domingo, 31 de julho de 2016




MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: O Estado fará sabatina com candidatos
O Imparcial: Temporada de convenções
Regional
Diário do Pará: As férias terminaram. É hora de reorganizar as contas
Jornal do Commercio: Macro Felicidade
O Povo: Escola sem partido - A disputa idológica pela sala de aula
Nacional
Correio: "Nem o PT quer a volta da Dilma"
Folha: Esporte teme que a crise agrave fuga de patrocínio pós-jogos
O Estadão: Rodrigo Maia lança Temer à reeleição em 2018
O Globo: PT já não acredita na volta de Dilma
Zero Hora: Temer diz estar 'preocupadíssio' com a vaias

sábado, 30 de julho de 2016


MACHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: O Estado fará sabatina com candidatos
O Imparcial: Preço do álcool no Maranhão tem maior queda do Brasil
Regional
Jornal do Commercio: Lula vira réu por obstrução da Justiça
Meio Norte: 40 mil saem da Bolsa
O Povo: Patrimônio de Sérgio Machado cresceu 2.800% na Transpetro
Nacional
Correio: Lula se torna réu e complica o PT e o futuro de Dilma
Folha: Lula se torna réu tentando subornar a Lava Jato
O Estadão: Lula vira réu por tentar obstruir a Operação Lava Jato
O Globo: Lula vira réu na Lava-Jato
Zero Hora: Lula se torna réu por tentar atrapalhar a Lava-Jato

sexta-feira, 29 de julho de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Situação do Socorrão I é cada vez mais caótica
O Imparcial: Mais de 500 mil vagas foram fechadas no país
Regional
Jornal do Commercio: Sérgio Moro vê tentativa de travar Justiça
O Povo: Revelação de bens de filho ameaça delação de Sergio Machado
Nacional
Correio: Brasília já vive clima de Olimpíada
Folha: Lula orientou empreiteira em reforma de sítio, diz PF
O Estadão: PF diz qu Lula e Maiza orientaram obra em sítio
O Globo: Executivos da Odebrecht vão delatar mais de cem políticos
Zero Hora: Piratini reduz parcela a R$ 650 e servidores reagem

quinta-feira, 28 de julho de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: 45 dias é a 'pena' provisória para adolescentes que mataram mulher
Regional
Jornal do Commercio: Estado não vai antecipar parcela do 13º
O Povo: Todos os açudes estão com qualidade da água comprometida
Nacional
Correio: Sobrou para os aposentados
Folha: Turquia amplia expurgo fecha Tvs, jornais e rádios
O Estadão: Meirelles quer tirar poder do Planejamento sobre gastos
O Globo: Governo vai mudar atuais contratos de concessões
Zero Hora: Desemprego se estabiliza, mas novas vagas surgem só para faixa até 1,5 salário

quarta-feira, 27 de julho de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Assaltos a casa e ônibus causam medo
O Imparcial: "Vices" viram protagonistas
Regional
Jornal do Commercio: Rio corre para reduzir a vergonha
Meio Norte: Família será demitida
O Povo: Camilo: teremos que mudar hábitos e viver com menos água
Nacional
Correio: Moradores terão que pagar de novo por loto no Jardim Botânico
Folha: Fazenda cede, e repatriação deve se tornar mais flexível
O Estadão: Brasileiro vê mais prejuízo que benefício, mas torce por jogos
O Globo: Bancos planejam quebrar monopólio da Caixa no FGTS
Zero Hora: O fracasso do semiaberto

terça-feira, 26 de julho de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Maranhão terá mais 113 mil eleitores este ano
O Imparcial: Adolescente assume que matou mãe a facadas
Regional
Jornal do Commercio: Emprego à vista em Suape
Meio Norte: Por tráfico de drogas - Família inteira é julgada
O Povo: Plano para economizar água tenta evitar racionamento
Nacional
Correio: Aposentadoria deve ter regras iguais para todos
Folha: Metade dos prédios da vila Olímpica não está pronta
O Estadão: Rio improvisa força-tarefa para concluir Vila Olímpica
O Globo: Mercado de novos imóveis dá sinais de recuperação
Zero Hora: Bolsa sobe 31,19% ao ano, à espera de reação da economia

segunda-feira, 25 de julho de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Assaltos a casas provocam terror
O Imparcial: PIB do Maranhão deve crescer 2,8% em um ano
Regional
Jornal do Commercio: É hoje o dia d Júlio voltar para casa
Meio Norte: Traficantes ameaçam famílias
O Povo: Ceará segurança - 120 mil roubos registrados em 12 meses
Nacional
Correio: Brasil terá agentes à paisana em estádios
Folha: Sem teto para gastos, país terá alto de imposto, diz ministro
O Estadão: Austrália abandona vila e organização preocupa COI
O Globo: Vila dos Atletas cria esquema de emergência para reparos
Zero Hora: Índice mostra que violência trava desenvolvimento do RS

domingo, 24 de julho de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: A história explosiva de Marcos Zaid
Regional
Jornal do Commercio: Sem emprego e quase sem seguro-desemprego
O Povo: Ficha Limpa - Como os políticos estão se livrando da lei
Nacional
Correio: O terror que mata... ...O amor que salva
Folha: Alckmin perdoa divida de R$ 116 mi da Astolm
O EstadãoEstados elevam gastos em R$ 100 mi e driblam lei
O Globo: Olimpíada começa hoje para carioca
Zero Hora: O mundo da cura fora da ciência

sábado, 23 de julho de 2016

Spaghettilândia deveria celebrar briga entre Augusto e Gullar - Ruy Castro

RIO DE JANEIRO - Há tempos, neste espaço, louvei os poetas Ferreira Gullar e Augusto de Campos e lamentei que, ambos aos 85 anos e com tantos serviços prestados à cultura, tivessem brigado e não se falassem há mais de 60. A desavença começou num almoço em 1955, na Spaghettilândia, um restaurante da Cinelândia, aqui no Rio, em que, entre nhoques e lasanhas, os dois discordaram sobre Oswald e Mario de Andrade – Augusto, segundo Gullar, então preferindo Mario a Oswald, e Augusto negando furiosamente esta versão.
    Na coluna, propus que eles se reconciliassem, nem que fosse para logo recomeçar a briga. Não foi possível — os dois voltaram a brigar pela Folha antes de fazer as pazes e, agora, elas estão fora de questão. Esta última querela constou de dois artigos para cada lado e, infelizmente, foi encerrada pelo jornal quando os litigantes começavam a partir para as acusações mais cabeludas.
    Pelo visto, perdemos o gosto pelas querelas literárias, de que o Brasil já foi pródigo. A de 1856, por exemplo, entre José de Alencar e Gonçalves de Magalhães, em torno do poema deste, "A Confederação dos Tamoios", foi tão braba que até o imperador dom Pedro 2º viu-se obrigado a intervir, a favor de Magalhães.
    Em 1902, Rui Barbosa brigou com o gramático Carneiro Ribeiro por causa de próclises, ênclises e mesóclises – ao fim das réplicas e tréplicas, ninguém, nem eles, entendia mais nada. Em 1919, deu-se o violento sururu entre os romancistas Lima Barreto (contra o futebol, que ele achava elitista) e Coelho Neto (decididamente a favor). E os próprios Mario e Oswald de Andrade levaram os anos 30 e 40 dizendo as piores verdades um sobre o outro. Grandes tempos.
    Se não há volta para Gullar e Augusto, sugiro à Spaghettilândia, ainda ativa, que afixe uma placa na parede: "Aqui começou uma bela e profícua querela literária".

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: A história explosiva de Marcos Zaid
Regional
Jornal do Commercio: Atentado com dez mortes  na Alemanha
O Povo: Racha ente Camilo e Luiziane mantém Lula afastado do Ceará
Nacional
Correio:Terrorismo sem fronteira
Folha: Atentado mata pelo menos 9 e eleva tensão na Alemanha
O Estadão: Ataque deixa dez mortos na Alemanha
O Globo: FBI aertou Brasil sobre apoiadores do Estado Islâmico
Zero Hora: O mundo da cura fora da ciência

sexta-feira, 22 de julho de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Centrais aprovam greve geral no Maranhão
Regional
Jornal do Commercio: Ameaça de terror é real
O Povo: Plano terrorista contra Olimpíadas tinha ramificação no Ceará
Nacional
Correio:Terror à brasileira
Folha: PF prende dez suspeitos de associação com terrorismo
O Estadão: Polícia Federal prende 10 e governo diz ter "neutralizado" foco de terror
O Globo: Integrante de grupo preso recrutava apoio ao terror
Zero Hora: Terrorismo à brasileira

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Três grandes partidos ainda não definiram datas das convenções


Veja limite de gastos dos candidatos a prefeito e vereador nas eleições de 2016





Sai a CLT, entra o quê? - bernardo mello franco

BRASÍLIA - O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que o governo Temer vai propor a "atualização" da CLT até o fim do ano. Mexer nas leis trabalhistas é um velho sonho do empresariado, e o novo regime parece disposto a realizá-lo. Falta informar que mudanças serão feitas e quem sairá perdendo com elas.
Nesta quarta (20), o ministro se saiu com uma explicação genérica. "Nós pretendemos aprimorar a CLT, atualizar ela, preservando os direitos fundamentais do trabalhador", disse, em café com jornalistas. Dublê de deputado do PTB e pastor evangélico, Nogueira começou louvando a "generosidade do criador". Depois sugeriu que será generoso com os empregados de carteira assinada. "O trabalhador não vai ter nenhum prejuízo com a atualização", disse.
Como mexer na CLT sem atingir os assalariados? O ministro não explicou a mágica. Disse apenas que buscará "um formato que prestigie a negociação coletiva" sobre a lei em vigor. Num cenário de crise, é difícil imaginar que os interesses dos empregados prevaleçam na negociação.
A CLT preserva alguns entulhos autoritários da ditadura getulista. Um deles é o princípio da unicidade sindical, que já deveria ter sido extinto. Como o governo não toca no assunto, fica a impressão de que seu alvo é o que a lei tem de bom: a garantia de direitos dos trabalhadores.
No início do mês, o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) deu pistas sobre os planos do empresariado. "Nós estamos ansiosos para ver medidas muito duras", afirmou Robson Andrade. "No Brasil, temos 44 horas de trabalho semanais. A França, que tem 36 horas, passou agora para 80. (...) O mundo é assim. A gente tem que estar aberto para fazer essas mudanças."
A declaração causou espanto, e a CNI se apressou a dizer que Andrade "jamais defendeu aumento da jornada de trabalho". Se isso é verdade, faltou esclarecer o que ele defende. Neste aspecto, o ministro de Temer também não foi muito original. 

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA:Candidato a prefeito pode gastar até R$ 3 mi
Regional
Jornal do Commercio: Atenção - Isto é um assalto
O Povo: TSE impõe teto de R$ 12,4 mi para campanha de Fortaleza
Nacional
Correio: Sai reajuste do Judicário, Temer quer mudar CLT
Folha: Medida permite à Turquia limitar direitos individuais
Estadão: Estado Islâmica dá dica na web como atacar no Rio
O Globo: Decreto de Dornelles provocou devolução de 50 mil ingressos
Zero Hora: Salgado Filho perdeu 399 de decolagens desde 2015

Sai a CLT, entra o quê? - bernardo mello franco

BRASÍLIA - O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que o governo Temer vai propor a "atualização" da CLT até o fim do ano. Mexer nas leis trabalhistas é um velho sonho do empresariado, e o novo regime parece disposto a realizá-lo. Falta informar que mudanças serão feitas e quem sairá perdendo com elas.
Nesta quarta (20), o ministro se saiu com uma explicação genérica. "Nós pretendemos aprimorar a CLT, atualizar ela, preservando os direitos fundamentais do trabalhador", disse, em café com jornalistas. Dublê de deputado do PTB e pastor evangélico, Nogueira começou louvando a "generosidade do criador". Depois sugeriu que será generoso com os empregados de carteira assinada. "O trabalhador não vai ter nenhum prejuízo com a atualização", disse.
Como mexer na CLT sem atingir os assalariados? O ministro não explicou a mágica. Disse apenas que buscará "um formato que prestigie a negociação coletiva" sobre a lei em vigor. Num cenário de crise, é difícil imaginar que os interesses dos empregados prevaleçam na negociação.
A CLT preserva alguns entulhos autoritários da ditadura getulista. Um deles é o princípio da unicidade sindical, que já deveria ter sido extinto. Como o governo não toca no assunto, fica a impressão de que seu alvo é o que a lei tem de bom: a garantia de direitos dos trabalhadores.
No início do mês, o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) deu pistas sobre os planos do empresariado. "Nós estamos ansiosos para ver medidas muito duras", afirmou Robson Andrade. "No Brasil, temos 44 horas de trabalho semanais. A França, que tem 36 horas, passou agora para 80. (...) O mundo é assim. A gente tem que estar aberto para fazer essas mudanças."
A declaração causou espanto, e a CNI se apressou a dizer que Andrade "jamais defendeu aumento da jornada de trabalho". Se isso é verdade, faltou esclarecer o que ele defende. Neste aspecto, o ministro de Temer também não foi muito original. 

Sai a CLT, entra o quê? - bernardo mello franco

BRASÍLIA - O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que o governo Temer vai propor a "atualização" da CLT até o fim do ano. Mexer nas leis trabalhistas é um velho sonho do empresariado, e o novo regime parece disposto a realizá-lo. Falta informar que mudanças serão feitas e quem sairá perdendo com elas.
Nesta quarta (20), o ministro se saiu com uma explicação genérica. "Nós pretendemos aprimorar a CLT, atualizar ela, preservando os direitos fundamentais do trabalhador", disse, em café com jornalistas. Dublê de deputado do PTB e pastor evangélico, Nogueira começou louvando a "generosidade do criador". Depois sugeriu que será generoso com os empregados de carteira assinada. "O trabalhador não vai ter nenhum prejuízo com a atualização", disse.
Como mexer na CLT sem atingir os assalariados? O ministro não explicou a mágica. Disse apenas que buscará "um formato que prestigie a negociação coletiva" sobre a lei em vigor. Num cenário de crise, é difícil imaginar que os interesses dos empregados prevaleçam na negociação.
A CLT preserva alguns entulhos autoritários da ditadura getulista. Um deles é o princípio da unicidade sindical, que já deveria ter sido extinto. Como o governo não toca no assunto, fica a impressão de que seu alvo é o que a lei tem de bom: a garantia de direitos dos trabalhadores.
No início do mês, o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) deu pistas sobre os planos do empresariado. "Nós estamos ansiosos para ver medidas muito duras", afirmou Robson Andrade. "No Brasil, temos 44 horas de trabalho semanais. A França, que tem 36 horas, passou agora para 80. (...) O mundo é assim. A gente tem que estar aberto para fazer essas mudanças."
A declaração causou espanto, e a CNI se apressou a dizer que Andrade "jamais defendeu aumento da jornada de trabalho". Se isso é verdade, faltou esclarecer o que ele defende. Neste aspecto, o ministro de Temer também não foi muito original. 

terça-feira, 19 de julho de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: São Luís é sexta em novos casos de Aids
O Imparcial: Inscrições do concurso do IBGE terminam hoje
Regional
Jornal do Commercio: Desemprego é o grande medo no país
O Povo: Homicídios e roubos aumentam após série de atentados
Nacional
Correio: Classe média terá mais crédito para casa própria
Folha: Metade dos brasileros é contra os jogos do Rio
Estadão: Caixa passará a financiar imóveis de até R$ 3 milhões
O Globo: Odebrecht recupera dados com provas de propina
Zero Hora: O quadro da bandidagem

segunda-feira, 18 de julho de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: 771 acidentes em BRs só este ano
Regional
Jornal do Commercio: Revistas nos aeroportos do país são intensificadas
O Povo: Esquema de patrulhamento muda após atentado
Nacional
Correio: Mulheres dominam vagas em concurso
Folha: Só privatização está descartada, afirma chefe da Petrobras
Estadão: Diretor da Fiesp deve R$ 6,9 bi ao governo
O Globo: Obama chama de covarde assassino de 3 policiais
Zero Hora: Presidente da Turquia contra-ataca e prende milhares de opositores

domingo, 17 de julho de 2016

A poesia sou eu

Por José Mário da Silva*
A Poesia Sou Eu, título emblemático da obra poética reunida de Luís Augusto Cassas, constitui-se num dos acontecimentos literários mais importantes da nossa contemporaneidade. Assinala de pronto a história efetiva da prolongada convivência de um homem com a palavra em estado de estesia. Um raro, obstinado e comovente caso de paixão e amor entre um homem e a sublime e fundante arte da poesia.
    Lendo, relendo e estudando, ao longo de anos a fio, a vasta produção poética do inquieto e criativo vate maranhense, veio-me à memória um elucidativo estudo teórico-crítico que a ensaísta brasileira Renata Soares Junqueira consagrou à luminosa obra da escritora portuguesa Florbela Espanca. A propósito de discorrer sobre as categorias conceituais da poética decadentista-simbolista, a referida autora apontou os seguintes marcos: triunfo do artifício, conversão da vida em arte, perda das identidades e ruptura dos gêneros. Sem perder de vista as especificidades inerentes a cada construto poético, e cultivando a nítida consciência de que a poesia de Cassas transborda dos enquadramentos periodológicos mais demarcados e previsíveis, penso que tais pressupostos acumpliciam-se sobremaneira ao ser/fazer poético do criador de A Liturgia da Paixão.
    Em sua poética plural e acolhedora de todas as (im)possibilidades da linguagem, a arte, enquanto poderoso instrumento de remodelação transfiguradora do real, triunfa sobre as estreitezas impostas por esse mesmo real. “Deixo ao cego e ao surdo a alma com fronteiras/que eu quero sentir tudo de todas as maneiras”. Foi com esses versos que Álvaro de Campos, um dos heterônimos de Fernando Pessoa, expressou o anelo de abrigar, em seu seio, todas as sensações existenciais possíveis. É aqui que a identidade empírica de cada poeta, o eu civil que o ancora no porto das geografias mais denotadas do mundo, multipersonaliza-se e perde-se, a fim de reencontrar-se, plenificada, no reino infinito da linguagem. É por esse viés que Luís Augusto Cassas, de A República dos Becos até A Ceia Sagrada de Miriam, tem procurado capturar a quase incapturável síntese cosmogônica de tudo.
    A Poesia Sou Eu é a travessia ininterrupta de um poeta que, ao converter a vida em arte e fazer da arte uma modalidade suprema de vida, “o refúgio do último ideal”, lúcida expressão adotada por Alexei Bueno ao referir-se à poesia de Mário de Sá-Carneiro, confundiu-se com a própria poesia, dela fazendo-se servo, amigo, amante e confidente de todas as horas.
  Rasuradas, transgressoras e refratárias a qualquer imposição hierarquizante mais ortodoxa, as poéticas descendentes da estética romântica, da qual, com seu peculiaríssimo sotaque e singular tonalidade, Luís Augusto Cassas é tributário e recriador, fazem da ruptura dos gêneros, o ponto de partida e de chegada do seu itinerário radicalmente libertário. Cassas protagoniza essa travessia de confluências múltiplas, ao produzir uma poesia pluridimensional, em cujo estuário, transdialeticamente, o lírico, o épico e o dramático coreografam a dança sígnica de um verbo que se pretende tão local quanto universal; tão radicado no coração mais referencializado da temporalidade presente quanto metaforizador de todas as temporalidades possíveis. A Poesia Sou Eu. Como diria o mestre paraibano Juarez da Gama Batista, no sistema literário de Luís Augusto Cassas “a poesia é tanto autobiografia quanto sensação dos séculos”.
(*) Membro da Academia Paraibana de Letras

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Partidos definem datas das convenções em SL
Regional
Diário do Pará: Diário flagra menores em festas de Salinópolis
Jornal do Commercio: A Câmara e o desafio de resgatar a harmonia
O Povo: Voto limpo - Entenda como ele vai mudar essa campanha
Nacional
Correio: Por que o Brasil está vulnerável a atentados
Folha: Cresce otimismo com a economia, diz Datafolha
Estadão: Humor com o Brasil melhora e investidor volta a apostar no País
O Globo: Turquia sufca golpe após 265 mortes
Zero Hora:  Turquia, do golpe à reação

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Capa do dia - Correio mostra terror com arte


MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Tiroteio na Cohab, execução no Bequimão
Regional
Jornal do Commercio: Da festa ao terror
Meio Norte: Caminhão mata 75 em festa
O Povo: Presos fogem, sequestram ônibus e fazem reféns
Nacional
Correio: Terror no dia da liberdade
Folha: Ataque mata dezenas na França
Estadão: 2 km de terror
O Globo: Terror mata 80 na Reviera Francesa
Zero Hora: Terror no 14 de julho 

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Tiroteio na Cohab, execução no Bequimão
Regional
Jornal do Commercio: Da festa ao terror
O Povo: Presos fogem, sequestram ônibus e fazem reféns
Nacional
Correio: Terror no dia da liberdade
Folha: Ataque mata dezenas na França
Estadão: 2 km de terror
O Globo: Terror mata 80 na Reviera Francesa
Zero Hora: Terror no 14 de julho

quinta-feira, 14 de julho de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Santa Casa apela na web por doações
Regional
Jornal do Commercio: Aliado de Temer ganha na Câmara com votos do PT
O Povo: Candidato de Temer vence e vai presidir Câmara Federal
Nacional
Correio: PMDB embaralha eleição na Câmara
Folha: Rodrigo Maia bate aliado de Cunha e chefiará Câmara
Estadão: Rodrigo Maia vence disputa na Câmara e Planalto se fortalece
O Globo: Aliado de Temer, Rodrigo Maia derrota Centrão e presidirá Câmara
Zero Hora: Com apoio do governo e da oposição, Rodrigo Maia vai presidir Câmara

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Santa Casa apela na web por doações
Regional
Jornal do Commercio: Aliado de Temer ganha na Câmara com votos do PT
O Povo: Candidato de Temer vence e vai presidir Câmara Federal
Nacional
Correio: PMDB embaralha eleição na Câmara
Folha: Rodrigo Maia bate aliado de Cunha e chefiará Câmara
Estadão: Rodrigo Maia vence disputa na Câmara e Planalto se fortalece
O Globo: Aliado de Temer, Rodrigo Maia derrota Centrão e presidirá Câmara
Zero Hora: Com apoio do governo e da oposição, Rodrigo Maia vai presidir Câmara

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Santa Casa apela na web por doações
Regional
Jornal do Commercio: Aliado de Temer ganha na Câmara com votos do PT
O Povo: Candidato de Temer vence e vai presidir Câmara Federal
Nacional
Correio: PMDB embaralha eleição na Câmara
Folha: Rodrigo Maia bate aliado de Cunha e chefiará Câmara
Estadão: Rodrigo Maia vence disputa na Câmara e Planalto se fortalece
O Globo: Aliado de Temer, Rodrigo Maia derrota Centrão e presidirá Câmara
Zero Hora: Com apoio do governo e da oposição, Rodrigo Maia vai presidir Câmara

quarta-feira, 13 de julho de 2016

No Painel da Folha de S. Paulo - Waldir Maranhão, a piada pronta


Museu de tudo - Dia do Rock: Avião de Elvis Presley


MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Maranhão tem cerca de 200 desaparecidos
O Imparcial: 
Regional
Jornal do Commercio: Recorde de violência contra as mulheres
O Povo: PMDB lança candidato, contraria Temer e embola disputa
Nacional
Correio: PMDB embaralha eleição na Câmara
Folha: Nome do PMDB acirra a disputa pela Câmara
Estadão:  Candidato do PMDB à Câmara racha base de Temer
O Globo: Mortes de policiais unem dois presidentes dos EUA
Zero Hora: Assembleia derruba veto a reajuste e impõe primeira derrota a Sartori

terça-feira, 12 de julho de 2016

A Justiça mais cara do mundo - JOSÉ CASADO

O GLOBO - 12/07


Custo da Justiça no Brasil é recorde. Brasileiros pagam muito por uma burocracia 
cuja característica é a lentidão, com 70% de congestionamento nos tribunais


Dias atrás, Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal, atravessava o
restaurante quando ouviu uma voz feminina: — Ô, ministro! Ele parou, sorriu e estendeu a 
mão para a mulher na mesa: “Olá, como vai?” Ela respondeu ao gesto: “Parabéns. 
A sociedade brasileira congratula Vossa Excelência pelo julgamento do mensalão e 
por aumentar os próprios benefícios agora nesse momento social tão importante...” 
Lewandowski percebeu a ironia, manteve o sorriso, e seguiu.

A cena está na rede. Tem valor simbólico sobre a percepção coletiva do alto 
custo e da baixa eficiência da administração da Justiça, no debate sobre o 
tamanho da burocracia que a sociedade pode e/ou deseja sustentar.

O Brasil mantém a Justiça mais cara do planeta, comprovam os pesquisadores Luciano 
Da Ros, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e Matthew M. Taylor, da 
American University, que mapeiam as mudanças no sistema judicial a partir da 
redemocratização do país.

O Poder Judiciário consome anualmente 1,3% do Produto Interno Bruto, ou 2,7% de tudo que 
é gasto pela União, pelos estados e municípios. Significa uma despesa anual de 
R$ 306,35 (US$ 91,2) no bolso de cada um dos 200 milhões de habitantes. Esse nível 
de gasto com o Judiciário só é encontrado na Suíça, cuja população é 25 vezes menor 
e a renda, cinco vezes maior.

O custo brasileiro aumenta quando somado o orçamento do Ministério Público, que 
não dá transparência às suas despesas. Vai a 1,8% do PIB, o equivalente a 
R$ 87 bilhões (US$ 26,3 bilhões). Supera o orçamento de metade dos estados. 
É o dobro das obras contratadas pelo governo federal, até abril, nas áreas de 
Transportes, Saneamento, Habitação e Urbanização.

Caro demais, ressaltam os pesquisadores, para quem o orçamento do Judiciário brasileiro 
é o mais alto por habitante no Ocidente. Essas instituições do Brasil custam 11 vezes mais 
que as da Espanha; dez vezes mais que na Argentina; nove vezes mais que nos 
EUA e Inglaterra; seis vezes mais que na Itália, na Colômbia e no Chile; quatro vezes 
mais que em Portugal, Alemanha e Venezuela. Coisa semelhante, só na 
Bósnia-Herzegovina e em El Salvador. Cada decisão judicial no Brasil (US$ 681,4) é, 
na média, 34% mais cara que na Itália (US$ 508,8).

Da Ros e Taylor continuam tentando entender por que os brasileiros pagam tão caro por 
um serviço judiciário cuja característica é a lentidão, onde dois em cada três processos 
remancham nos tribunais e alguns demoram mais que uma vida para julgamento.

Pelo ângulo estrito da despesa, verificaram o peso da enorme força de trabalho do 
sistema de justiça nacional. São 412.500 funcionários, o equivalente a 205 servidores por 
100 mil habitantes — são 25 por cada um dos 16.500 juízes. Proporcionalmente, o Brasil 
tem cinco vezes mais funcionários no Judiciário do que a Inglaterra, e quatro vezes acima 
do que têm Itália, Colômbia e Chile.

A pesquisa prossegue, com foco no histórico dessa burocracia, cujo custo para a sociedade 
se multiplica pela ineficiência. Em torno dela gravita uma indústria com 880 mil advogados 
registrados (300% mais que na década de 90) e 1.100 faculdades produzindo 
anualmente 95 mil novos bacharéis. 
Esse número de escolas é cinco vezes maior do que nos EUA, onde se formam 45 mil por ano.