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sexta-feira, 30 de março de 2012

Washington Oliveira inicia campanha pela Cidade Olímpica

Washington Oliveira e comunitários da Cidade Olímpica
    Enfermo, o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), enfrenta uma saraivada de ataques de múlti-adversários. Professores e agentes de saúde da administração municipal insatisfeito com a falta de diálogo do tucano, ocupam as ruas diariamente para protestar contra o gestor. Os professores desmentem que Castelo venha conversando com a categoria, conforme declarou na televisão da família Sarney. Afirmam que nunca sentaram à mesa para discutir com o prefeito a pauta de reivindicação recorrente desde o início da administração.
    No campo político Castelo enverga a antiga casaca do demogogo, desdenhando dos aliados que lhe deram o mandato, e evocando uma apoio popular de priscas eras. Não avalia que sua adminsitração capenga desde o primeiro minuto provocou uma revoada dos fieis eleitores.
    Mais intenso ainda são os ataques do vice-governador Washington Oliveira, pré-candidato a prefeito de Sâo Luís pelo Partido dos Trabalhados aguardando apenas ser referendado nas prévias do dia 15 de abril. Governador em exercício, o petista não tem se acanhado em usar a máquina pública para atacar Castelo. Assim foi ontem na Cidade Olímpica, onde o governador em exercício esteve a pretexto de cumprir agenda oficial, numa visita à Carreta Viva Mulher. No bairro Castelo prometeu pavimentar 46 ruas.
    Recebido com faixas e manifestantes convocados pela Associação dos Moradores antes umbilicalmente ligada a João Castelo, Washington Oliveira antecipou sua campanha. "Não vamos esperar janeiro do próximo ano para fazermos benefícios a esta comunidade. Vamos fazer é agora", propagandeou o governador em exercício. A prática não é incomum no cenário da disputa eleitoral em São Luís. Nas eleições de outubro de 2008, o hoje vereador Severino Sales colocou caçambas na rua da construtora de seu pai para pagimentar trechos abandonados pela adminsitração de Tadeu Palácio. Com Castelo a coisa fica mais fácil, diante do abandono da cidade. Sem fiscalização do minstério público eleitoral, a campanha já está na rua.