sábado, 31 de março de 2018

MANCHETES DO DIA

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O dífícil papel de Jesus
18 vidas perdidas para o trânsito


Papéis apreendidos pela PF citam Temer


 Fortaleza tem 27 novos voos internacionais confirmados

 


Prisão em 2 grau mobiliza mais e mil juìzes e promotores
 Temer reage e diz que querem tira-lo da vida pública

  Amigos de Temer já foram denunciados à Justiça

terça-feira, 27 de março de 2018

Jornal Pequeno - Zé Reinaldo parte pra cima do governo Flávio Dino


MANCHETES DO DIA

 -  Mais um sumiço de carga com extorsão de R$ 100 mil, envolve o delegado Bardal


Seis mortes por atropelamento somente neste mês na Ilha


Lula condenado, mas livre por salvo conduto


Decisão do STF sobre Lula pode ser 'passo atrás"


 Mesma arma foi usada nos dois ataques

TRF-4 torna Lula ficha-suja. Agora, só o STF salva


Corte nega recursos e TSE deve enquadrar Lula como 'ficha-suja'
 Tribunal rejeita embargo e mantém condenação de Lula

  Lula perde recurso no TRF-4 e passa a ser ficha-suja

segunda-feira, 26 de março de 2018

Estadão - Maranhão lidera percentual de vagas de residência médica não ocupadas



Boa parte das vagas autorizadas para residência médica no Brasil continua só no papel. Estudo feito pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) com apoio do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Regional de Medicina de São Paulo mostra que 40% dos postos de estudo estão ociosos. Ao todo, são 22.890 vagas não ocupadas pelo País.
O fenômeno ocorre num momento em que a demanda por especialistas no sistema de saúde é crescente. Além de não atender às necessidades da assistência, os postos ociosos deixam claro a grande contradição na formação médica brasileira. Enquanto quase metade dos postos está vaga ou nem foi ativada, muitos profissionais enfrentam processos seletivos para cursos de especialização tão disputados quanto uma prova de vestibular.
Coordenador do estudo, o professor da USP Mário Scheffer atribui o problema, em parte, à falta de recursos. Instituições obtêm autorização para abrir vagas mas, diante da ausência de financiamento das bolsas, acabam desistindo ou ofertando menos postos do que a sua real capacidade.
A bolsa mensal do residente é de R$ 3.330.
Nos hospitais universitários federais, o financiamento do treinamento é feito pelo Ministério da Educação (MEC).
A pasta da Saúde, por sua vez, arca com bolsas atreladas a programas estratégicos. Estados, municípios, hospitais filantrópicos e privados financiam bolsas de residência em seus próprios serviços.
A coordenadora geral das residências em saúde do MEC, Rosana Leite de Melo, afirma que o “congelamento” das vagas de residência é irregular. “Quando a autorização é concedida, as instituições devem cumpri-la. Não é apenas uma transação administrativa. O Estado conta que tais vagas sejam abertas, que entrem em funcionamento para que médicos sejam treinados”, explica.
Na prática. Além do problema de recursos, outros fatores contribuem para as altas taxas de vagas ociosas. Um deles é a falta de preceptores, os profissionais encarregados de orientar os alunos durante a formação. “Esse não é um posto obrigatoriamente remunerado. Com a ampliação das vagas, instituições se deparam com a dificuldade de encontrar profissionais dispostos a atuar”, afirma Rosana.
Alguns cursos registram elevado índice de desistência de residentes na transição entre o 1.º e 2.º ano de curso. “São vários fatores que levam à desistência. Entre eles, a falta de qualidade da residência”, completa ela.
Os dados do estudo feito pela USP, batizado de Demografia Médica, indicam uma diferença significativa das vagas ociosas de acordo com o ano de residência. Em 2017, o 1.º ano de residência apresentava 5.933 vagas não ocupadas. Já no 2.º ano, o número saltava para 10.529. Na avaliação de Rosana, a diferença entre as vagas ofertadas e as efetivamente usadas indicam a necessidade de melhor planejamento.
“Passar no curso é difícil. Mas ninguém quer dedicar dois, três, quatro anos de sua vida para uma formação que não é boa. Quando o médico percebe que a residência não é boa, ele desiste, tenta em outro lugar”, afirma Juracy Barbosa, de 33 anos, que há duas semanas concluiu a residência em Ortopedia e Traumatologia no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. Agora, ele se prepara para se dedicar a uma subespecialidade.
Mesmo especialidades mais buscadas, como Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia Geral e Ginecologia e Obstetrícia têm aproximadamente 30% das vagas autorizadas não preenchidas. “Vagas ociosas representam um desperdício. Médicos especialistas são essenciais no sistema de saúde brasileiro”, afirma Scheffer.
O Ministério da Saúde informou, por meio de nota, que o programa de residência médica tem como objetivo dar prioridade às regiões onde existe carência na assistência e de formação profissional. As vagas do programa são definidas em acordo com secretarias municipais e estaduais de saúde, com base nas necessidades locais.
Entre as ações, está a concessão de bolsas e formação de tutores do programa. O ministério financia vagas de residência autorizadas pela Comissão Nacional de Residência Médica.

"Ninguém quer dedicar dois, três, quatro anos em uma formação que não é boa" Juracy Barbosa
RESIDENTE

MANCHETES DO DIA

 -  Motorista bêbado atropela e mata médico na estrada de Ribamar





Médico morre atropelado quando pagava promessa


Condenação de Lula pode ser confirmada hoje


 Ação e reação

 TRF sele hoje destino de Lula no caso do triplex

Sem dinheiro, partidos buscam candidatos ricos
 Informalidade ameça alta do PIB neste ano

  Advogados a serviço do crime são novo alvo da intervenção

domingo, 25 de março de 2018

MANCHETES DO DIA

 -  Costa Rodrigues foi palco de vingança politica, diz presidente do PDT-MA

Por que os chineses escolheram o Maranhão?

Fontes de água podem sofrer colapso na ilha


O novo personalismo


 O fim da rede?

Fraude derruba diretor do DFTrans

Após caixa 2, Maduro liberou US$ 4 bilhões para Odebrecht
 Ação no Rio é aprovada por 76%;maioria não vê melhora

  Prisões do Rio abrigam rede de fraude, tráfico e mortes

quarta-feira, 21 de março de 2018

MANCHETES DO DIA

 -  Celulares, notebook, pistola e munições são encontrados nas celas de Bardal, coronel e outros policiais civis presos


Ferryboat fica 10% mais caro a partir de amanhã



Maranhão tem menor número de médicos


Jarbas perde comando do MDB e vai ao STF


 PIB do Ceará cresce quase o dobro da média nacional

Retrocesso no STF pode soltar presos pelo país

Impasse sobre 2ª Instância agrava crise no Supremo
 EUA e Europa investigam uso de dados do Facebook

  Investigado nos EUA, Facebook perde US$ 50 bi

terça-feira, 20 de março de 2018

Folha corrida dos políticos do Maranhão

Edison Lobão (MDB-MA), senador licenciado: Passou à condição de investigado por supostamente ter intermediado o repasse de R$ 2 milhões desviados da Petrobras à campanha de Roseana Sarney ao governo do Maranhão em 2010. O inquérito foi arquivado por falta de provas. Lobão, porém, permanece investigado no STF por outros crimes apurados pela Lava Jato.

Roseana Sarney (MDB-MA), ex-governadora: Passou a ser investigada por supostamente ter recebido R$ 2 milhões desviados da Petrobras para a campanha ao governo do Maranhão em 2010. O inquérito foi arquivado por falta de provas.

Waldir Maranhão (Avante-MA), deputado-federal: À época no PP, foi incluído na lista porque havia a suspeita de que fazia parte do grupo de menor expressão dentro do partido que recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" do partido no esquema na Petrobras. O inquérito foi arquivado. Segue investigado, porém, por corrupção e lavagem de dinheiro em outro inquérito da Lava Jato.

Senado já gastou R$ 826 mil com casa que pertence à família de advogado de Lobão Filho

     
     O senador Edison Lobão (MDB-MA), atualmente em licença médica, aluga um escritório na Rua dos Búzios, no bairro do Calhau, uma das áreas mais nobres de São Luís, no Maranhão. O imóvel custa R$ 14 mil por mês ao Senado. Esse é o maior valor pago pela Casa em locação de imóvel para um parlamentar. A propriedade, com ampla área de lazer e piscina, pertence à família de um advogado que prestou serviços a Lobão Filho (MDB-PA), primeiro suplente e filho de Lobão.

     De abril de 2011 a dezembro de 2017, o Senado gastou R$ 826 mil apenas com o aluguel do imóvel. Desse total, R$ 426,8 mil só na atual legislatura. O pagamento desse tipo de despesa está previsto nas regras da cota para o exercício da atividade parlamentar, que garante aos senadores de todos os estados verba para locar um espaço onde possam receber eleitores e políticos para ouvir suas demandas.

     Um dia antes de sair de licença por 120 dias, em 17 de dezembro do ano passado, Lobão entregou ao Senado uma carta dizendo que seu segundo suplente, Pastor Bel (PRTB-MA), ficaria responsável pelo escritório de apoio no período de 18 de dezembro de 2017 a 19 de abril de 2018. Bel já pediu ressarcimento referente ao aluguel da casa dos meses de novembro e dezembro de 2017.
     De acordo com a assessoria do suplente de senador, o político ”recebe frequentemente lideranças políticas no escritório”. No início do mês, este site revelou que Bel utilizou parte da verba indenizatória em restaurantes de Fortaleza durante o réveillon, na companhia de familiares. Após a revelação do caso, ele devolveu os R$ 1,2 mil usados indevidamente.

     Somados os gastos com aluguel, água e energia elétrica, a casa alugada pelo Senado para Lobão já consumiu R$ 880 mil nos últimos sete anos. Corretores de imóveis de São Luís ouvidos pelo Congresso em Foco estranharam o valor pago pelo imóvel, considerado muito acima dos praticados no bairro do Calhau, de R$ 4 mil a R$ 6 mil.
     A assessoria do senador Edison Lobão, que é a mesma do Pastor Bel, disse que o imóvel foi alugado por valores de mercado e que, nos R$ 14 mil, estão incluídas as despesas com os móveis da propriedade. “O escritório está localizado em um imóvel que fica no bairro do Calhau. O valor está dentro do valor de mercado nesta região para um imóvel já mobiliado”, disse a assessoria.
De filho para pai
     A casa foi alugada inicialmente por Lobão Filho. A locação foi feita em abril de 2011, quando o suplente estava à frente do gabinete do pai, então ministro de Minas e Energia. Na época, o contrato de aluguel foi fechado em R$ 10 mil mensais.
     Em nome do filho, o imóvel foi pago pelo Senado até janeiro de 2015. Em março daquele ano, já sob os cuidados do pai, a casa passou a custar R$ 12 mil mensais e, com os sucessivos aumentos, no último ano já custava aos cofres públicos R$ 14 mil. A reportagem aguarda retorno da assessoria de Lobão Filho sobre o caso.
     A proprietária do imóvel onde funciona o escritório de Lobão é Thereza de Maria Villas Boas Santos, mãe do advogado Ruy Eduardo Villas Boas Santos, que defende Lobão filho há anos, inclusive em causa trabalhista da Rádio e TV Difusora do Maranhão, afiliada do SBT no Estado, em que o filho do parlamentar é um dos sócios. Em uma reportagem de 2012, do portal iG sobre o assunto, Lobão Filho chegou a assumir que a residência era da mãe de seu advogado.
Relação antiga
     Pelo site do Supremo Tribunal Federal (STF), é possível ver uma ação de instrumento (AI) protocolada em agosto de 2004 contra a empresa de Lobão Filho, já na época, defendida pelo advogado Ruy Eduardo Villas Boas. A ação pedia indenização por danos morais e teve a tramitação negada na Corte. A reportagem tentou contato com o advogado, mas não teve êxito. O telefone informado na página da OAB não atendia e, em uma de suas empresas, na qual tem sociedade, foi passado outro número. Dessa vez, porém, a ligação não se completou.
     Edison Lobão Filho assumiu o cargo do pai no Senado quando ele se licenciou de sua cadeira no Congresso para comandar o Ministério de Minas e Energia, em 2008, durante o segundo mandato do governo Lula. Depois, novamente, em 2011, no governo Dilma Rousseff.
     O caso vem sendo acompanhado pela Operação Política Supervisionada (OPS), organização da sociedade civil conhecida por fiscalizar o uso de recursos públicos e, em especial, da verba indenizatória. Até o momento, segundo a própria OPS, mais de R$ 5,5 milhões já foram poupados desde o início de suas atividades, em 2013.
Escritório desconhecido
Nos primeiros contatos realizados pela reportagem no gabinete do parlamentar ainda em dezembro, antes de Edison Lobão sair de licença, ninguém soube informar o endereço nem telefone do escritório. Recomendaram que a reportagem entrasse em contato com o MDB no estado. No diretório estadual, funcionários que atenderam a ligação alegaram desconhecer o escritório do emedebista na região.
Congresso em Foco entrou em contato com estabelecimentos comerciais nos arredores da casa, mas ninguém sabia da existência de uma representação política de Lobão no bairro, nem de qualquer outro político. Após sucessivos contatos com o gabinete do senador em Brasília, os servidores informaram um número de telefone, mas não souberam dizer o endereço.
Em contato com o telefone informado pela assessoria, uma pessoa que se apresentou como jardineiro disse que o local abriga o escritório do senador, mas que nunca o viu por lá. “Nunca vi esse rapaz por aqui”, afirmou ao ser questionado se o senador ia muito ao local.