Assistido por cerca de 100 milhões de pessoas com transmissão para 116 países o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro é tudo que um produto turístico pode desejar. Desejo também dos carnais, e nem tão avantajados assim, justifica gastos privados exorbitantes e públicos irreais como o dito investimento do governo do Maranhão na escola Beija-Flor de Nilópolis.
Guardado como segredo de alcova, esse investimento só é sugerido pelo secretário de estado da Cultura, Luiz Henrique Bulcão, com espelhos esdrúxulos. "Se o estado investe R$ 20 milhões em propaganda, com o desfile da Beija-Flor vamos conseguir resultado muito maior que os obtidos na mídia alimentada pela Secom", compara o imperioso secretário.
Se de um lado é esse carnaval de resplendor, de outro lado a miséria não reluz. Exemplo concreto aconteceu no primeiro fim de semana do carnaval oficial do governo do estado. Enquanto recepcionava os zoopróceres da escola carioca, Bulcão desconhecia que o gerador tardava a alimentar o sistema de som da Praça dos|Catraeiros (Praia Grande, atrás da Casa do Maranhão, fechada em parte de sua enésima gestão) por falta de pagamento. Os funcionário da Secma recorreram à vaquinha para dar à luz ao carnaval dos 400 anos do governo do estado.
Nesse rosário de pequenez, mesquinharias e outras insignificância acrescente-se (já que para cá não se soma, nem se divide.Só se subtrai) a assodada contratação de segurança entre aspas e bebedeiras. Despreparados por excelência os seguranças davam demonstração de treibnamento em frente à sede da secreataria na noite de sexta-feira. T`rôpegos, se divertiam em mais uam das cenas de violência gratuita com foliões desavisados. Numa paródia reles de um samba, poderia afirma que naquele instante de encanto da boçalidade imperativa nem beijo, nem flor brotavam desse chão. Isso se houve a resistente bravura que aqui só se lê em poemas.