quinta-feira, 30 de abril de 2015

Câmara aprova prisão para quem maltratar cães e gatos


   
Matar cão ou gato terá pena de detenção de 1 a 3 anos. A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (29), Projeto de Lei 2833/11, de autoria do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), que criminaliza condutas contra a vida, a saúde ou a integridade de cães e gatos. A matéria será votada ainda pelo Senado. 

    A exceção será para a eutanásia, se o animal estiver em processo de morte agônico e irreversível, contanto que seja realizada de forma controlada e assistida. Se o crime for cometido para controle populacional ou com a finalidade de controle, a pena será de detenção de 1 a 3 anos. Neste último caso, ela será aplicada quando não houver comprovação de enfermidade infecto-contagiosa que não responda a tratamento.
    Essas penas serão aumentadas em 1/3 se o crime for cometido com emprego de veneno, fogo, asfixia, espancamento, arrastadura, tortura ou outro meio cruel.
Assistência e abandono
    Para o agente público que tenha a função de preservar a vida de animais e não prestar assistência de socorro a cães e gatos em situações de grave e iminente perigo, ou não pedir o socorro da autoridade pública, a pena será de detenção de 1 a 3 anos.
    O abandono de cão ou gato provocará a detenção por 3 meses a 1 ano. O abandono é definido pelo projeto como deixar o animal de sua propriedade, posse ou guarda, desamparado e entregue à própria sorte em locais públicos ou propriedades privadas.
Rinha de cães
    No caso da rinha de cães, a pena será de reclusão de 3 a 5 anos; e a exposição de cão ou gato a perigo de vida ou a situação contra sua saúde ou integridade física provocará detenção de 3 meses a 1 ano.

Aumento de pena
    Todas as penas previstas no projeto serão aumentadas quando, para a execução do crime, se reunirem mais de duas pessoas.

Interesse da sociedade

     O autor da proposta disse que o projeto vai ao encontro das expectativas dos eleitores. “Estamos decidindo dentro do que a sociedade nos pede”, disse Tripoli.
    “Cada vez cresce a preocupação da sociedade brasileira para corrigir essas práticas de covardia que ainda acontecem”, acrescentou o deputado Daniel Coelho (PSDB-PE). Segundo ele, estatísticas demonstram que quem maltrata animais tende a maltratar mais idosos, crianças e mulheres.
    Mesmo com orientação de todos os partidos a favor do texto, houve críticas à medida. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) pediu mais tempo para analisar o projeto. “O mérito é indiscutível, mas há uma confusão para usar o direito penal para mudar comportamento. Tenho dúvidas se o texto está adequado.”
    Já o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) considerou uma “loucura” a Câmara votar a proposta, porque, em sua avaliação, ela pode causar superlotação de presídios. “Seria preciso usar o Maracanã para colocar as pessoas que agem contra cães e gatos.”

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MAExplodido 19º banco no interior este ano
Região
Diário do Pará: Água e esgoto - Pará está entre os piores
Jornal do Commercio: Zika é mais um vírus transmitido pela Aedes
O Povo: Ceará conquista Nordeste
Nacional 
Estadão: Procuradoria quer prestação de contas da PF na Lava Jato
Folha: Confronto entre PM e servidores fere 170 no Paraná
O Globo: Juro volta a subir e atinge a maios taxa desde 2008
Zero Hora: Juro sobe para 13,25%, o mais alto em 6 anos

quarta-feira, 29 de abril de 2015

SOM POP: A todo povo de luta – Rap Guarani Mbya


Hip hop pela demarcação

A música, composta por Karai Negão e Pedro Droca Tupã Miri, chama-se “A todo povo de luta” e ganhou um clipe

Governador convida AML para integrar projetos culturais do Estado

   


Uma comitiva da Academia Maranhense de Letras (AML) esteve em Palácio com o governador Flávio Dino na última quinta-feira (23) para debater projetos culturais e ampliação do acesso à educação e à cultura no Estado do Maranhão. O chefe do Executivo Estadual, ao lado de seu pai e acadêmico Sálvio Dino, convidou os imortais maranhenses a se integrarem ao projeto de difusão cultural elaborado pela Secretaria de Estado da Cultura.

    Ampliando o diálogo com os setores culturais do Estado, Flávio Dino afirmou aos acadêmicos acreditar que a instituição poderá contribuir com uma “parceria viva pelo Estado do Maranhão” ao se integrar no programa de itinerância cultural que será implantado ainda este ano através da Secretaria de Estado da Cultura. Com a previsão de realizar palestras, leituras e apresentação das produções artísticas maranhenses a 22 municípios no primeiro ano, os acadêmicos aceitaram o convite feito pelo governador.
    O atual presidente da Casa de Antônio Lobo, Benedito Buzar, apresentou a Flávio Dino demandas da instituição, como o aumento da contribuição do Governo do Estado na manutenção dos trabalhos da Academia e ampliar o acesso dos maranhenses ao conhecimento histórico e artístico do Maranhão nas escolas e bibliotecas públicas. O objetivo é levar os livros de autores maranhenses a esses ambientes, promovendo circulação de ideias e valorização da cultura regional.

    Ao concordar com a sugestão do presidente da Academia, Flávio Dino sugeriu ainda a ampliação da área de atuação da AML em São Luís e a integração com as Academias de Letras municipais. “Será uma contrapartida social de personalidades importantes na trajetória do Maranhão, fazendo com que mais maranhenses tenham acesso à cultura aqui produzida ao longo dos séculos,” disse. Uma das iniciativas é buscar no Centro Histórico de São Luís uma nova localização para a AML, integrando-a com outras iniciativas culturais em espaço mais amplo. A ideia foi aprovada pelos acadêmicos.
    Junto com Benedito Buzar e Sálvio Dino, estiveram com o governador os imortais Jomar Moraes, Américo Azevedo Neto, Ceres Costa Fernandes, Alex Brasil, Joaquim Haickel, Luíz Phelipe Andrès, Montalverne Frota, José Carlos Souza e Silva e José Neres.

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: São Luís tem surto de virose desconhecida
Região
Jornal do Commercio: Arco sai do ponto morto
O Povo: Vovô decide maior título de um time cearense em 45 anos
Nacional 
Correio: STF solta 9 executivos presos pela Lava-Jato
Estadão: STF põe em prisão demiciliar 9 empreiteiros da Lava Jato
Folha: Supremo tira da cadeia empreiteiros da Lava Jato
O Globo: STF libera empreiteiros e muda rumo da Lava-Jato
Zero Hora: STF manda 9 empreiteiros para prisão domiciliar

terça-feira, 28 de abril de 2015

Mídia - O alerta do anúncio


MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MACaixa financiará só 50% do valor de imóveis usados
Região
Jornal do Commercio: Pernambuco ganha um novo motor
Meio-Norte: Energia eólica: Piauí será 5º maior produtor
O Povo: Dois novos tipos de drogas apreendidos no Ceará
Nacional 
Correio: Rollemberg coloca dívida na pendura
Estadão: Caixa só vai financiar 50%do valor do imóvel usado
Folha: Caixa reduz limite para financiar imóvel usado
O Globo: Compra da casa própria fica mais difícil
Zero Hora: Sartori negocia adiar reajuste na segurança

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Ivison Lima ironiza secretário de Governo de São Luís

   
    O comunicador (radialista) Ivison Lima está indignado com o secretário de Governo do prefeito Edvaldo Holanda Júnior. "Prefeito, como é que o senhor escolhe um dono de bar para ser secretário de governo?", ironizou o apresentador do programa Bastidores, neste segunda-feira, 27, da Rádio Capital.
     O secretário referido é o empresário e administrador Lula Fylho que iniciou na gestão do prefeito Edvaldo ocupando a secretaria municipal de Turismo, Setur. Lula é dono do Bar Por Acaso, na região da Lagoa da Jansen, um dos mais frequentadores endereços da região nobre de São Luís. 
    A indignação de Lima, que faz por com a jornalista Mônica Moreira Lima (sem parentescos) na bancada está na dificuldade que estaria enfrentando para conversas particulares com o prefeito de São Luís. Segundo o radialista, sua amizade com o prefeito teve início em 1988, quando Edvaldo ainda nem cogitava ocupar a prefeitura da capital. 
    "Todas as vezes que procuramos o prefeito, o secretário Lula informa que o mesmo está em reunião", disse Ivison Lima. Na opinião do apresentador do programa na emissora da família do ex-prefeito de São Luís e atual senador pelo Maranhão, Roberto Rocha, o secretário de Governo estaria send um impecilho nas relações do prefeito com o público.
    Ivison Lima atribui a elevada rejeição que o prefeito Edivaldo amarga, segundo instituto de pesquisa Escutec revelou no final de semana (63%, de acordo com a mídia ainda controlada pelo grupo Sarney), ao desempenho de Lula Fylho.  "Prefeito, amanhã eu vou aí conversar com o senhor", avisou no ar o apresentador.

Manchete do dia... no vizinho


MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
Aqui-MA: Homem mata o pai a machadas
O Estado do MA: Sete homicídios na ilha
Região
Jornal do Commercio: Uma final histórica
Meio-Norte: IDHM dobra em 20 anos e Piauí passa 3 estados
O Povo: Receita espera R$ 222 milhões em multa no Ceará
Nacional 
Correio: Sua vida poderia melhor se o Congresso quisesse
Estadão: Coaf alerta para gastos atípicos de servidores
Folha: Haddad vai privatizar Anhembi
O Globo: Plano para construir presidios se arrasta
Zero Hora: Ficou para o Beira-Rio

domingo, 26 de abril de 2015

O fenômeno Lula - FERREIRA GULLAR

Lula é a expressão brasileira do populismo surgido como consequência das ditaduras militares na América Latina
    Lula é um fenômeno brasileiro equivalente a outros semelhantes ocorridos em diferentes países.
    Não é apenas uma personalidade, um fenômeno individual da nossa vida política: é o produto de uma série de fatores nacionais e internacionais, que vão dos conceitos ideológicos às questões sociais tipicamente brasileiras.
    O fenômeno Lula não ocorreria em nenhum outro país senão o Brasil. Por isso mesmo, ele difere de Kirchner, de Hugo Chávez ou de Evo Morales porque é fruto de nossa realidade.
    Não estou dizendo que seu surgimento foi uma fatalidade e que, portanto, houvesse o que houvesse, ele surgiria aqui e se tornaria presidente da República.
Não, ele poderia não ter surgido ou não ter ido além da liderança sindical no ABC paulista: ter sido eleito presidente do sindicato dos metalúrgicos e ficado nisso. Se foi além, deveu-se às suas qualidades pessoais --a capacidade de liderança, a sagacidade e a esperteza.
    Sim, mas essas qualidades só lhe possibilitaram ampliar o poder sobre os liderados e abrir caminho para a vida política porque as circunstâncias históricas o permitiram: por exemplo, o fracasso da aventura guerrilheira que obrigou os Dirceus e Genoínos a se conformarem em fazer política dentro da legalidade, dando origem ao Partido dos Trabalhadores.
    Isso abriu caminho para que Lula se tornasse líder não apenas de sindicalistas, mas de um partido operário que aspirava à implantação do socialismo no Brasil.
Ele, Lula, não era socialista, tampouco revolucionário. Nunca lera um livro na vida --conforme alardeou--, muito menos as teorias marxistas. Sucede, porém, que, como líder sindical, dispunha do apoio operário e, consequentemente, da intelectualidade de esquerda que os militantes de classe média não logravam ter.
Isso fez dele não apenas um dirigente sindical, mas um líder operário revolucionário, particularmente na imaginação dos intelectuais que sonhavam com um socialismo até então inviável.
    Não por acaso, Mário Pedrosa, Antonio Candido e outros intelectuais de prestígio passaram a ver nele a possibilidade de realização da revolução operária de que já haviam desistido.
    Lula tornou-se, portanto, a reencarnação daquele sonho. E assim foi que, embora nada entendesse de marxismo, assumiu o papel de líder da uma nova revolução operária brasileira.
    Sucede que, adotando essa imagem e o discurso esquerdista que lhe ensinaram, não conseguia eleger-se presidente da República. Ao percebê-lo, esperto como sempre foi, mudou o discurso, tornou-se o Lulinha paz e amor, e venceu as eleições presidenciais de 2002.
    Aí começa a história de um novo Lula, presidente do Brasil, tomado pela megalomania, disposto a nunca mais deixar o poder.
    Toma, então, as providências necessárias para isso: de saída, nomeia mais de 20 mil companheiros para funções públicas sem concurso e revoga o decreto de Fernando Henrique Cardoso, conforme o qual só técnicos poderiam ser nomeados para cargos técnicos, o que o impedia Lula de por companheiros e aliados sem qualificação em funções importantes.
    E por aí foi. José Dirceu, seu braço direito, em viagem que fez então à Europa, declarou que o PT ficaria no poder por 20 anos no mínimo. Na verdade, Lula, como ele, pensava que ali ficariam para sempre, conforme a prática da esquerda revolucionária.
    Um dos instrumentos principais desse projeto de poder era a Petrobras. E ele não demorou a tomá-la nas mãos, nomeando para cargos fundamentais gente do partido e aliados, numa aliança corrupta que, mais tarde, a Operação Lava Jato revelaria.
    Tarde demais, porque a essa altura já as trapaças haviam sido consumadas. Por outro lado, dentro de seu projeto de permanência no poder, presenteou aliados políticos com refinarias que nunca foram construídas ou custaram bilhões de reais a mais que o previsto.
    Assim, o adversário da privatização fez da Petrobras propriedade sua e de seu partido.
    Lula é a expressão brasileira do fenômeno populista que surgiu na América Latina como consequência das ditaduras militares que o anticomunismo norte-americano nos impôs e tornou possível que demagogos como Chávez e Lula se arvorassem em salvadores da pátria.
Da Folha

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MATragédia em hospital de Coroatá
Região
Jornal do Commercio: Por conta da emoção
O Povo: Energia elétrica - A sua luconta vai continuar alta
Nacional 
Correio: Farra das vagas nos conselhos de estatais
Estadão:  Aliado de Dilma diz que PT "exagerou no roubo"
Folha: Manobras ficais batem recorde sob gestão Dilma
O Globo: Lentidão do TSE livra partidos de punições
Zero Hora: Venezuela - Por trás da propaganda

sábado, 25 de abril de 2015

"Proibido Elefantes" abre 18ª Palco Giratório no Alcione Nazareth

   
Depois de nove anos, o Rio Grande do Norte volta a circular no Palco Giratório 2015. Formada por bailarinos com e sem deficiência, o espetáculo do grupo Gira Dança intitulado “Proibido Elefantes” amplia o universo da dança e rompe preconceitos, limites preestabelecidos e cria novas possibilidades dentro dessa linguagem. Em São Luís, o espetáculo acontece neste sábado, dia 25 de abril, 19 horas, no Teatro Alcione Nazareth.

    A 18ª edição do Palco Giratório desperta a atenção do público para um assunto de grande relevância: a acessibilidade nas artes. O espetáculo fala do olhar como via de acesso, porta de entrada e saída de significados, enfatizando que a construção do sentido transita em via de mão-dupla. Com direção, concepção e coreografia de Clébio Oliveira e direção artística de Anderson Leão, o objetivo é abordar a superação de limitações, impedimentos e não duvidar da capacidade do indivíduo perante as adversidades.

    Com sede em Natal (RN), Gira Dança foi fundada pelos bailarinos Anderson Leão e Roberto Morais. Sua estreia nacional foi na Mostra Arte, Diversidade e Inclusão Sociocultural, realizada no Rio de Janeiro, em maio de 2005. Desde então, tem apresentado em palcos de todo o Brasil um trabalho que rompe preconceitos, limites preestabelecidos e cria novas possibilidades dentro da dança contemporânea.

  •     Aliado ao trabalho corpóreo, a companhia usa sua arte para instigar nos espectadores a discussão sobre os limites do corpo, além de desenvolver ações sociais, como a realização de palestras e oficinas, em instituições de ensino e organizações corporativas.


    A companhia coleciona prêmios, editais e indicações, tais como Prêmio Funarte Petrobras Klauss Vianna de Dança 2012 (Circulação de Proibido Elefantes); Circulação Nordeste 2013 (Proibido Elefantes) – Lei Rouanet de Incentivo à Cultura; Prêmio Cultura Potiguar – Anderson Leão (Diretor Artístico) – Dança e Performance 2011; Prêmio Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura 2010; Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança – 2006, 2007, 2009; Prêmio Caravana Funarte de Circulação em 2007; CAIXA Cultural de Ocupação de Espaço em 2007; entre outros.

Oficina

    A programação inclui, ainda, a oficina Laboratório de Criação em Dança, que será realizada no dia 26 de abril, das 9 às 12 e das 14 às 17 horas, na Sala de Dança do Teatro Arthur Azevedo. Ministrada por Rozeane Oliveira e Álvaro Dantas, é voltada para bailarinos e não bailarinos, com ou sem deficiência física, a oficina é gratuita e as vagas são limitadas. Trata-se de uma proposta de pesquisa que visa à compreensão dos princípios de movimento do corpo de bailarinos e não bailarinos, com ou sem experiência da cena artística, e que tenham ou não alguma deficiência física. O objetivo é discutir, problematizar e descobrir como acontece o movimento nesses corpos, a partir do processo criativo do espetáculo Proibido Elefantes, da Cia Gira Dança; concebido, criado e dirigido por Clébio Oliveira e os bailarinos da companhia. 

sexta-feira, 24 de abril de 2015

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Bares da Litorânea estão sem licença
Região
Jornal do Commercio: Operações salva-vidas 
O Povo: Falta de pagamento agrava crise na saúde
Nacional 
Correio: Terceirização vir jogo de cena entre Cunha e Renan
Estadão: Balanço da Petrobrás traz alívio, mas dívida preocupa
Folha: Haddad vai à justiça para reduzir dívida com União
O Globo: Petrobras admite até vender fatias do pré-sal
Zero Hora: Sartori diz hoje quais contas serão atrasadas

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Projeto 'Tributos' estreia no Portal da Litorânea

Estreia nesta sexta-feira (24), às 21h na casa de shows Portal da Litorânea ( Av. Litorânea), o projeto musical 'Tributos' que homenageia grandes nomes da Música Popular Brasileira, entre compositores da clássica e nova MPB e  do Pop-Rock nacional das décadas de 80 e 90. 
Em formato acústico, 'Tributos' traz aos palcos de São Luís por mais uma vez o cantor e compositor maranhense Mário Fernando que se apresentará ao lado dos músicos Serra Neto (contrabaixo) e Bira(bateria e percussão). Acompanhando-se ao violão, Fernando fará uma releitura de canções de artistas como Milton Nascimento, O Rappa, Zé Ramalho, Alceu Valença, Barão Vermelho, Caetano  Veloso, RPM, O Surto, Zeca Baleiro e Chico Buarque.
A proposta do projeto é disseminar a Música Brasileira a partir da interpretação original dos músicos locais. A direção artística é assinada pelo compositor, produtor e jornalista Fernando Atallaia. 
Serviço:
O que: Estreia do projeto musical ‘’Tributo’’ com o cantor e compositor Mário Fernando.
Onde: Portal da Litorânea (Av. Litorânea).
Quando: Sexta-feira (24) às 21h.
Couvert artístico: R$ 6,00

"Onde fui roubado" aponta centro como zona mais perigosa de São Luís

    Com 204 crimes relatados no aplicativo "Onde fui roubado" São Luís ocupa destaque no ranking das cidades mais violentas do Brasil. Desde 24 de janeiro de 2012 quando a ferramenta virtual 

passou a relatar ocorrências foram registrados 204 casos de pessoas vítimas de bandidos.
    Segundo o aplicativo até o momento São Luís teve um prejuízo estimado de R$ 778.459,00.
    O centro é a região da cidade com maior incidência numa lista de dez bairros. O maior número de vítimas são homens e o roubo é o crime mais cometido na maioria dos casos na parte da manhã.
    O celular é o objeto do desejo dos bandidos.

Estatística:
Vítimas
29% Mulher
71% Homem
Horário
57% dia
43% noite
Crimes mais cometidos
123 roubo
28 furto
23 assalto a grupo
11 arrombamento veicular
9 roubo de veículo
8 arrombamento domiciliar
Objetos mais roubados
163 celular
70 carteiras
54 bolsas femininas
37 cartões
25 reógios
21 notebooks
Bairros com maior número de registros
1º - Centro
2º - São Francisco
3º - Jardim Renascença
4º - Calhau
5º - Bequimão
6º - Cruzeiro do Anil
7º - Turu
8º - Anil
9º - Renascença
10º- Cohab Anil III

Lei da Terceirização: Como votaram os deputados do Maranhão

Alberto FilhoPMDB
Sim
Aluisio MendesPSDC
Sim
André FufucaPEN
Sim
Cleber VerdePRB
Não
Eliziane GamaPPSNão
Hildo RochaPMDB
Não
João CasteloPSDBSim
João Marcelo SouzaPMDB
Sim
José ReinaldoPSBSim
Junior MarrecaPEN
Não
Pedro FernandesPTB
Não
Rubens Pereira JúniorPCdoBNão
Sarney FilhoPVNão
Victor MendesPVSim
Weverton RochaPDTNão
Zé CarlosPTNão

quarta-feira, 22 de abril de 2015

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Atendimento improvisado
Região
Diário do Pará: Advogado é morto em assalto
Meio-Norte: Governo e universidades terão polo de tecnologia
O Povo: Governo esvazia tensão e vai promover 8 mil militares
Nacional 
Correio: TCU identifica fraudes em pregões eletrônicos
Estadão: Após turbulência na Bolsa, Petrobras tenta reação com balanço
Folha: Oito firmas do país têm nota de crédito sob risco de baixa
O Globo: Verba para fundo partidário cresce 490%
Zero Hora: Piratini pedirá ao Banco Mundial consultoria para parcerias privadas

terça-feira, 21 de abril de 2015

Maranhão é 3ºestado brasileiro com maior incidência de mortes de ambientalistas

    Entre 2002 e 2014 ocorreram 37 assassinatos de defensores do meio ambiente no estado do Maranhão. No ranking nacional o estado tem o terceiro maior número de incidências de mortes, depois do Pará, líder com 144, e Rondônia, com 40 assassinatos. Em 12 anos, 477 pessoas foram assassinadas por causa de bandeiras ambientalistas. O Brasil está na liderança de casos, segundo relatório "Quantos mais" da ONG Global Witness.
    O aumento da concorrência sobre os recursos naturais é apontado pelos estudiosos do assunto como a principal causa do aumento das ocorrências.
    A Comissão Pastoral da Terra tem sido a principal responsável pelo mapeamento preciso dos casos envolvendo assassinatos envolvendo ativistas ambientais. Em 2014, dos 29 casos de assassinatos no Brasil, 26 se relam ao conflito de terra. A disputa pela posse de terra no Maranhão resultou em ao menos cinco mortes, segundo relatório da CPT-Maranhão.



Morte em conflito de terra no Maranhão em 2014:

Presidente Vargas - Acampamento Irmã Dorothy - 05/01/2014 
Luís Carlos Silva – Liderança: Degolado no Acampamento Irmã Dorothy por dois homens desconhecidos. Luís fazia parte de uma lista de lideranças marcadas para morrer, por causa da luta pela reforma agrária. Outras quatro lideranças permanecem juradas de morte. No ano passado, um grupo de acampados denunciou as ameaças de morte à Ouvidoria Agrária Nacional, Delegacia de Polícia e ao Ministério Público.

Timbiras - Fazenda Campestre Catulo - 24/02/2014 
Raimundo Rodrigues da Silva, "Brechó" – 42 anos – Liderança: Morreu três dias após ser alvejado, em emboscada, perto do local em que morava. “Brechó” foi socorrido com vida e levado para hospital em Timbiras. Estava ameaçado de morte há tempos por liderar a luta pela regularização do território Campestre. No dia 22/02/2014 dois desconhecidos tentaram invadir o hospital em que “Brechó” estava para matá-lo. O fato foi comunicado à Ouvidoria Agrária Nacional. No dia 24/02/2014 Brechó faleceu.  

Amarante do Maranhão - Povoado Belo Monte 3 - 10/07/2014 
Maria José Amorim Silva Lima – 49 – Liderança: Assassinada a tiros, por pistoleiros não identificados, diante da própria casa. O crime está relacionado à disputa pela posse da terra entre posseiros e especuladores imobiliários na região. O conflito foi agravado pela demora na aquisição da terra por parte do Programa Nacional de Crédito. 

Chapadinha - Pavi/Placas/Pov. Riacho da Cruz - 15/07/2014 
Valdeci, "Seu Madruga" – Posseiro: Assassinado a tiros. O crime está relacionado à disputa de áreas que compreendem a localidade Pavi/Placas, desapropriada pelo Incra em 2011, para fins de reforma agrária. 

Araioses - Santa Rosa - 21/07/2014 
José Enedina – Liderança: Assassinado a facadas. Liderava a luta de 30 famílias que resistem no imóvel Santa Rosa. Conflito que se arrastava há mais de 20 anos. A morosidade do Incra e da Secretaria do Patrimônio da União na regularização da terra deixa as famílias à mercê de pressões por parte de grileiros. 

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Socorro urgente
Região
Diário do Pará: Sesma confirma 2ª morte por dengue hemorrágica em Belém
Jornal do Commercio: Não deixe para depois
Meio-Norte: Governo e universidades terão polo de tecnologia
O Povo: Só 30 salva-vidas para vigiar 27 km de litoral
Nacional 
Correio: Da rede às ruas: o ano em que ocupamos Brasília
Estadão: Petrobrás já deve R$79 bi para os bancos públicos
Folha: Dilma aprova proposta que triplica verba para partidos
O Globo: Levy: balanço marcará reconstrução da Petrobras
Zero Hora: Sartori vai tentar verba em Brasília

segunda-feira, 20 de abril de 2015

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MACidade alagada
Região
Jornal do Commercio: Rebelião com mortes na Funase de Caruaru
O Povo: Mais da metade dos presos do Ceará é reincidente
Nacional 
Correio: Terceirizadas lideram fraudes contra FGTS
Estadão: Eduardo Cunha rejeita tese de impeachment por 'pedaladas'
Folha: PT teme multa milionária por desvios na Petrobras
O Globo: Equipamento inútil custa US$ 3 mi por ano
Zero Hora: Reforma nos aeroportos começará por Passo Fundo

domingo, 19 de abril de 2015

FOLHA - Em São Luís, 101 casarões estão em risco


Em São Luís, 101 casarões estão em risco


Prédios dos séculos 18 e 19, no centro histórico da capital maranhense, são tomados por mato e usuários de drogas
Número representa quase 10% dos imóveis tombados da cidade; Iphan admite casos de risco de desabamento
JULIANA COISSIDE SÃO PAULO
"Um número excepcional de edifícios históricos foi conservado", em "um extraordinário exemplo de cidade colonial" nas Américas.
É assim que a Unesco descreve o centro histórico de São Luís (MA), considerado patrimônio mundial.
Hoje, porém, casarões em condições precárias, com infiltrações nas paredes e telhado deteriorado, ruas sujas e a presença de usuários de drogas afastam moradores e turistas e transformam a joia colonial em área abandonada.
Ao menos 101 casarões do centro histórico estão em situação crítica de conservação, segundo mapeamento da Defesa Civil do Estado.
O número corresponde a quase 10% dos 1.342 imóveis na área considerada de patrimônio mundial. São casarões, palácios de governo e igrejas dos séculos 18 e 19. Alguns são anteriores a 1700.
O Iphan, órgão federal de proteção do patrimônio, admite haver casos --poucos --com risco de desabamento.
Nos casos mais críticos, só restam as fachadas dos casarões e o mato alto. Ruínas servem como estacionamento irregular e abrigo de usuários de drogas. Famílias sem-teto ocupam casas vazias.
"As pessoas se sujeitam a estar naquelas condições, em locais insalubres. Pôr a vida em risco para ter um teto não é uma visão agradável", diz o tenente-coronel Izac Matos sobre o cenário encontrado nas visitas da Defesa Civil.
O pedreiro Klaisson Silva Martins mora com a mulher e três filhos em um dos casarões abandonados.
O medo dele aumenta no período chuvoso. "É comum ver casarão que desabou nessa época de chuvas", diz.
Dona de um ateliê na área, Marlene Barros reclama da vizinhança. Um casarão próximo foi invadido, e o acúmulo de lixo a irrita. "Há dias em que o cheiro é insuportável."
'OCUPE O CENTRO'
A degradação se acelerou a partir dos anos 2000, com a paulatina migração para áreas mais nobres, próximas às praias, segundo o Ministério Público Federal. "Órgãos públicos, empresas e moradores estão deixando o centro histórico", diz o procurador Alexandre Soares.
O órgão e o Iphan acionaram na Justiça donos de casarões para que restaurem os prédios --eles alegam que o custo da reforma é alto.
A Procuradoria também move ação contra o poder público. "O abandono não está só no casarão. São ruas sujas, mal iluminadas, com buracos, com calçamento mal cuidado", diz Soares.
O Ministério Público e o Iphan defendem políticas para ocupar o centro. "Que seja uma área rentável, senão o empresário não vai querer investir", diz a superintendente do Iphan Kátia Bogéa.
OUTRO LADO
A prefeitura e o governo estadual dizem que estão recuperando casarões e que têm projetos conjuntos para o centro histórico de São Luís.
Em nota, a gestão do prefeito Edivaldo Holanda (PTC) diz que lacrou 19 prédios --alguns abrigavam usuários de drogas --e que busca atrair investimentos privados para o centro com incentivo fiscal. A prefeitura afirma ainda que está restaurando prédios com verba própria e federal.
O governo estadual, em nota, diz que prevê restaurar 17 prédios no centro histórico com verba federal. As obras devem começar no segundo semestre.
A gestão do governador Flavio Dino (PCdoB) disse que tem agido em projetos com o município para garantir mais segurança.

Tirinha do dia - Maranhão segundo LAERTE


Arte como alquimia - FERREIRA GULLAR

Na 'Guernica', Picasso não pretendia repetir o sofrimento do massacre, mas denunciar a barbárie
    Outro dia, me deparei com uma senhora que veio a meu encontro para dizer-me: "Fiquei muito feliz ao ouvi-lo dizer que a arte transforma o sofrimento em alegria". Falou isso e me abraçou.
    E aí quem ficou feliz fui eu, de ver que aquela minha opinião tinha alcançado seu objetivo. É que já estou cansado de ver e ouvir coisas que visam exatamente o contrário, ou seja, fazer da arte veículo da feiura e da banalidade.
    Essa não é uma opinião unânime, uma vez que os museus e as mostras internacionais de arte, em muitos casos, expõem coisas --ditas obras de arte-- que ninguém poria em sua sala, nem mesmo os que as exibem.
    É verdade que isso não surgiu gratuitamente, mesmo porque a verdadeira arte não é apenas bom gosto e boniteza. Quando digo que o artista transforma sofrimento em alegria, estou me referindo à complexa alquimia que está na essência de toda arte verdadeira.
    Transformar sofrimento em alegria só consegue quem efetivamente conhece o sofrimento e o sente na carne. É como Picasso quando pinta a "Guernica", tocado pela tragédia daquela pequena cidade esmagada pela fúria nazista.
    Esse é um caso extremo, mas, por isso mesmo, serve de exemplo do que pode realizar a alquimia da dor em alegria estética, se bem entendido, uma vez que a crueldade presente naquele episódio bestial não se apaga como fato real.
    Pelo contrário, a sua transformação em linguagem simbólica, ao mesmo tempo que o transfigura, o perpetua como expressão de bestialidade e sofrimento. E daí mesmo a significação especial que aquela obra guarda em si.
    Não pretendo afirmar que toda arte nasce do sofrimento ou da tragédia, porque, se o fizesse, estaria desconhecendo, por exemplo, a beleza das telas de Henri Matisse ou das naturezas mortas de Giorgio Morandi.
    Essas obras não nasceram do sofrimento e, sim, da alegria de criar a beleza --do espanto, como costumo dizer-- que é em suma a necessidade de acrescentar ao mundo, que já tem tanta beleza, mais uma coisa bela. Isso porque a vida, com tudo o que nos oferece, não basta.
    Não só necessitamos mudar o sofrimento em alegria, como também criar mais e mais alegrias. Por isso, escrevi, certa vez, a propósito da tela "A Noite Estrelada", de Van Gogh, que aos milhões de noites expandidas universo afora (ou a dentro?), ele acrescentou mais uma, que só existe em sua tela.
    Não encontraremos nela tantas estrelas quanto encontramos no céu mas, em compensação, pôde o artista impregnar aqueles poucos centímetros de pano com uma magia que os torna mais rico que os espaços infinitos da noite cósmica.
    É que a noite do pintor é invenção humana, coisa nossa.
    Sim, porque a noite pintada, a obra de arte, não é a realidade --que, por si só, já guarda um mistério insondável. A noite estrelada de Van Gogh não é a que se vê da janela do apartamento; é outra noite, inventada por sua maestria.
    Por isso, quando digo que pintar é transformar o sofrimento em alegria, refiro-me à alegria que nasce da linguagem pictórica, do mesmo modo que a alegria dos poemas de Carlos Drummond de Andrade, que surge do espanto diante da vida e da magia das palavras.
    Essa é a razão minha de acreditar que o mundo humano é inventado, mas não no sentido de que seja mera fantasia. Nada disso.
    Existe o mundo material, que independe de nós --o chão, o mar, as montanhas-- cuja origem desconhecemos, e existe o mundo humano, da tecnologia, da religião, da arte-- o qual inventamos para tornar a vida melhor.
    Sei muito bem que, se a realidade não é simples, tampouco o é o mundo imaginário da arte.
    Quando Picasso pintou "Guernica", foi movido pela revolta que nele provocou o bombardeio daquela pequena cidade por aviões alemães mas, ao pintá-lo, não pretendeu obviamente repetir o sofrimento que o massacre provocara e, sim, pela dramaticidade das figuras que inventou, denunciar a barbárie dos genocidas e exaltar a grandeza da vida humana.
    Por isso, cabe afirmar que, quando a obra de arte não consegue transcender a barbárie ou a dor, não cumpre sua função.

Da Folha