quinta-feira, 24 de agosto de 2017

PAC empacado e desperdício de dinheiro marcam obras do governo federal no MA


    O IPHAN resolveu tapar o sol com a peneira. Passou tinta nas placas que informam o prazo de início e término das obras do PAC Cidades Histórica em São Luís. Desta forma adiou por tempo indeterminado a conclusão das obras financiada com recursos do governo federal, e do estado. 

    Em pelo menos duas obras no centro históricos estão nestas condições: a reforma do Teatro Arthur Azevedo e do sobrado da Rua do Sol, 117,  onde funciona o Fórum Universitário do Curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão, Ufma.

    Tema da escola de samba Favela do Samba deste ano, o Arthur Azevedo comemorou 200 anos de existência de portas fechadas. A ordem de serviço foi assinada pelo Superintendente regional do Iphan, Marcelo Itapary, em 26 de dezembro de 2015, mas oficialmente as obras tiveram início em janeiro de 2017. A previsão de término da obra era julho. A data de conclusão foi riscada da placa.

    As obras no sobrado da Ufma  foram iniciada em dezembro de 2014 com valor total de R$ 3.499.048,15. A empresa Novo Horizonte Edificações Ltda é responsável pela obra do PAC 2 - Cidades Históricas.

    Os esqueletos do governo federal estão espalhados pela cidade. Orçado em mais de R$ 5 milhões, a 'nova sede' da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Maranhão, na avenida Kennedy, no bairro da Areinha, rendeu mais prejuízo ao erário e contribuinte. Com previsão de ser iniciada em janeiro de 2016, ainda no governo Dilma Roussef, a obra seria concluída em julho deste ano. Se resumiu aos tapumes em escombros e no projeto arquitetônico. O endereço já sediou a Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel.