Páginas

terça-feira, 30 de abril de 2013

Coluna do ILIMAR FRANCO


Atendimento aos turistas

O ministro Moreira Franco (SAC) foi cobrado pela governadora Roseana Sarney (MA) para licitar os serviços terceirizados para dotar o aeroporto de São Luís dos serviços de: farmácia, restaurante, banca de jornal, lanchonete e loja de artesanato.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
Atos e Fatos:Homem morre em explosão de carro-tanque no São Cristovão
O Estado do MA:São Luís é a oitava capital do Brasil em violência doméstica
O Imparcial: Prefeitura de São Luís - 3.000 fantasmas
Região
Jornal do Commercio:Dia de transtorno e alívio
Meio-Norte:4 ministros liberam R$ 190 milhões hoje
O Povo:Prefeito veta avenida no Cocó
Nacional
Correio Braziliense:Primeiro lote terá até R$ 3 bi de restituição
Estadão:Congresso e STF acertam ‘trégua’, mas PT atropela
Estado de Minas:Contra o aviso de blitz
Folha:Poupança do governo cai 41% no 1° trimestre
O Globo:Rumos da pacificação – PM ocupa favelas para última UPP da Zona Sul
Valor:Nível das represas é baixo, mas afasta racionamento
Zero Hora:Escândalos: PF prende dois secretários e mais 16 por fraude ambiental

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Acredite:Lacen afirma que 9 pontos de praias estão próprios para banho em São Luís

    Interessante os laudos laboratoriais emitidos semanalmente pela Secretaria de Estado de Saúde. Subscrito pelo Laboratório Central de Saúde Pública, Lacen, corrobora as "explicações científicas" de que no período de chuvas as praias elevam seus índices de poluição.  Boiam escherichia coli em festa.Algo tão intrigante quão a ciência alcança. 
    Segundo a nota de monitoramento de balneabilidade das praias de São Luís divulgada no sábado, 27, com base em levantamentos do Lacen no período de 24 de março a 22 de abril, as águas estão próprias para banho em nove pontos, entre a Ponta D´Areia, em São Luís, e Araçagy, em São José de Ribamar. Justamente no período em se precipitaram com maior intensidade as chuvas na Ilha e no restante do estado. Em janeiro eram 11 pontos próprios.
    Para curiosos da ciência, explicações mais convincentes sobre a balneabilidades das praias de São Luís foram produzidas pelo político José Sarney no antológico artigo "São Luís polui o Atlântico", publicado no jornal da família do senador. Nele, Sarney refuta a poluição com a dúvida de que 200 mil moradores da orla de São Luís não possuem competência para tal. Põe em xeque as mediações laboratoriais. Um vaticínio, como se comprovaria mais tarde. Ecoando o senador que costuma dizer que no seu caso a literatura perdeu para a política, estenderia à ciência,  também desfalcada de tamanho talento.
Murad e o bonequinho na camiseta com cara de triste (pelo ECA poupo as netas)

    Dois meses depois da publicação das pérolas aos porcos, travestido de São Tomé, o secretário Ricardo Murad mergulhou em companhia das netas nas águas. Algo bizarro e inimaginável. Sem intentar o trocadilho: o banho de Ricardo entrou para os anais da história do Maranhão.

As condição das praias, conforme a nota com data de 25 de abril, eram estas:


    De janeiro, mês que não choveu, a abril, das chuvas mil, houveram apenas três pontos que considerados impróprios, nas praias: São Marcos, Calhau e Olho D´Água. Todas elas estendidas nas bordas do município de São Luís. Ampliou-se também o número de trechos interditados. A foz do rio Calhau, do Pimenta, do Rio Claro, do Jaguarema e do Olho de porco, permaneceram interditadas. Insana é a liberação do trecho em frente ao Corpo de Salva-Vidas do Olho D´água. É na frente do posto, a menos de 150 metros da residência do secretário Ricardo Murad, que jorra sem parar esgoto de um boeiro da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - a famigerada Caema.



Maquiagem de Luiz Fernando Silva se desmancha em sinais evidentes em São José de Ribamar

    A maquiagem que o ex-prefeito Luiz Fernando Silva aplicou em São José de Ribamar entre (1995-2011) está desmanchando na administração Gil Cutrim (PMDB). O aparente rui e nos bastidores - fora das vitrines das avenidas e principais artérias -, as mazelas se sedimentam ou se perpetuam. Como o lixão encravado no Canavieira, no Sítio do Apicum, comunidade divida entre rural e urbano. O lixo está na banda rural, quase próximo ao porto de onde o senador José Sarney (PMDB-AP) partia para a Ilha do Cururupu antes de dispor de helicóptero pagos pelo erário.

Lixão de Canavieira 

    A concentração de recursos em São José de Ribamar teve propósito eleitoreiro. A abundância de recursos para obras vistosas surtiu efeito, embora se duvide de sua legalidade, nos números das urnas no município nas eleições de 2010. Foi de lá que vieram os votos que deram a vantagem de um foto-chá (segundo a linguagem dos Jóqueis) para que Roseana continuasse pela quarta vez governadora do Maranhão. Ressalte-se que foram do município vizinho do TRE que vieram os últimos números da apuração, safando a filha do então presidente do Senado de enfrenta ums segundo turno, algo medonho para o grupo. Sobre disputa no segundo turno está na história das disputas eleitorais o caso Cafeteira. O hoje senador tem sua presença política no estado lembrado por monumentos toscos, quase na condição de invisível não fossem de concreto armado. Poeticamente como o delegado (superintendente de administração penintenciária) Sebastião Uchoa, diria que já não pulsam os corações de Cafeteira, um ímpio na oposição.
Monumentos de Cafeteira

    Luiz Fernando Silva, como secretário de infraestrutura do governo e pretenso candidato ao governo com aval do grupo, peca desde a estrada para cidade do Padroeiro. Certo que ele não é dono do pecado. Nas rodovias estaduais do Maranhão é o pau que rola. Na MA-201, rodovia que corta a região metropolitana de São Luís, há sinais claro de que a SINFRA é um palanque e cofre, mas não um órgão executor.A precariedade da sinalização, na maioria dos casos feita a punho pela própria população, denota que vai mal das pernas o tal programa rodoviário do governo Roseana. Aquele mesmo que gasta rios de dinheiro com propagandas na televisão - com ênfase no Sistema Mirante - afirmando que "dentro em breve" o Maranhão será o estado do Brasil que terá todos os municípios ligados por rodovias.
Sinalização vertical da MA-201

    A plástica da peça publicitária dá o tom de ficção das afirmativas. É só por o pé na estrada que perigas ver o caos. Começa das sinalização, algo bizarro para os tempos de prosperidade deste país dirigido pela aliança PMDB-PT. Enfim, de promessa a vida segue, aos trancos. Às vezes caindo em barrancos.




CHANCE ZERO - MÔNICA BERGAMO

A chance de a proposta que tira poderes do STF (Supremo Tribunal Federal) ser aprovada no Congresso é nula. É o que diz o ex-presidente José Sarney, que comandou o Senado por vários anos e conhece como poucos o "espírito" do parlamento.

CORPO INTEIRO
"Essa ideia não tem pé nem cabeça nem sentido algum. É estapafúrdia", diz Sarney sobre a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) de um deputado do PT. "Ninguém no Congresso tomou conhecimento." Nem tomaria, diz ele, caso a imprensa não fizesse barulho, apesar de a iniciativa "não ter chance de evoluir". Ele diz que muitas vezes parlamentares apresentam projetos "porque querem aparecer".

BERÇO
Sarney nem sempre concorda com decisões do STF que interferem em processos do Legislativo. Mas acha que a PEC não traz solução. "Todas as leis que prestigiam Judiciário e Ministério Público foram aprovadas pelo Congresso. Foi o parlamento que deu ao STF o poder de ser o guardião da Constituição."

JUNINA
E a família Sarney, que na quarta passada celebrou os 83 anos do patriarca, se prepara para outra festa. Em junho, a governadora Roseana Sarney, do Maranhão, faz 60 anos. 

ISTOÉ revela os negócios de Lobão Filho no programa Minha Casa, Minha Vida

ISTO JÁ TINHA SIDO REVELADO POR ESTE BLOG = VEJA AQUI

Minha casa, meu negócio

Num claro conflito de interesses, parlamentares lucram com contratos milionários do maior programa habitacional do governo. Políticos são beneficiados na venda de terrenos e ao colocar suas próprias empreiteiras para tocar as obras

por Josie Jeronimo
De vitrine do governo Dilma Rousseff à vidraça para os órgãos de controle, o programa Minha Casa, Minha Vida se tornou uma fonte de problemas e fraudes. Nas últimas semanas, o jornal "O Globo" denunciou que ex-servidores do Ministério das Cidades integrariam um esquema para ganhar contratos de habitação destinados às faixas mais pobres da população. Os antigos funcionários das Cidades não são, porém, os únicos que lucram com um dos principais programas sociais do governo. Levantamento feito por ISTOÉ indica que a política habitacional criada para ajudar os mais pobres enriquece também deputados e senadores. Os parlamentares se aproveitam de um filão imobiliário que já movimentou R$ 36 bilhões em recursos públicos para a construção de 1,05 milhão de casas e apartamentos para famílias de baixa renda. Os dados do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) – reserva financeira composta por recursos do FGTS e gerenciada pela Caixa Econômica Federal – mostram que parlamentares de diferentes partidos têm obtido vantagens financeiras com o programa de duas maneiras: na venda de terrenos para o assentamento das unidades habitacionais e na obtenção de contratos milionários para obras que são realizadas por suas próprias empreiteiras. Entre eles, os senadores Wilder Morais (DEM-GO) e Edison Lobão Filho (PMDB-MA), filho do ministro de Minas e Energia e presidente da Comissão de Orçamento do Senado, e os deputados Inocêncio Oliveira (PR-PE), Augusto Coutinho (DEM-PE) e Edmar Arruda (PR-PR).
A CASA É NOSSA 
Os deputados Augusto Coutinho, Inocêncio Oliveira e os senadores Wilder Morais
e Lobão Filho (da esq. para a dir.) têm sido favorecidos pelo programa Minha Casa, Minha Vida
    O procurador Marinus Marsico, representante do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), não tem dúvidas da irregularidade de tais práticas. Segundo ele, a utilização de financiamento habitacional de programa do governo a empresas de parlamentares constitui, no mínimo, conflito de interesses. “O parlamentar é um ente público. Assim, quando firma contrato com recursos públicos, ele está dos dois lados do contrato, porque ele é responsável por gerir ou fiscalizar essas verbas. Há uma incompatibilidade. Não é possível servir a dois senhores. Ou você é administração pública ou é empresa”, critica Marinus. Na terça-feira 23, a própria presidenta Dilma admitiu a possibilidade de haver irregularidades no programa e foi enfática ao dizer que o governo tem a obrigação de investigá-las.
    Os casos levantados pela reportagem, segundo o procurador, podem ser apenas uma mostra de um crime muito maior. É prática corrente colocar empresas e imóveis, como terrenos, em nome de terceiros, o que dificulta a fiscalização. Mas em Pernambuco o vínculo com o parlamentar beneficiado é direto. No Estado, nove mil das 20 mil casas prometidas pelo programa do governo federal já foram entregues. A especulação imobiliária é intensa, como também é grande a oferta de enormes áreas para a construção das casas populares. Apesar disso, a construtora Duarte, uma empreiteira local que abocanhou o contrato para erguer 1.500 casas no município de Serra Talhada, escolheu justamente as terras do deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) para construir as habitações.
    A área de 34 hectares fora adquirida pelo parlamentar 30 anos atrás, antes de ser desapropriada pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs). Era parte de uma fazenda, que foi dividida em vários lotes. O lote em questão foi declarado por Inocêncio à Justiça Eleitoral em 2010 pelo valor de R$ 151 mil. No mesmo ano, ele vendeu o terreno à construtora do programa Minha Casa, Minha Vida por R$ 2,6 milhões, de acordo com registros do cartório do 1º ofício de Serra Talhada. Ou seja, uma valorização espontânea de 1.600%. Procurado por ISTOÉ, Inocêncio confirmou o negócio, mas disse ter recebido “apenas R$ 1 milhão”, dando a entender que a empreiteira registrou valor diferente. O parlamentar disse ainda desconhecer o uso da área. “Eu não tenho nada a ver com a Caixa. Vendi para uma empresa particular”, afirma. Coincidência ou não, o negócio foi fechado no fim de 2010, momento em que a prefeitura de Serra Talhada era comandada por Carlos Evandro, do PR, um colega de partido de Inocêncio.
                                                              DE VITRINE À VIDRAÇA
                                          Dilma Rousseff admite irregularidades no Minha Casa,
                                              Minha Vida e diz que o governo deve investigá-las
    No Recife, o deputado federal Augusto Coutinho (DEM) também tenta tirar proveito do programa Minha Casa, Minha Vida, seguindo o exemplo de Inocêncio Oliveira. O governo negocia com o parlamentar a compra de uma área de 2.400 metros localizada no bairro de Campo Grande para construção das casas populares. As terras estariam registradas em nome de sua construtora, a Heco. Os valores precisos da negociação não foram divulgados. Coutinho já declarou que não aceita menos de R$ 300 mil para ceder o terreno para o Minha Casa, Minha vida. O caso, no entanto, deve parar na Justiça. A prefeitura, nas mãos do PSB, alega que a área é de propriedade da Marinha.
    Outro jeitinho arranjado pelos parlamentares para lucrar com o programa federal é fechar contratos com suas próprias empreiteiras para a construção das unidades habitacionais. Segundo dados da Caixa Econômica Federal, obtidos por ISTOÉ, um dos barões do Minha Casa, Minha Vida é o senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA), presidente da Comissão de Orçamento do Senado. Até o fim do ano passado, ele já havia embolsado R$ 13,5 milhões por meio de contratos firmados por sua empreiteira, a Difusora Incorporação e Construção. Um dos empreendimentos populares de Edinho, como ele é conhecido no Senado, financiados pelo Fundo de Arrendamento Residencial, está sendo erguido no município de Estreito, a 700 quilômetros de São Luís.
    O município tem atraído investimentos milionários desde que recebeu o canteiro de obras da usina hidrelétrica de Estreito em 2007 – empreendimento de R$ 1,6 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A população local cresceu 60%, saltando de 25 mil habitantes para 40 mil. No mês passado, a Caixa Econômica Federal abriu sua primeira agência no município e anunciou investimentos de R$ 57 milhões para construir mil casas.
    No Paraná, em pelo menos três municípios, imóveis do Minha Casa, Minha Vida levam o selo da Cantareira Construções. A empreiteira pertence ao deputado Edmar Arruda (PR-PR). Só da Caixa, a Cantareira recebeu R$ 65,5 milhões até o fim de 2012. E a empresa do deputado fechou novo contrato para construir 400 casas no município de Paranavaí, um acerto de R$ 30 milhões. Os recursos, desta vez, virão do Banco do Brasil. Acumulando as funções de representante do Legislativo e presidente do Grupo Cantareira, Arruda percorre municípios do Estado discutindo com prefeitos projetos de ampliação do Minha Casa, Minha Vida. Em um evento na Câmara Municipal de Ivatuba (PR), no fim de 2011, Arruda foi homenageado por anunciar um empenho de R$ 300 mil de uma emenda parlamentar para a cidade. Na mesma reunião, aproveitou para fazer lobby pela construção de 140 casas do programa Minha Casa, Minha Vida. O próprio deputado-empreiteiro, sem nenhum constrangimento, explicou aos vereadores que o município precisaria captar R$ 2,3 milhões com o programa do governo para tirar as habitações do papel. Procurado, ele alegou que já foi sócio da empresa, mas hoje não faz mais parte dela. Embora, na reunião com os prefeitos, ele seja apresentado como presidente do Grupo Cantareira, Arruda diz que a empresa “está em poder da sua família”, como se isso resolvesse o conflito de interesses. Arruda argumenta ainda “que o dinheiro do Programa Minha Casa, Minha Vida não é público e que advém de recursos oriundos de fundos como o FAT e o FGTS”.
                                                                           DESPISTE
                                                Deputado Edmar Arruda diz que empreiteira 

                                                         que lucra com casas "é da família"
    No Estado de Goiás, a história se repete. Em Nerópolis, município próximo a Goiânia, a Orca Incorporadora constrói o conjunto residencial Alda Tavares. A empreiteira é do senador Wilder Morais (DEM), que assumiu o gabinete de Demóstenes Torres após sua cassação por envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Até o final de 2012, só em contratos com a Caixa, a empresa de Morais faturou R$ 42,1 milhões. O empreendimento de Nerópolis está sendo investigado pelo Ministério Público de Goiás depois que moradores relataram que as casas lá são feitas com chapas metálicas. Os choques elétricos são rotina, um dos beneficiados do programa disse que seu cachorro morreu eletrocutado no quarto do filho. A construtora do senador também tem empreendimentos populares em Aparecida de Goiânia. Procurado por ISTOÉ, Morais não retornou as ligações. Questionada pela reportagem, a Caixa também não se manifestou. O ex-superintendente da Caixa Econômica Federal José Carlos Nunes diz que os métodos de escolha dos terrenos e empresas para o Minha Casa, Minha Vida ainda não são uniformes. “Tudo fica a critério da Caixa, que escolhe quem quer”, critica Nunes.



CVC deixa de fora São Luís e Teresina de pacotes para o Nordeste

     Das nove capitais nordestinas, São Luís (MA) e Teresina (PI) são as únicas excluídas dos pacotes de viagens comercializados pela CVC, maior operadora de turismo do país. As duas cidades estão fora dos roteiros do Nordeste Espetacular e Nordeste Encantador, pacotes vendidos com preços que variam entre R$ 2 mil e R$ 3 mil para permanências na região entre 10 e 16 dias. Os dois pacotes têm saídas marcadas o mês de maio. As viagens terminam antes do auge das tradicionais festas juninas. 

    Por outro lado, pacotes de viagens com destino a São Luís na temporada junina estão sendo oferecidas pela Nascimento Turismo. Com estadia de quatro noites na cidade para travar contato com o São João 2013, a operadora está oferecendo pacotes individuais no valor de R$ 1.452,00.   
    Há outros pacotes comercializados pela Nascimento Turismo tendo como destino a Rota das Emoções a partir de Fortaleza (CE), e para os Lençóis Maranhenses, estes também incluindo a capital. 
    Chama atenção o valor das diárias nos hoteis escolhidos pela operadora, entre R$ 1.259 e R$ 4.341, no Brisamar, categoria turística, e Porto Preguiça Resort.

A censura de biografias - EDITORIAL ZERO HORA


Se o autor da biografia cometer abusos ou inverdades, o biografado poderá processá-lo por calúnia ou difamação, e pedir indenização compatível com a ofensa.

    A recente notificação extrajudicial feita pelo cantor Roberto Carlos à autora de um livro sobre a Jovem Guarda recoloca na ordem do dia o projeto de lei que prevê o fim da censura prévia para biografias de personalidades públicas, em tramitação na Câmara Federal. A obra referida nem trata da vida do artista, mas ele alega que teve seu direito de imagem violado pelo desenho que ilustra a capa, no qual aparece juntamente com seus companheiros de movimento musical, Wanderléa e Erasmo Carlos. A lei está do seu lado. O Código Civil de 2002 diz expressamente que biografias só podem ser publicadas com autorização do biografado ou de seus familiares, quando ele já estiver morto. Mas, do ponto de vista da liberdade de expressão, esta legislação resulta num verdadeiro absurdo, pois só libera para o conhecimento do público textos que agradem aos biografados.
    Para corrigir esta evidente distorção, o deputado federal Newton Lima (PT-SP) está propondo a seguinte redação para o artigo 20 do Código Civil: "A ausência de autorização não impede a divulgação de imagens, escritos e informações com finalidade biográfica de pessoa cuja trajetória pessoal, artística ou profissional tenha dimensão pública ou esteja inserida em acontecimentos de interesse da coletividade". Esse é o caminho correto numa democracia. Se o autor da biografia cometer abusos ou inverdades, o biografado poderá processá-lo por calúnia ou difamação, e pedir indenização compatível com a ofensa. É muito mais coerente com o que prevê a Constituição.
    Livros e outros impressos, entre os quais os jornais, não podem ser impedidos previamente de circular porque alguém se julga ofendido. O artigo 5º da Carta não deixa dúvidas em seu inciso IX: "É livre a expressão de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença". Com sabedoria, o inciso seguinte, o X, prevê a correção de eventuais abusos: "São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação". Não está escrito em nenhum lugar que a Justiça ou quem quer que seja pode impedir antecipadamente a divulgação de uma obra. Na prática, porém, tem sido diferente. Sob o pretexto de dano irreparável, políticos, governantes, artistas e outras pessoas públicas tentam sempre bloquear a publicação de informações contrárias aos seus interesses. E, em alguns casos, conseguem, por conta de julgadores pouco comprometidos com a primeira das liberdades numa democracia, como ensinou o ex-ministro Ayres Britto ao afirmar que "a liberdade de expressão é a máxima expressão da liberdade".
    No caso das biografias, é de se esperar que o Congresso tenha a lucidez de decidir pela revogação da censura antes que o Supremo o faça, pois já tramita na corte superior uma Ação Direta de Inconstitucionalidade pedindo a revisão do artigo 20 do Código Penal.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA:PT reitera união com PMDB no estado
Região
Jornal do Commercio:Nova final das multidões
Meio-Norte:Lagoas do Norte terá mais R$ 320 milhões
O Povo:Fortaleza ou Ceará fora da final
Nacional
Correio Braziliense:Após 10 anos, UnB vai rever cotas raciais
Estadão:EUA, Japão e UE acusam Brasil de protecionismo
Estado de Minas:A máfia dos cambistas
Folha:EUA são principais destinos de armas de fogo do Brasil
O Globo:CLT aos 70 - País cria mais de 250 sindicatos por ano
Valor: Ritmo da economia guiará a meta fiscal, diz Augustin
Zero Hora:Ensino médio - Maioria não usou chance extra para passar de ano

domingo, 28 de abril de 2013

Programação do Teatro Arthur Azevedo do mês de maio

Filhos da Precisão
Dia 03 (sexta) - às 21h
Show de música popular com o cantor e compositor Erasmo Dibel e banda (SL)
Ingressos: Preço único R$ 30
Produção: Ópera Night Produções
Indicação: Livre
Duração: 60 min

Pão com Ovo
Dias 04 (sábado), às 18h e às 21h; e dia 05 (domingo), às 18h
Espetáculo de comédia com elenco da Cia Santa Ignorância (SL)
Ingressos: Plateia e Frisa R$ 40 / Camarote Balcão e Galeria R$ 30
Produção: César Boaes
Indicação: 12 anos
Duração: 120min

Era Uma Vez...
Dias 11(sábado) e 12 (domingo) - às 17h
Musical infantil baseado nos grandes clássicos da Disney. Com Fernando de Carvalho e grande elenco. (SL) Ingressos: Preço Único R$50 (meia-entrada R$ 25 estudantes e crianças de até 12 anos)
Produção: Ruber Produções
Indicação: 14 anos
Duração: 65 min

Ballet Bolshoi
Dia 13 (segunda) - às 20h
Espetáculo de ballet com bailarinos da Companhia de Dança Ballet Bolshoi, da Rússia. (RU)
Ingressos: Somente para Convidados
Produção: PH Produções
Indicação: Livre
Duração: 120 min

Aqui é o Salão!
Dias 15 (quarta) e 16 (quinta) - às 20h
Espetáculo de dança de salão mostrando coreografias em diversos ritmos (tango, bolero, zouk, cha cha, samba de gafieira, forró, rock, fox trot, salsa) e música ao vivo, com direção e coreografias de Idelfonso Loyola (SL)
Ingressos: Preço Único R$ 30
Produção: Escola de Dança Corpo & Alma e Cia Encantar de Arte e Cultura
Indicação: Livre
Duração: 60 min

Manual de Sobrevivência ao Casamento
Dias 17 (sexta) e 18 (sábado), às 21h; e 19 (domingo), às 19h
Espetáculo de teatro de comédia com cenas cômicas que retratam situações do cotidiano dos casamentos, com os atores Benetti Mendes, Felipe Gracindo, Frederico Braga e Rodolfo Cordón. (RJ )
Ingressos: Preço Único R$ 60 e meia entrada R$ 30
Produção: Moraes Junior Produções
Indicação: 14 anos
Duração: 90 min

Pão com Ovo
Dia 21 (terça) - às 20h
Espetáculo de comédia com elenco da Cia Santa Ignorância (SL)
Ingressos: Somente para Convidados
Produção: César Boaes
Indicação: 12 anos
Duração: 120min

30 Anos de Partituras e Compassos
Dia 23 (quinta) - às 19h30
Recital de Piano do Curso Expressão Musical. (SL)
Ingressos: Preço Único R$ 25
Produção: Marilena Barbosa Mendonça
Indicação: Livre
Duração: 90min

Projeto BR 135
Dia 28 (terça) - às 21h
Show de música popular com os cantores maranhenses Luciana Simões e Alê Muniz e Banda. Uma homenagem pelos 35 anos do LP Bandeira de Aço. No palco, artistas da nova geração da música maranhense celebram os compositores César Teixeira, Josias Sobrinho, Ronaldo Mota e Sergio Habibe. (SL)
Ingressos: 1 kg de alimento não perecível
Produção: Ale Muniz
Indicação: 14 anos
Duração: 60min

Geração Transformada
Dia 29 (quarta) - às 19h
Show de música goespel com a cantora Claudileny Aguiar e Banda. (SL)
Ingressos: Venda por lote - 1º lote: R$10
Produção: F+ Produções Produzindo Sonhos
Indicação: Livre
Duração: 120 min

Música na história
Dia 30 (quinta) - às 15h30 (escolas) e às 19h (geral)
Concerto de música instrumental no improvisionismo. (SL)
Ingressos: Entrada Franca
Produção: EMEM
Indicação: Livre
Duração: 75min

TAA 196 anos
Dia 31 (sexta) - às 20h
Programação em homenagem aos 196 anos do Teatro Arthur Azevedo. (SL)
Ingressos: Entrada Franca
Produção: TAA
Indicação: Livre
Duração: 60 min


Cultura e terror - FERREIRA GULLAR

As diversas concepções religiosas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis

    Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelos simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais.
    Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas.
    Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança.
    Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte.
    Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele.
    Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais.
    Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra.
    Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam.
    De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas.
    Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções.

    A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. Esse fenômeno, que se formou em meados do século 19, ocuparia todo o século 20, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética.
    Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina.
    O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão.

    Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso.

    Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis.
    Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados --que matam sobretudo inocentes-- só é proibido matar os "nossos" inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes "deles".
    Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios.

Da Folha

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA:São Luís terá mais oito varas judiciais
Região
Jornal do Commercio:Os descaminhos da Copa
Meio-Norte:20 toneladas de lixo sem destinação
O Povo:Congresso X STF - Para onde esta crise vai levar o país
Nacional
Correio Braziliense:A selvageria de punks e skinheads está de volta
Estadão:STF prepara reação institucional contra proposta da Câmara
Estado de Minas:Guia do remédio barato
Folha:Cotistas têm pior resultado entre universitários
O Globo:Trabalho sem lei: CLT faz 70 anos com 18 milhões sem carteira
Zero Hora:Órfãos da violência doméstica

sábado, 27 de abril de 2013

Febre do Rato - o poema

Zizo

O satélite é a volta do mundo,
abismo de coisas medonhas,
pessoas que ladram seus sonhos,
enfeites de cores errantes...

Cálida vizinha e princesa
magra e sua sã loucura,
grita de alegria, subúrbio!

Chora de medo o planeta.
Medidas em saias bem curtas,
bonecas, ladrões, pernetas...

Mundo abismo, grande mundo.
Logo ali, por trás do mangue,
descansa a insônia,
a faca, o serrote, o sexo, o sangue


Abismo, mundo escuro
profundo buraco,
lateja o fardo de tuas ruas, 
lateja o grito ruminante.

Gritos de "não", mundo e abismo.
Gritos de "não"!Para o meu abismo mundo.

Zizo - Poeta pernambucano

Na Coluna do CLAUDIO HUMBERTO

ESTELIONATÁRIO APLICA GOLPE EM SENADORA BAIANA 
A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) quase perdeu mais de R$ 11 mil para um criminoso que se fez passar por “Frei Luciano, da Pastoral da Terra”. O homem ligou no gabinete dela pedindo dinheiro para transferir 45 sem-terra do Piauí para a Bahia. Desconfiada, a senadora simulou um depósito e descobriu que a conta pertencia a João Brito de Azevedo, estelionatário com extensa ficha criminal na polícia.

ESSAS ONGS...
O estelionatário que aplicou golpe na senadora lidera a ONG picareta “Centro de Defesa dos Direitos Humanos Terra e Liberdade”.

GOLPE ANTIGO
A polícia do Senado desconfia que Lídice da Mata foi vítima da mesma quadrilha de vigaristas que tentou passar a perna em outros senadores.

OUTRAS VÍTIMAS
Entre as vítimas anteriores estão os senadores Walter Pinheiro (PT-BA), João Alberto (PMDB-MA) e a ministra Marta Suplicy (Cultura).

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
Aqui-MA:Morte, Morte e Morte
O Estado do MA:Tarifa de ânibus SET quer 27% de aumento
Região
Jornal do Commercio:O poço sem fundo dos comissionados
Meio-Norte:Preço da carne tem queda de 10%
O Povo:Ceará: 30% ainda não entregaram declaração
Nacional
Correio Braziliense:Receita já pegou 21 mil fraudes no IR deste ano
Estadão:É o Executivo que invade o Congresso, diz Gilmar Mendes
Estado de Minas:Mundo silencioso
Folha:Pivô de crise, projeto dá a Dilma tempo de tevê recorde
O Globo:Habitação popular: Construtor confirma propina no Minha Casa Minha Vida
Zero Hora:Imposto de Renda: 40 mil gaúchos já estão na malha fina de 2013