Está em curso uma operação para retirar da cena do crime o nome do coronel Fábio Aurélio Saraiva Silva, subcomandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Maranhão, apontado pelo pistoleiro Jonathan Silva como dono da pistola ponto 40 de onde foram disparados os tiros para assassinar o jornalista Décio Sá, em 23 de abril deste ano.
Fábio Aurélio, o Fábio Capita, foi poupado pela Secretaria de Estado de Segurança de ser apresentado junto ao bando ao qual é atribuída a estratagema do assassínio do jornalista do sistema mirante de comunicação.
Próspero, Fábio Capita é dono de uma oficina mecânica na área do Calhau, setor nobre da cidade, e costumava frequentar rallys, além de outras extravagâncias usuais entre novos ricos. O comandante da PM, coronel Franklin Pacheco acionou a cortina de fumaça ao lançar dúvidas sobre a participação do integrante da corporação na ação criminosa.
Nos bastidores da PM e do universo do poder há comentários de que o novelo de ligações influentes do Fábio Capita tem pontas agudas, com potencial para desarticular pretensões políticas.