP; poder se fragmenta pelo país
O Globo:Eleições 2012 – Partidos ficam sem hegemonia nas capitais
Valor: Eleição dá ao PT gestão de R$ 77 bi
Zero Hora:2º turno – Lula emplaca Haddad com 56% dos votos

Câncer versus Libra disputam nas urnas em São Luís

    No zodíaco a disputa eleitoral em São Luís reúne candidatos do signo de Câncer (Edivaldo Holanda Jr.-1º de julho de 1978) e Libra (João Castelo - 19 de outubro de 1937).
    De acordo com os astrólogos, o caráter de um canceriano é o menos claro de todos os signos do zodíaco. Um canceriano pode ser de tímido e aborrecido a brilhante e famoso. Os cancerianos são conservadores e adoram a segurança e o calor do lar. De fato, para os homens de Câncer o lar é como um ninho, um refúgio para onde ir quando o estresse do trabalho é demasiado. A casa de um canceriano tende a ser seu refúgio pessoal mais do que uma vitrine para deslumbrar aos demais.
   Segundo o horóscopo, os librianos são indecisos e facilmente influenciados por terceiros. Podem mudar de opinião facilmente e ser muito condescendentes.O lado negativo de um libriano é sua frivolidade, facilmente muda de opinião ou de lealdade. Não gostam da rotina e muitas vezes lhes falta capacidade para enfrentar os outros. Adoram o prazer, e isto lhes pode levar a cometer certos excessos na vida. São muito curiosos, o que pode ser um virtude, se o investem em descobrir novas coisas, mas também um defeito, se lhes leva a meter-se na vida ou nos assuntos dos outros.

"Avenida Brasil" - Ferreira Gullar

Pretenderia o autor nos convencer de que quem não se torna bandido é babaca? Seria uma péssima lição
    Faz muitos anos que uma novela de televisão não desperta tanto interesse do público noveleiro quanto esta "Avenida Brasil", cujo derradeiro capítulo foi ao ar na noite de sexta-feira, 19 deste mês.
    De fato, a novela conquistou não apenas os aficionados do gênero, como muito mais gente, até mesmo quem nunca assiste a novelas. A coisa chegou a tal ponto que, segundo foi noticiado, a presidente Dilma determinou o adiamento do comício pela eleição de Haddad, em São Paulo, que deveria realizar-se na noite daquela sexta-feira, temendo que não fosse quase ninguém.
    Outro indício, jamais registrado antes, desse interesse pela novela de João Emanuel Carneiro foi o pique de consumo de energia elétrica, logo após a exibição dos capítulos finais. É que o pessoal deixava de fazer qualquer coisa -desde cozinhar até tomar banho ou ligar o computador- para só fazê-lo após o fim do capítulo. A novela interrompia o curso da vida. Isso foi o que ouvi de um repórter de televisão.
    Qual a razão de tanto sucesso, admito não saber ao certo. Imagino muitas explicações mas, se arrisco uma delas, diria que é o tipo de dramaturgia adotado pelo autor. Uma das características do gênero é a morosidade da ação dramática, que resulta numa série de outras consequências.
    A razão disso é que a novela tem que durar meses, o que obriga a um número fantástico de capítulos -esta, de que falamos aqui, teve nada menos que 179, transmitidos durante sete meses.
    Defendo a tese de que toda dramaturgia não dura mais que uma hora e meia a duas horas. Essa é a duração de quase todos os filmes e peças teatrais. Não existe dramaturgia para durar sete meses.
    Em função disso, os nossos telenovelistas são obrigados a criar histórias paralelas, que se mesclam à história principal, tudo com o propósito de fazer com que a novela dure tanto. Isso, como já disse, faz com que a ação dramática se torne prolixa e lenta.
    Essa lentidão não houve na "Avenida Brasil". Pelo contrário, nela, a ação dramática era sempre intensa, e isso se deveu ao fato de que, a cada capítulo, inesperados conflitos surgiam envolvendo os diferentes núcleos e os muitos personagens.
    O preço pago pelo autor, por lançar mão de tais recursos, foi a implausibilidade de certas situações e a incoerência de atitude dos personagens, mas que João Emanuel, com sua competência, conseguiu muitas vezes superar, ganhando pelo menos a tolerância do telespectador.
    É certo que, apesar dessa originalidade, em comparação com a forma dramatúrgica comumente adotada nas telenovelas, João Emanuel também se valeu de um recurso usado por todos os teledramaturgos desde o sucesso obtido pela vilã Odete Roitman (1988). Não por acaso, a execrável Carminha se tornou a principal agente da ação dramática de "Avenida Brasil".
    Neste ponto, esta novela só difere das demais pelo grau de vilania e crueldade que atribuiu à personagem. Aliás, nisto, ela é quase imbatível, já que quase todos os personagens são de uma sordidez sem limites. Com a agravante de que os que escapam disso -que não matam, não traem, não subornam nem se deixam subornar- são idiotas ou tolos, como Tufão, marido de Carminha, o corno manso por excelência.
    Para minha surpresa, ouvi num debate de televisão que o êxito de "Avenida Brasil" se deve ao fato de ser ela o retrato verdadeiro da nossa sociedade. Se isso é correto, moro em outro país sem o saber, já que as pessoas com quem convivo e as famílias que conheci ao longo de minha vida -e bota vida nisso- nem de longe se parecem com os personagens criados por nosso brilhante teledramaturgo.
    Certamente li nos jornais e ouvi contarem histórias escabrosas, implicando traições, homicídios e falcatruas, mas nunca na escala em que nos mostrou a novela, onde todo mundo é bandido ou babaca. Pretenderia o autor nos convencer de que quem não se torna bandido é babaca? Seria uma péssima lição.
    Mas não se trata disso. Novela é ficção, não é a realidade, nem poderia ser. Como se sabe, a arte existe porque a vida não basta. E os bons sentimentos não dão boa dramaturgia. Haja vista o último capítulo da novela.

Na coluna do Claudio Humberto

“Os eleitores estão cansados de tanta sacanagem”
Deputado Romário (PSB-RJ) mostrando que também é um craque no palanque

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
Jornal Pequeno:São Luís vai às urnas para eleger Castelo ou Edivaldo
O Estado do MA:Eleitorado escolhe hoje o novo prefeito de São Luís
Região
Jornal do Commercio:Térmica para evitar apagão
Meio-Norte:Exigindo mais saúde, teresinense vai às urnas
O Povo:2º turno emocionante
Nacional
Correio Braziliense:Largada para 2014
Estadão:Polarização nacional acirra campanha de Haddad e Serra
Estado de Minas:Perigo azul
Folha:Haddad será eleito, diz Datafolha
O Globo:A Justiça tarda – Prisão de mensaleiros não sai antes de maio de 2013
Zero Hora:496 veículos roubados em setembro em Porto Alegre

sábado, 27 de outubro de 2012

Prefeito de Imperatriz demite professora que publicou no facebook foto de escola alagada

Após divulgar fotos em que mostra estudantes tendo que usar guarda-chuvas dentro de sala de aula em escola do ensino municipal de Imperatriz (MA), a professora Uiliene Araújo Santa Rosa, relatou em seu perfil no Facebook ter sido demitida pela Secretaria de Educação do município
Foto: Facebook/Reprodução

A professora disse que inicialmente divulgou as imagens sem identificar a instituição de ensino, para preservar os alunos, mas mesmo assim foi afastada de seu cargo
Foto: Facebook/Reprodução 
Uiliene publicou uma imagem que mostra o chão da sala de aula completamente alagado
Foto: Facebook/Reprodução

 4 de 6 
Nesta foto a professora busca mostrar as condições nas quais se encontravam o telhado de uma das salas de aula. Mesmo com pouca nitidez, é possível ver os buracos
Foto: Facebook/Reprodução

Nesta publicação, feita na sexta-feira, Uiliene afirma que teve seu contrato de professora municipal encerrado devido à publicação das imagens
Foto: Facebook/Reprodução

Em uma publicação feita neste sábado no facebook, a professora diz que abaixo assinado feito por alunos a seu favor desapareceu e que estudantes estão sendo pressionados
Foto: Facebook/Reprodução

No Painel da Folha

Luz de velas Imperatriz (MA), cidade do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), internado em São Paulo desde a semana passada, ficou no escuro duas vezes em menos de 30 dias atingida por apagões. A cidade é porta de entrada da Amazônia Legal.
Por Vera Magalhães
PS- O ministro Edison Lobão é natural de Mirador, no Maranhão

Na coluna do Claudio Humberto

NO SENADO, CULPA PODE SER DO GABINETE AZARENTONo Senado, o gabinete nº 1 da ala “Filinto Müller” não dá sorte aos ocupantes. Seu titular, senador Humberto Costa (PT-PE), perdeu no Recife e seu chefe de gabinete, Antonio Soares (PT), ficou em terceiro na disputa pela prefeitura de Barra do Corda (MA), com apenas 64 votos (0,16% do total). O segundo mais votado, do PTdoB, somou 17.790 e o vencedor, Eric Costa (PSC), teve 22.577 (55,8% do total).

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
Aqui-MA: "Sururu na escola"
O Estado do MA:Edivaldo Jr. e Castelo saem otimista do último debate
Região
Jornal do Commercio:Risco de novos apagões
Meio-Norte:Cresce clima de tensão entre Elmano e Firmino
O Povo: Novo apagão?Governo admite que sistema elétrico não é confiável
Nacional
Correio Braziliense:Defesa Civil vê risco em prédios da asa norte
Estadão:Governo admite falha e não sabe motivo de novo apagão
Estado de Minas:Reféns das cargas perigosas
Folha:Novo apagão atinge 11 estados
O Globo:Mensalão: procurador pede passaporte de condenados
Zero Hora:Apagão de energia. Apagão de gasolina

Programação da Mostra SESC Guajajara de Artes deste sábado,27





Intervenção Artística e Instalação
Local: Terminais de Integração: Praia Grande, Cohab e Cohama
Horário: 9h
17h – “VILA TARSILA” – Palco Giratório/ espetáculo de dança infantil – Teatro Arthur Azevedo
18h – “A LENDA DA SERPENTE – CANTATA POPULAR” – Bumba Ópera/MA – Teatro Alcione Nazareth
20h – “CAIS DA SAGRAÇÃO” – Miramundo-MA – Teatro João do Vale
20h – Show com TÁSSIA CAMPOS– Teatro Municipal Cine Roxy
21h – Cine SESC: Mostra Vicent Price – Cine Praia Grande


 
Programação sujeita a alterações
Para mais informações sobre a 7ª edição da Mostra Sesc Guajajara de Artes, basta acessar o blog do evento:http://mostrasescguajajaradeartes.blogspot.com/ ou o Twitter: @SescGuajajara.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Programação da Mostra SESC Guajajara de Arte desta sexta-feira,26


Intervenção Artística e Instalação
Local: Terminais de Integração: Praia Grande, Cohab e Cohama
Horário: 9h
Intervenção no SESC Deodoro
Horário: 12h
Projeto Deguste Som – Restaurante Sesc Deodoro
“A CAIXA”/Cia Arte de Doi2 – Área de Vivência
“CHITA, BATUQUE E FILÓ, Ó”/Afrôs – Área de Vivência
20h - “O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas”/ Palco Giratório/Teatro João do Vale
21h – Show Banda Megazines/MA – Praça Nauro Machado
22h – Show Banda KAOLL/SP – Praça Nauro Machado
23h – Cine SESC: Sessão Maldita- “Mostra Vicent Price” – Cine Praia Grande

Três pesquisas devem ainda medir intenção de votos em Edivaldo Holanda Jr. e Castelo no segundo turno

    Três pesquisas registradas na Justiça Eleitoral têm autorização para serem divulgadas nesta sexta-feira, 27, dois dias antes do segundo turno das eleições para prefeito. Duas delas foram contratadas pela Empresa Pacotilha SA, editora do jornal O Imparcial: as empresas MM Machado e Lino Emiliano Praseres Silva.A terceira, do Ibope Inteligência Pesquisa e Consultoria LTda. foi contratada pela Televisão Mirante Ltda.

Diretor da TVE provoca ira dos servidores acostumados à sombra e água perrier

    O gerente regional da EBC e diretor de jornalismo da TV Brasil no Maranhão, Ebenézer Nascimento, enfrenta uma guerra interna na estatal. Desde que assumiu a direção da televisão, o diretor tenta dar ordem à casa com hábitos nada republicanos.
    Nos primeiros dias de trabalho, após constatar uma folha santa povoada de fantasmas, Ebenézer chamou à catraca os bonitinhos que recebiam dinheiro para nada fazer. Houve até mesmo um episódio antológico. Determinado fantasma apresentou-se ao diretor informando-o que estava em casa, mas pronto para atender qualquer chamamento ao trabalho. Sem cerimônia, o dito cujo considerava a situação nos conformes da normalidade funcional estabelecida na televisão da Empresa Brasileira de Comunicação. Fundada pelo então governador José Sarney a TVE era uma mãe para os asseclas do senador.
    Os servidores agora acusam Nascimento de assédio moral. Imputam a ele outras irregularidades na condução do cargo, como humilhações cotidianas e abuso de autoridade, entre outros resmungos. Apelam para os sindicatos e outros padrinhos mais influentes para manterem tudo como d´antes na terra de abrantes.
     Para quem estava acostumado a suspender o jornalismo em feriados, dias santos e efemérides quaisquer, o diretor jamais seria bem-vindo. Façam um teste meritório: peçam a esses vetustos senhores e senhoras para monstrarem seus contracheques sem descontos, que a coisa desanda é certo. Não entendem eles que o órgão é público, acostumados à confusão entre público e apaniguados.
    Na TVE a oligarquia Coelho compartilha o poder com outros renomados da nossa briosa sociedade. Há também alguns Launde que por décadas têm as mordomias custeadas pelo erário, sem dar expediente, e outros de nomes mais comuns. Pela janela entrou um feixe e uma carrada de "funcionários" que ali encontrou o nirvana. Que Ebenézer não é bom para eles, era de se esperar. Por outro lado, não custa estabelecer uma relação de urbanidade, já que de chibata o Maranhão está repleto.
 

MUSEU DE TUDO: Saga de Luiz Gonzaga na dedicatória de Dominique Dreyfus

Francesa de Poitiers, neta de pernambucanos, Dominque Deyfuss veio a primeira vez ao Maranhão para fazer o lançamento do livro - Vida de Viajante - A saga de Luiz Gonzaga, livro da coleção Ouvido Musical da editora 34.A francesa formada em Sorbone desembarcou em São Luís em pleno início de junho, quando as fogueiras crepitam e as toadas varam a noite. Foi recepcionada por Valdelino Cécio, homem de todas as artes de raiz. Com ela travei uma conversa amena no restaurante xique-Xique, no bairro do São Francisco.
    Desprovida da temperamento fleumático e previsível entre os intelectuais do Velho Mundo, Dominique Dreyfuss retornaria à cidade anos depois em pleno Festibal Internacional de Música para lançar O violão vadio de Baden Powell, outra biografia de um músico brasileiro.
Prefaciado por Gilberto Gil, músico baiano que já confessou que na infância a música de gonzaga era algo ecológico,
    Dedicado a Gaston Deyfus (avô), Alzira Felix da Silva, que a criou a seus "zamores" Juliette, Marguerite e Leonard e aseus pais, Vida de viajante em 300 páginas retrata Gonzagão.
   
    Luiz Gonzaga começou a contar sua vida à francesa  em Recife (PE), no apartamento de Edelzuita, "esposa oficial" do Rei do Baião no último ano de sua vida. "Levanta, francesa, que eu quero ver se você é bonita quando acorda", despertou Dominque a vozona de Gonzaga em julho de 1986. A primeira edição do livro viria dez anos depois desse encontro precedido por um outro em Paris durante o festival de música brasileira "Coulers Brésil".
    A convivência com o casal Luiz Gonzaga e Helena emprestou o nome da escritora francesa a um bezerro louro nascido em Exu.

 

SIM - VANESSA DA MATA

Praça da Vitória - Cohama (Inaugurada em dezembro de 2008)
    Nas tardes da minha infância, onde tudo era moreno demais, aquele menino se misturava com as árvores e os meus planos se misturavam com ele. Planos precoces e platônicos.
    Me lembrei, então, crescida, daquela praça de um vasto interior em frente a outra, tão diferente e de diferentes realidades, condizentes, talvez - mas por quê?-,com a minha maturidade.
    Uma mulher de rosto cansado, mas cantante varre a única cor da praça acinzentada.
    À frente dos olhos, quase não servindo a ninguém do seu costume de antigamente: a praça.
    Percebia, então, o difícil e feio fato de que muitas praças de uma grande cidade deste país prestam para se passar rapidamente ou olhar ao longe, mesmo assim, é um ótimo horizonte.
    Muitas vezes, não tenho coragem de enfrentar a tristeza febril da realidade dos mendigos, dos loucos, dos meninos de rua, dos perigos vários de violência, dos pedidos de esmola, dos vendedores sem coração nem desconfiômetro de insistência, que perturbam a paz de quem procura as praças para seu descanso e lazer, vendendo histórias que muitas vezes não queremos ter.
    Eu, vez por outra, as evito e me vejo de longe delas. Quando pensei nisso, eu e aquela mulher, éramos muito em comum: a compulsividade de varrer tudo e todos e o desejo de ter a tranquilidade e o canto dos pássaros novamente, o som de crianças brincando.
    Eu, que brinquei tanto em praças na minha infância, namorei e imaginei tantos namoros sob o cenário e pureza de uma praça, que vi tantas senhora tagarelando suas histórias, meninos e algumas meninas, jogando bolinhas de gude, agora via, sob esse aspecto, uma praça doente.
    Por favor, não varra as flores, elas não são a sujeira que suspeita. Noutros lugares longínquos que não este, tantas flores e folhas formam tapetes e cobrem as calçadas, e tantas praças magníficas tornam-se mais belas e aconchegantes.Se tantos podem usá-las para tudo, que pelo menos as flores e folhas sejam sua cor e seu complemento. Que sejam de flores nossos tapetes.
    É preciso varrer outras lacunas que se esgueiram na perversão e na crueldade dos homens. Na violência que nos afunda, na corrupção que nos mata, na passividade que nos oprime e não nos desperta confundindo-se com pacificidade. É preciso não curvar a dignidade.
    Nesta confusão que fazemos entre orgânico e inorgânico, as árvores são a nossa maior ajuda. Deixe as flores e folhas perto de nós, sente-se junto a mim e eu lhe contarei outras histórias. Ouça o beijo da primavera, cada pétala, cada gesto dizendo um "SIM".

Moucos, surdos e redundantes no debate entre candidatos a prefeito de São Luís no Sistema Difusora

     A pobreza de conteúdo da campanha eleitoral em São Luís (MA) evidenciou-se no debate promovido pelo Sistema Difusora de Comunicação, da família do senador e ministro das Minas e Energia , Edison Lobão (PMDB). Após o segundo confronto na mídia entre os candidatos a prefeito da capital neste segundo turno, o eleitor manteve a parcial desinformação sobre as propostas dos candidatos que se esperava serem apresentadas durante uma hora e meia de programa.
    Em imperioso tom beligerante, o tema principal do confronto  entre o prefeito João Castelo (PSDB) e o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) pela conquista do mandato de prefeito da gestão 2013-2016 acabou sendo o vídeo postado no youtube sobre o que o tucano chamou de formação de "milícia" pelos correligionários militares do adversário. Renitente até a náusea, o tema vídeo-milícia superou questões fundamentais para a cidade como desemprego da juventude, violência,etc, etc,etc.
    Mediado pelo jornalista Gilmar Correa, diretor de jornalismo do Sistema dos Lobão, o debate numa mesa redonda fez com que os candidatos fossem vistos de perfil físico na maior parte do tempo. O  primeiro bloco terminou com Castelo chamando Edivaldo Holanda de cínico e o consequente primeiro pedido de resposta. Ao longo do debate foram concedidos dois a cada um dos contendores. As perguntas da rua puxaram os candidatos para a realidade paupável. O jornalista Paulo Pelegrini propagandeou o governo do estado no preâmbulo da pergunta sobre orçamento municipal e obras de vulto.
    No intervalo do primeiro bloco Paulinho Lobão, mulher do senador Lobão Filho (PMDB), aproveitou para vender seu CD autoral puxado por músicas como “Cabelo ao vento”. Com uma câmera focada na direção de Castelo, a mão de Edvaldo passeava pelo vídeo durante a abertura do segundo bloco. Exagerado, o apresentador tratou Castelo pelo tratamento de doutor.
    Das ruas emergiu o problema de saúde gerado pelo abandono das feiras da cidade. Na resposta sobre as feiras, Castelo se apropriou da obra da Cohab feita na gestão Tadeu Palácio (2002-2007). Escondeu que competiu a ele a tarefa previsível de transferir os comerciantes para o interior do estabelecimento.
    No intervalo do segundo para o terceiro bloco a Telecena de Silvio Santos mais pareceu uma inserção de candidatos a prefeito de São Luís. “Ele aparece como bom moço, como santinho”, ironizou Castelo no primeiro direito de resposta.
    Nesse bloco a questão da violência foi tratada de raspão. Castelo deu resposta ao cidadão, afirmando ter ajuda na segurança com a Secretaria de Segurança Cidadã. A realidade, porém, comprova o contrário: no final de semana um guarda municipal que se encontra foragido feriu uma mulher grávida em discussão em um bar com arma de fogo. Edivaldo apresentou a proposta de ampliar o efetivo de 400 para 1200 guardas. Castelo afirma que a prefeitura está no limite da responsabilidade fiscal, impedimento para aumentar o número da Guarda.
    Dos poucos temas tratados ao longo da campanha para prefeito, as creches ganharam parte do terceiro bloco. Castelo afirmou que "está assinando" convênios para construção 37 creches, três delas já iniciadas, através do Brasil Carinhoso. Poupou a administração de Tadeu Palácio de não ter feito creches por falta de recursos, e exaltou o programa do Governo Federal na parceria de fato, "não de foto", segundo a frase de efeito de campanha.
    No rebote, Edivaldo aproveitou para denunciar a devolução de recursos de creches nos bairros do Jardim Tropical, Vila Nova e Vila Sarney.  Fez uma ressalva à administração de Tadeu Palácio que não fez creches por falta de recursos, só agora possível com o programa do Governo Federal. Como principal tema da campanha em primeiro e segundo turnos, a mobilidade urbana fechou o terceiro bloco.
    "O Castelo parece que está surdo", insistiu Holanda na enésima explicação sobre o vídeo, ensejando um quadro da "Praça é Nossa" do SBT protagonizado por Castelo que encerrou o debate insistindo no suposto preconceito de Edivaldo sobre o uso de prótese pelo prefeito. Por esse detalhe pode-se concluir que houve um diálogo de surdos ou de moucos para a voz das ruas.