segunda-feira, 5 de outubro de 2015

TAA tem direção semelhante a uma fazenda

   
Há quinze dias a cantora Angela Ro Ro esteve em São Luís para fazer o show comemorativo dos seus 40 anos de carreira no Teatro Arthur Azevedo. Com 65 anos, a cantora e compositora subiu ao palco do principal teatro da cidade e teve que fazer esforço para apresentar o trabalho devido ao calor.     "Quero a Sibéria aqui", solicitou reclamando várias vezes a artista à equipe técnica. Em outro momento teve que solicitar ao técnico de luz que retirasse as luzes sobre a plateia, inadvertidamente manobrada pelo funcionário da casa.
    Em uma das falas nos intervalos da música, Ro Ro elogiou a passagem de Fernando Bicudo pela direção do TAA. Se declarou alienada por não se antenar em nome de governantes quando desempanha seu papel de artista. 
    Terminado o show, como de praxe, a cantora permaneceu no camarim à espera dos fãs para afagos, parabenizações e autógrafo. Isso acontece no mundo inteiro. Para surpreza da cantora, por ordem da direção da casa, o público foi impedido de acesso ao local. Segundo informou um funcionário, a direção não permitia a circulação de pessoas que não fossem os artistas nas dependências do teatro.
    Os próprios funcionários são proibidos de circular no interior do TAA.
    Ro Ro teve que utilizar o estilo Ro Ro ( confira esta aqui) para abrir passagem para seu público, observada por embizurados funcionários. Quanto ao ar condicionado: é um luxo só, assim pensa a direção do TAA.
    Na semana passada, a jornalista Valquíria Santana foi mais uma vítima das normas anormais da casa. Foi constrangida por servidores da casa que se utilizaram de método nem um pouco ortodoxo para enxotá-la do recinto.

Assista show de Angela Ro Ro no TAA: