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terça-feira, 30 de junho de 2020
Pianista maranhense passa a integrar Academia de Artes e Ciências do Brasil
O pianista maranhense Willame Belfort |
Ele iniciou seus estudos musicais em 2010, em teclas desenhadas por ele em uma folha de cartolina. Foi descoberto em uma oficina de piano promovida pelo teatro Arthur Azevedo, em São Luís, em 2013. Passou então a estudar piano com a professora Rose Mary Fontoura, na Escola de Música do Maranhão Lilah Lisboa. Três anos depois retornou à casa de espetáculo para atuar como pianista e lecionar em um projeto, a convite do diretor Celso Brandão. Em 2017, o pianista participou do desfile da escola Favela do Samba em São Luís.
Depois de participar de festivais nacionais e internacionais Willame Belfort participou deude master class com o renomado pianista Cristian Budu. Suas composições integrar o acervo digital do Sesc Partituras. Em outubro do ano passado foi homenageado pelo Sesc do Estado de Rondônia por seu trabalho como compositor. Atualmente o pianista faz duo com o pianista alemão Philipp Mayer.
No site da Amazon.com.br, lançou o e-book de poesias “O intenso por extenso”
NOS JORNAIS
segunda-feira, 29 de junho de 2020
Verbena Macedo recebeu primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 mesmo com patrimônio de R$ 3 mi
A ex-candidata a prefeita de Estreito, Verbena Macedo |
"Estou hospitalizada, não posso falar", disse a ex-canddiata a reportagem do jornal O Globo que trouxe a revelação sobre Verbena Macedo e um grupo de políticos e candidatos com patrimônio milionário (Veja Reportagem).
Verbena é irmã do suplente de deputado federal no exercício do mandato, Deoclides Macedo, ex-prefeito de Porto Franco, e da suplente de deputada estadual Valéria Macedo, ambos do PDT.
Eleições 2020 - Júnior do Nenzim, que matou pai em Barra do Corda, mantém pré-candidatura a prefeito
Júnior do Nenzim |
Solto por força de um habeas corpus em outubro do ano passado, Júnior de Nenzim transita livre em Barra do Corda enquanto aguarda julgamento em juri popular pelo homicídio do pai e ex-prefeito do município.
A popularidade de Júnior Nenzim, que ficou em segundo lugar na corrida eleitoral de 2016, coloca em xeque os planos do deputado Rigo Telles.
Para dobrar o irmão, o parlamentar usará a força do seu vísivel capital financieiro. Em compensação, manterá seus laços consaguíneos com o tragédia familiar, um desgaste que o fará repetir a máxima do irmão: isso são águas passadas. às margens dos rio Corda e Mearim, a história da política brasileira registra mais um episódio de transparência do absurdo.
domingo, 28 de junho de 2020
O Livro de Ordem e o ‘canetinha’
José Henrique Campos Filho*
Brasileiros de todas as classes, desde sempre, acalantam o sonho da casa própria - "Quem casa quer casa", diz um ditado popular. São várias as formas de realizar esse desejo, sendo a mais comum o financiamento por meio de programas governamentais.
Há opções de financiamento para variados gostos e bolsos: apartamentos de luxos, casas em condomínios de alto e médio padrão e, também, as opções populares, em empreendimentos localizados, na grande maioria dos casos, em áreas periféricas das cidades. Em todos esses casos, o comprador recebe o imóvel pronto para morar sem ter qualquer ingerência na execução da obra. Quando muito pode interferir no layout do imóvel.
Existe, também, outra possibilidade, diante das opções oferecidas. É quando o cliente resolve querer algo personalizado. Neste caso, ele adquire o terreno, contrata um engenheiro de sua preferência e elabora, a quatro mãos, o imóvel dos seus sonhos.
Com o projeto pronto, financiamento aprovado e licenças emitidas, ele se vê diante da possibilidade de se tornar um empreendedor. E olha que empreendimento! Procura uma empresa de engenharia ou um engenheiro e delega essa responsabilidade. Tem aqueles, entretanto, que decidem dirigir sua própria construção. Pensa em procurar um engenheiro, mas, um 'amigo' diz que conhece outro profissional (um não engenheiro) que faz 'baratinho' e é ai que começa seu tormento.
Obra instalada, tapumes colocados, o empreendedor recebe a visita do CREA e é surpreendido com uma multa considerável, pois ele não foi informado, pelo profissional que contratou, da imprescindibilidade de um engenheiro para ser o responsável técnico da obra. Ai alguém informa que é preciso de um engenheiro só para assinar uma ART. Ele vai atrás de um amigo ou amigo de um amigo e acaba encontrando o famoso engenheiro ‘canetinha’ que, por uma gorjeta, joga o seu diploma na lama, assinando a ART sem ser o responsável pela obra.
É ai que o “empreendedor pessoal" fica totalmente vulnerável. As várias etapas da construção são feitas sem qualquer protocolo ocasionando, assim, diversas "patologias construtivas". Em geral essas obras, quando prontas, geram "dor de cabeça" ao proprietário pelo resto da vida. São paredes úmidas, telhados problemáticos, pintura soltando, vazamentos e dezenas de outras patologias.
Assim como o exercício da Medicina é privativo ao médico e a advocacia ao advogado, também a construção é privativa do engenheiro. E não se fala aqui em defender nichos de mercado. O que se defende, sim, é o direito que a sociedade tem de ter acesso a obras seguras e confortáveis que atendam, plenamente, o sonho da casa própria. E isso só é possível com a presença do engenheiro.
Para se construir uma casa ou um prédio é imprescindível que o engenheiro esteja presente em todas as fases, dirigindo, orientando e fiscalizando o processo construtivo. De outra forma, improvisando, tudo sai errado. São paredes sem prumo, encanamentos vazando, instalações elétricas inseguras e vigas subdimensionadas.
O CREA-MA tem grande responsabilidade neste problema. O CONFEA já determinou a obrigatoriedade do Livro de Ordem, um diário de obra que torna compulsória a presença do engenheiro em todas as etapas de uma construção. Falta o CREA-MA implantar e fazer valer essa determinação, que garante o emprego do engenheiro e segurança para a sociedade. Colocar em prática essa medida do CONFEA representará um grande avanço para a construção civil no Maranhão. Será quando, finalmente, teremos, em cada obra, a presença de um engenheiro. Assim, os problemas construtivos seriam evitados e o profissional de engenharia teria seu papel reconhecido na sociedade.
José Henrique Campos Filho é engenheiro civil, empresário, ex-secretário de Administração e Previdência do Estado do Maranhão e presidente em exercício do Clube de Engenharia do Maranhão.