quinta-feira, 31 de julho de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: PT e PMDB definem agenda co njuntade Dilma e Lobão Filho
Região
Meio-Norte: Timon ganha R$ 12 mi em parque empresarial
Jornal do Commercio: Reajuste e fim da greve
O Povo: Troca de hostilidades- E a campanha só começou...
Nacional 
Correio Brasiliense: Preço 135% maior obriga ministério a suspender licitação
Estadão: Argentina não fecha acordo; negociador fala em calote
Folha: Argentina não fecha acordo e entra em calote dívida
O Globo: Sem acordo com fundos, Argentina entra em calote
Zero Hora: Um novo calote para a Argentina

quarta-feira, 30 de julho de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: 4,4 milhões de eleitores estão aptos a votar no MA
Região
Meio-Norte: 36% dos eleitores do PI já terão o voto digital
Jornal do Commercio: Acordo em ponto morto
O Povo: RC demite dos secretário sod PMDB e partido vai para oposição
Nacional 
Correio Brasiliense: Brasileira é quem mais faz plástica no mundo 
Estadão: Empresas e deputado do PT são suspeitos de lavar dinheiro do PCC
Folha: Rússia sofre as mais duras sanções após a guerra fria
O Globo: Bancos farão análises mais conservadoras
Zero Hora: Ucrânia motiva pressão à Rússia

terça-feira, 29 de julho de 2014

No Painel da Folha de S. Paulo


MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Ex-presidente nega desvio de R$ 16 mi na Cruz Vermelha
Região
Meio-Norte: Dilma diz que 75% são das classes C, B e A
Jornal do Commercio: E tem mais greve hoje
O Povo: Camilo e Eunício avançam no território um do outro
Nacional 
Correio Brasiliense: Deputados vão trabalhar só quatro dias até eleição
Estadão:  Mercado interferir na política é "inadimissível", diz Dilma
Folha: Economia é alvo do mesmo pessimismo pré-Copa, diz Dilma
O Globo: Aéreas terão subsídio para operar rotas já existentes
Zero Hora: Em busca do técnico perfeito

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Educação perversa - NAOMAR DE ALMEIDA FILHO


Universidade no Brasil falha como instrumento ou dispositivo de integração social

    No Brasil, quem ganha o suficiente para pagar Imposto de Renda tem direito a uma dedução parcial do que gastou na educação dos filhos, ou na sua própria. Este mecanismo facilita aos jovens de classe média alta acesso a ensino básico privado de melhor qualidade e aprovação em processos seletivos competitivos para entrada em universidades públicas. Educação superior nessas universidades gratuitas (para os estudantes, porque são pagas pela sociedade) produz empregabilidade, maior renda, capital político e valor social. Em paralelo, trabalhadores pobres pagam impostos sobre o consumo, financiando o Estado, mas não se beneficiam de renúncias fiscais. Essa maioria social, no mais das vezes, tem acesso a ensino básico de baixíssima qualidade na rede pública. Aos que conseguem concluir o nível médio de ensino, resta o ensino superior privado, muitas vezes de menor qualidade, pago pelo estudante ou por sua família. A formação profissional desse segmento social resulta enfim em menor renda, desemprego, exclusão e pouco capital político.
    É impressionante o papel cúmplice da universidade brasileira nessa inversão ou perversão. Aqui, a universidade falha como instrumento ou dispositivo de integração social. Na dinâmica de reprodução social do nosso país, age como promotora de desigualdades. Vagas em universidades públicas de melhor qualidade e nos cursos de maior prestígio social eram (e, em grande medida, ainda são) destinadas quase exclusivamente a uma minoria, apesar das políticas de ações afirmativas compensatórias.
    A missão social das políticas públicas de educação, que é formação de cidadãos plenos, aptos a promover dignidade humana, igualdade de direitos, solidariedade, responsabilidade ambiental e justiça social, não está sendo cumprida. Se fizermos uma avaliação do perfil ideológico de egressos das universidades públicas brasileiras — especialmente em áreas como saúde — encontraremos o oposto disso. Profissionais formados em instituições públicas desprezam o caráter público do Estado, engajados em projetos individuais, numa relação patrimonialista e, tantas vezes, predatória com a universidade. Relacionam-se com a instituição pública como um lugar aonde irão adquirir ou garantir uma carreira pessoal, um projeto individual ou familiar, sem qualquer construção de solidariedade pelo pertencimento à instituição universitária, sustentada pela sociedade.
    Solidariedade e consciência cidadã são palavras-chave para garantir a saúde como direito de todos. A promoção desses valores encontra-se, basicamente, na educação, o que requer profunda mudança dos modelos de formação profissional em saúde. A formação de médicos, enfermeiros, psicólogos, odontólogos, nutricionistas e demais trabalhadores da saúde deve basear-se nas necessidades de saúde das populações, na interdisciplinaridade, na atuação interprofissional e no efetivo conhecimento sobre o Sistema Único de Saúde. A nova Universidade Federal do Sul da Bahia assumiu o desafio de experimentar essa mudança.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Lobão Filho amplia apoio pelo interior
Região
Meio-Norte: Idoso vai ao próprio enterro em Piripiri
Jornal do Commercio: Greve de ônibus e alerta de chuva no Grande Recife
O Povo: Cagece desmata ilegalmente e terá de que fazer replantio
Nacional 
Correio Brasiliense: Saúde afasta médica e apura morte de paciente
Estadão:  Usinas do Rio Madeira têm dívidas de mais de R$ 1 bilhão
Folha: Anac demora 6 anos par julgar queixa de passageiro
O Globo: Incentivo a carros teve impacto de 0,02% no PIB
Zero Hora: Emprego cai na indústria do RS

domingo, 27 de julho de 2014

Um camponês a serviço do Brasil

O maranhense Manoel da Conceição, prestes a completar 80 anos, é um dos poucos camponeses que presenciou momentos políticos diversos no país e no mundo
Marcio Zonta
de Imperatriz (MA)
O tempo de vida de um homem é o período histórico que reflete seu papel na sociedade.
Poucas pessoas resistiram viver por longos anos ameaçados pela morte, na mira de uma arma muitas vezes oculta, mas apontada para aqueles que incidi­ram contra o revés da história política brasileira.
Prestes a completar 80 anos de vida, o maranhense Manoel Conceição San­tos, ou como é chamado pelos compa­nheiros e familiares, Mané da Concei­ção, é um desses personagens vivos da memória do país, que perdurou na luta de classes em diversos momentos.
Começou sua trajetória, “pura mili­tância”, como prefere descrever sua in­separável companheira Denise, orga­nizando em sindicato os trabalhadores rurais que tinham suas pequenas parce­las de terras ameaçadas pelos latifundi­ários em Pindaré Mirim (MA), na meta­de do século passado.
Daí em diante, virou um dos princi­pais líderes camponeses do Nordeste e passou a colecionar histórias, desafetos e companheiros pelo mundo.
Minha perna é a minha classe
Uma das passagens que o marca como pessoa e lutador do povo acontece ainda na pequena Pindaré Mirim. Preocupado com a situação de atendimento precá­rio da saúde no município maranhense, que não dispunha de um médico, con­tratou um profissional para atender a população no próprio sindicato.
Tal atitude causou a fúria das autori­dades locais. No primeiro dia de aten­dimento, agentes do Estado invadiram o sindicato atirando. Mané foi alvejado com dois tiros de revolver no pé esquer­do e dois tiros de fuzil no pé direito, le­vando à amputação desse membro.
O policial que atentou contra a vida de Mané, temendo a represália dos campo­neses, disse à época que o mandante do ataque era o governador do Maranhão, José Sarney.
Na ocasião, Mané escreveu uma carta, datada de 27 de julho de 1968, do alto de seu leito num hospital em São Luis, firmando uma frase que o identificaria internacionalmente. “Aos que pensam que arrancaram minha perna, quero di­zer que se enganam: Minha perna é a minha classe”.
Pós – recuperado, é convidado por entidades da esquerda nacional para uma viagem pela Europa, Oriente Mé­dio e para a China, onde fez um curso de guerrilha.
Na volta, os milicos, insatisfeitos com o itinerário realizado pelo camponês, o esperavam. Foi preso e torturado em di­versas partes do país, por onde peram­bulou por cadeias. Em São Paulo, foi brutalmente espancado sob a supervi­são do então delegado Romeu Tuma na sede do Departamento de Ordem Políti­ca e Social (DOPS).
“Depois de três anos e meio preso, os militares diziam que só tinham duas sa­ídas para o Mané, ou a morte ou ir em­bora do país”, relembra Denise.
O nome do camponês estava em di­versas listas de comitês internacionais que lutavam pela libertação de presos políticos no Brasil.
Solto, em 1975, vai para o exílio na Suíça, tendo como companheiro Paulo Freire. Ambos organizavam refugiados políticos na Europa e denunciavam as atrocidades do governo militar.
Anistiado em 1979, volta ao país e, para quem acha que Mané tinha can­sado, “é um dos principais protagonis­tas pela retomada da luta de terra no Maranhão”, rememora Valdinar Bar­ros, coordenador do assentamento Vi­la Conceição.
Dessa forma, ajuda a organizar os principais sindicatos rurais combati­vos, além de levar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para a região.
“Manoel da Conceição ainda contri­buiu na organização de entidades im­portantes no cenário nacional, co­mo a Central Única dos Trabalhado­res (CUT), o Partido dos Trabalhadores (PT) – o camponês é o terceiro a assinar a ata de fundação do partido – e o Cen­tro de Educação e Cultura do Trabalha­dor Rural (CENTRU)”, elenca o histo­riador Raimundo Lima dos Santos.
Embora encharcado de uma vida, que por si só se confunde com o último pe­ríodo da história do país, Mané recebeu a reportagem do Brasil de Fato sere­no, lúcido, porém cego de um olho e com um problema de saúde que acomete sua memória. Os médicos dizem ser conse­quência de um Acidente Vascular Cere­bral (AVC), além das várias pancadas que levou de seus inimigos na cabeça.
O local do encontro para a entrevista é a Vila Conceição, a primeira ocupação de terra no Maranhão, em 1987, tendo o camponês como um dos líderes da ação. Sob uma tarde quente, na cidade de Im­peratriz e uma ventania que sopra, mas não ameniza o calor da biografia de Ma­né da Conceição.
Sentado, com uma postura firme, apesar de fazer uso de prótese na perna direita, parece deixar um recado. Hoje, não tendo mais como guardar sua pró­pria história “entrego-a à minha classe para que outros dêem continuidade à minha vida”.
Brasil de Fato – Qual o significado da terra para o camponês?
Manoel da Conceição – A terra é pa­ra servir a vida, a base de uma socie­dade humana e fraterna. Olha hoje es­se assentamento que nós estamos, to­do mundo com sua terra para produzir e não morrer de fome.
Quando o senhor se engaja na luta pela terra?
Eu nasci em 1935, na região da Pedra Grande no Maranhão e lá minha famí­lia já tinha problema com os fazendei­ros. Mas, eu comecei a luta pela terra em 1957, em Pindaré Mirim, porque ti­nha uma contradição com os fazendei­ros. Eles soltavam os gados para comer a roça das famílias. Tínhamos um le­ma: “O gado que come roça, come ba­la”, matávamos o gado todinho e distri­buía para as famílias camponesas.
Essa é primeira constatação que havia interesses distintos entre camponês e latifundiário?
Sim, era a figura do dono da terra e os despossuídos do chão. Nunca pode­mos acreditar que um dia os latifundi­ários vão se arrepender das atrocidades que cometem contra os trabalhadores rurais. “Para os inimigos a nossa força, para os companheiros, compreensão”. Esse era outro lema dos camponeses, que começavam a se organizar em sin­dicatos rurais na década de 1960 no in­terior do Maranhão.
É o tempo da luta embrutecida?
Essa era a fase daquela música [co­meça a cantar: “O Risco que corre o pau corre o machado, não há o que temer, aquele que manda matar também tem que morrer. Eu já tenho machado fal­ta só botar a cunha, e fazer a moda ga­to, dar o tapa e esconder a unha. Nós es­tamos em guerra, o lado de lá já decre­tou, pois já pagou pistoleiro para matar trabalhador. É a nossa proposta, pois a gente quer ganhar, se matarem um da­qui, dez de lá vamos matar...”]
Tem me morrer e matar para mudar as coisas. A luta de classes é assim, extre­mamente violenta. Quem está no poder não quer sair e quem não está quer en­trar. Para mudar o rumo da política, só o enfrentamento. Ao longo desses anos, mataram muitos camponeses, mas nós também derrubamos do lado de lá. E sei que muita gente ainda vai morrer por causa da luta pela terra no Brasil.
Como o senhor conseguiu chegar aos 80 anos nesse contexto violento?
Sempre disseram que eu era um ma­tador a sangue-frio, mas nunca matei ninguém, somente me defendi. O que eu mais fiz na minha vida foi destruir o latifúndio e fazer com que os pobres pu­dessem se apoderar da terra.
Quais são os desafios da luta pela terra atualmente?
São muitos, a bandeira pela reforma agrária é uma a ser utilizada pelos cam­poneses. Mas, a formação é outro ca­minho importante. Temos que formar quadros na cidade e no campo. O tra­balhador e a trabalhadora precisam to­mar conhecimento sobre o mundo. Eu não tinha formação nenhuma quando eu era adolescente, só fui adquirir cons­ciência política na juventude. Naque­la época, tinha muito companheiro que não tinha clareza das coisas e nós tínha­mos que fazer um trabalho de formação para que os camponeses entendessem que aquela disputa pela terra, ou a lu­ta contra o latifúndio, era para fundar uma nova sociedade, que melhoraria para muitas pessoas.
O senhor é um dos fundadores do PT. Está decepcionado com o partido, que apoia a oligarquia Sarney no Maranhão?
Não vou largar o PT agora, ainda exis­te possibilidade de mudanças.
Qual a sua relação com Sarney?
O Sarney fez uma campanha com um discurso bonito em 1966 para go­verno do Maranhão. Eu acreditei ne­le e os camponeses em geral apoiaram sua candidatura, principalmente no te­ma da reforma agrária. Mas quando foi eleito, combateu com bastante violên­cia as ações dos camponeses no Mara­nhão. Eu cortei todas as relações que eu tinha com Sarney há muito tempo. Ele nunca mais me procurou também.
O senhor se lembra da viagem que fez a China na década de 1960?
Sim, viajei por vários lugares do país chinês. Não encontrei com Mal Tse Tung, ele estava muito atarefado, tive muita vontade de vê-lo, mas apenas tro­camos mensagens via seus assessores.
Que mensagem o senhor deixa aos camponeses que reivindicam a reforma agrária no Brasil?
Ainda hoje eu penso: se a gente es­quecer de lutar pela terra nós estamos indo pelo caminho errado, tem que con­quistar a terra sabendo o que vai fazer com ela. Uma coisa que nós consegui­mos compreender em todo esse tempo de luta é que a terra é um bem comum e não pode ser destinada a quem somen­te quer ganhar dinheiro.
O que faz um homem que chega aos 80 anos com tanta história?
Entrego-a à minha classe para que ou­tros dêem continuidade a minha vida.(Colaboraram Charles Trocate e Ber­nardo Trocate)

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Prefeitura não cumpre ordem judicial e acordo com MP
Região
Meio-Norte: PM faz operações para barrar criminalidade
Jornal do Commercio: Um lixão de paisagem
O Povo: O mundo ainda não aprendeu
Nacional 
Correio Brasiliense: O segredo de emagrecer sem perder a saúde
Estadão:  Gastos de campanha no país crescem 382% em duas décadas
Folha: Servidores da prefeitura dão expediente na sede do PP
O Globo:  Candidatos declaram ter R$ 270 milhões "no colchão"
Zero Hora: Cadu volta a ver o mundo

sábado, 26 de julho de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: ONG maranhense é acusada de receber R$ 16 milhões desviados
Região
Meio-Norte: 4 radares: 10.500 multas só em três meses
Jornal do Commercio: Banco Central abre porteira do crédito
O Povo: Praça do Ferreiro vira abrigo de moradores de rua
Nacional 
Correio Brasiliense: BC libera R$ 45 bilhões para destravar economia
Estadão:  Após manter juro alto, BC libera r$ 45 bi para crédito
Folha: Governa afrouxa regras para bancos ampliarem crédito
O Globo:  Governo insiste em medidas de estímulo ao consumo
Zero Hora: BC vai liberar R$ 45 bilhões para crédito

sexta-feira, 25 de julho de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Prefeitura não cumpre ordem judicial de reduzir passagens
Região
Meio-Norte: Com 46%, Wilson se mantém na liderança
Jornal do Commercio: "E há de pulsar o amor"
O Povo: Fiscalização das eleições comprometidas no Ceará
Nacional 
Correio Brasiliense: Israel e Brasil abrem guerra diplomática
Estadão: Israel diz que Brasil é "anão diplomático" e governo reage
Folha: Israel reage a crítica e diz que Brasil é "irrelevante"
O Globo: Israel diz que Brasil é irrelevante e criador de problemas
Zero Hora: Diplomacia também em conflito

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Charge do dia - CLAYTON (O Povo)


Duas homenagens a Ariano Suassuna



MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Prefeitura tem até hoje para reduzir passagens de ônibus
Região
Meio-Norte: Wellington é líder e venceria no 1º turno
Jornal do Commercio: Ariano Suassuna- Só sei que foi assim
O Povo: Seis avenidas vão ganhar faixa exclusiva até agosto
Nacional 
Correio Brasiliense: O quixote brasileiro
Estadão: TCU responsabiliza Gabrielli e mais 10 por perda em Pasadena
Folha: TCU condena 11 executivos da Petrobras por refinaria
O Globo: TCU isenta Dilma e culpa ex-diretores da Petrobras
Zero Hora: Tornozeleiras barradas na Justiça

quarta-feira, 23 de julho de 2014

37º FESTIVAL DE CINEMA GUARNICÊ - Programação desta quarta,23

COMPETITIVA LONGAS
CINE PRAIA GRANDE - 19h00
O EXERCÍCIO DO CAOS (MA)
Fic/71´00´´/Frederico Machado/MA/16/2013
Sinopse: O Exercício do Caos narra em tons de suspense existencialista a estória de um pai soturno e autoritário que vive com as três filhas adolescentes em uma antiga fazenda de mandioca no interior do Maranhão, afastada da povoação. A família compartilha a ausência da mãe - supostamente desaparecida - e lida com os ditames rigorosos de um estranho capataz que os explora enquanto espreita a inocência das meninas, divididas entre a ilusão da infância e a cruel realidade de suas vidas. Enquanto o eixo familiar desmorona pouco a pouco, os personagens, fragilizados, situam-se no liminar entre a razão e a loucura, entre o caos e a fé.

COMPETITIVA CURTAS
CINE PRAIA GRANDE15h30
ILHAS HUMANAS
Ani/08´00´´/MA/livre/Manlio Macchiavello/2014
ESPANTALHOS (SP)
Fic/15´´00´´/sp/12/Marcelo Domingues/2013
A DESPEDIDA (SP)
Fic/15´00´´/SP/L/Lucas Ogasawara/2013
PASSAGEM (MA)
Fic/03´00´´/MA/L/Arturo Saboia /2013
“O DESPERTAR DO SÍSIFO” (MA)
Fic/14´30´´/MA/L/Rômulo Coimbra Moraes/2014
“PM – POLICIAL MAGICO” (RJ)
Fic/03´00´´/RJ/L/Antonio Barbosa da Silva Júnior/2013
NATAL DE TONHO (SP)
Fic/08´08´´/SP/L/Andrews Nascimento/2014
ATÉ QUE A ÚLTIMA LUZ SE APAGUE (AM)
Fic/15´00´´/AM/16/William Ferry/2014
MOSTRA CENÁRIO BRASIL
CINE PRAIA GRANDE
10h  - A VIDA NÃO BASTA, de Caio Tozzi e Pedro Ferrarini
Sinopse: Inspirado na frase do poeta Ferreira Gullar "A vida não basta", o documentário produzido pela Vila Filmes é uma conversa com nove artistas de diferentes áreas para descobrir porque é preciso criar para a vida ir além. No filme, a atriz Denise Fraga, o escritor Milton Hatoum, o estilista Ronaldo Fraga, o cantor e compositor Toquinho, a cineasta Laiz Bodanszki, o dramaturgo Leonardo Moreira e os quadrinhistas Gabriel Bá e  Fábio Moon - além da participação especial do próprio Gullar - dialogam sobre as origens da criação artística em suas vidas, a descoberta da vocação, os processos criativos, a relação com o público, dentre outros assuntos relacionados ao tema. Mais do que falar sobre o fazer arte, "A vida não basta" retrata uma forma de ver a vida.
14h20 DARCY, UM BRASILEIRO, de Maria Maia
Sinopse: Um homem de causas, assim pode ser definido Darcy Ribeiro. No documentário "Darcy - um Brasileiro", dirigido por Maria Maia, o telespectador vai conhecer um pouco desta personalidade cativante de Darcy, visto por ele mesmo e pela ótica de amigos e colaboradores. O documentário conta a história do pensador Darcy, das suas inquietações e da sua busca por soluções eficazes para o Brasil.

PT independente inaugura comitê Flávio-Dilma nesta quarta,23

    A militância petista no Maranhão vai inaugurar nesta quarta-feira, dia 23, o Comitê Flávio Dino Governador, Dilma Presidente. A iniciativa é uma nova demonstração de que os militantes do partido não aceitam a aliança com Edinho Lobão (PMDB).
    O PT está oficialmente coligado com Edinho, porém uma parcela do partido que insiste em permanecer na legenda apesar da orientação de Lula e Dilma em apoiar os aliados do Palácio do Planalto. Entre estes estão o senador-suplente Lobão Filho, filho do ministro Edison Lobão, das Minas e Energia.
    A ala insatisfeita não faz campanha para o filho do ministro aliado de Sarney. Em Códó, por exemplo, o diretório não segue a Justiça Eleitoral e nem a determinação do ex-presidente Lula. Há, no entanto, diretórios obedientes como o de Pedreiras.
    O ex-assessor da prefeitura de São Luís em Brasília (DF) e candidato a deputado federal Márcio Jardim, vai coordenar o comitê da Beira-Mar, em São Luís. Jardim enxerga semelhanças na biografia de Flávio Dino e a presidente Dilma Rousseff. Prega a mesma sintonia que o ex-presidente do PT, Washington Luiz Oliveira, hoje no TCE-MA, repetia em 2010 nas relações de Dilma com Roseana, signatárias da refinaria de Bacabeira.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Prefeitura terá de recuperar unidades mistas de São Luís
O Imparcial: Profissionais em tempo integral nas farmácias
Região
Meio-Norte: Candidatos ao Senado se confrontam na TV
Jornal do Commercio: Tubarões vigiados on line
O Povo: A história de quem não consegue ter seu caso investigado
Nacional 
Correio Brasiliense: Cargo de deputado no DF é o mais cobiçado no país
Estadão: Ibope aponta quadro estável; Dilma lidera no 1º e 2º turnos
Folha: Deputado relata propina por apoio a aliado de Campos
O Globo: Mais brasileiros trocam de emprego em até 1 ano
Zero Hora: Mandato com patrimônio em alta

terça-feira, 22 de julho de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Greve de professores de SL faz 2 meses sem solução
Região
Meio-Norte: Bolsa Família tem 98% dos alunos na escola
Jornal do Commercio: Inflação já sufoca classe C
O Povo: O que esperar de uma segunda era Dunga
Nacional 
Correio Brasiliense: Projeção indica que país crescerá apenas 0,97%
Estadão: Hamas e Israel rejeitam trégua;600 já morreram
Folha: Projeção do PIB cai, e governo não prevê melhora até eleição
O Globo: Governo já vê economia brasileira em recessão
Zero Hora: Pressão por trégua

segunda-feira, 21 de julho de 2014

"Tatuagem" abre o Festival Guarnicê

    Ganhador de quatro Kikitos em Gramado (RS) no ano passado, "Tatuagem" será exibido na abertura do 37º Festival Guarnicê de Cinema. Filme de estreia de Hilton Lacerda, a produção do Pernambuco passou sete anos no forno. Lacerda roteirizou produções emblemáticas do cineasta Claudio Assis, nome novo do novo cinema nacional como "Febre do rato" (2011), "Amarelo manga (2002) e "Baixio das bestas" (2006).
    Irandhir Santos, par de Nanda Costa em "Febre..." é Clécio Wanderley, líder da trupe Chão de Estrelas. Em "Tatuagem" seu relacionamento carnal é com Paulete (Rodrigo Garcia). O triângulo é formado por Fininha Jesuíta Barbosa), militar que tem quem se esquivar das censuras da caserna em pleno declínio da ditadura de 64. Enfim, um filme sobre o homossexualismo que provocou reação adversas com "Praia do Futuro", do cearense Karin Aïnouz


Nan Souza culpa governo do estado pela crise aguda do turismo em São Luís

    O turismo no Maranhão enfrenta crise histórica. A curva descendente foi acentuada após a repercussão das rebeliões em pedrinhas nos primeiros dias do ano de 2014.  Para Nan Sousa, presidente em exercício do São Luís Convention Visitors Bureau, Nan Souza, o governo do estado falhou ao não apresentar nenhum contraponto para as notícias catastróficas que emanavam do Maranhão.
    A agenda negativa de segurança, no parecer de Nan Souza, contribuiu para o quadro atual. Ele lembra que no governo José Reinaldo Tavares a convivência entre os atores do turismo contribuiu para o melhor resultado obtido pelo setor. "Foi Z[é Reinaldo que trouxe o voo charter, trouxe a novela "Da cor do pecado", enfim", enumera o presidente do convention, braço econômico do trade turístico e interveniente em vários projetos culturais da agenda da Secretaria de Estado da Cultura e de Comunicação.
    Em São Luís, porta de entrada do estado, a queda no fluxo puxou para baixo os índices de emprego. Segundo o presidente do Conselho Municipal de Turismo e Associação Brasileira da Indústria dos Hotéis, João Barros,  está havendo demissões desde o início do ano. 
    A média de funcionários na rede é em torno de 6 mil profissionais. O turismo na cadeia mobiliza 52 atividades profissionais. Somente  na orla da ilha de São Luís o número de vagas de emprego encolheu 50%. Dos 35 mil empregos gerados na área, mais de 15 mil foram cortados.
    Na semana passada, o trade procurou o prefeito Edivaldo Holanda para expor a situação. Foram recebidos pela primeira vez por um prefeito desde a gestão do prefeito Jackson Lago.Em documento, os empresários do setor solicitaram tratamento especial para taxas do IPTU, ISSQN e CIP (Contribuição de Iluminação Pública). Elas somadas oneram as despesas a ponto do estrangulamento. Os hotéis são os alvos principais. 
     A aproximação do poder público dos empresários do setor do turismo é apontada pelas entidades representativas como opção fundamental para melhorar as condições da cidade de maneira geral para os habitantes e turistas.
    Para o presidente da Comissão, para que tenha condições de permanecer atuando no setor, os hotéis precisam manter taxa de ocupação oscilantes de 55% para cima. Hoje a taxa na cidade está na faixa de 34 a 42%. "Todos os hoteleiros estão tirando dinheiro do bolso para manter seus negócios". 
    João Barros mostrou ao prefeitos contas de cinco hotéis de São Luís que está entre as 65 cidades mapeadas pelo Ministério do Turismo. Anualmente a Fundação Getúlio Vargas realiza pesquisa nestas cidades.  Os empresários reclamam da alíquota de 5% do ISSQN, segundo eles, uma das mais altas entre as cidades turísticas do país.
    "A prefeitura fez uma coisa maravilhosa para o turismo: fechar a praia do Olho D´Água. Precisamos agora de ações simples para combater o tráfico de drogas. O traficante é como uma bactéria, ele se amolda aos lugares que atua", cita João Barros.
Estado
    O trade aguarda a liberação de R$ 20 milhões, retidos na Caixa pelo governo federal,  que serão aplicados em ações para despoluição das praias. Um convênio no valor de R$ 30 milhões foi celebrado entre governo Federal e Estadual com interveniência do Ministério do Turismo.

Eleições 2014: Maranhão pode dar segunda maior votação a Dilma Rousseff no Nordeste

    A presidente Dilma Rousseff tem no Maranhão o segundo maior índice de intenção de votos entre oito estados do Nordeste. Em Sergipe não foi aplicada pesquisa sobre a disputa pela presidência nas eleições deste ano. É o que revela o jornal O Estado de S. Paulo na edição desta segunda-feira,21. Dilma tem 57% das intenções de votos do eleitorado maranhense. 
    De acordo com bando de dados do Estadão, apenas no Piauí (63%, segundo o Instituto Amostagem) os eleitores de Dilma são superiores aos do Maranhão.
    Pela pesquisa do maranhense Instituto Econométrica, o tucano Aécio Neves aparece com 14% dos votos, enquanto o ex-governador do Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) tem 9%. No Piauí o candidato do PSDB tem o mesmo percentual de preferência do eleitorado . A pesquisa no Maranhão foi realizada em 20 de junho, quando acontecia no país a Copa do Mundo 2014.


Presidente do TCE-MA, Edmar Cutrim responde por ação de improbidade adiministrativa

    O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, TCE-MA, Edmar Cutrim, está entre os 44 conselheiros da corte de contas que respondem a ações na Justiça.  A ação civil pública por improbidade administrativa corre na comarca de São Luís do Tribunal de Justiça do Maranhão sob nº 95762007, segundo levantamento realizada pelo ONG Transparência Brasil.
    Ex-deputado estadual, o conselheiro é pai do prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim (PMDB), e nas eleições deste ano um outro filho seu, Glaubert Cutrim, concorrendo a uma vaga de deputado estadual na Assembleia Legislativa também pelo PMDB. 
    O Tribunal de Contas do Estado é um órgão auxiliar da Assembleia Legislativa. Compete a corte o exame da aplicação dos recursos do Tesouro Estadual aplicados por agentes públicos em obras e serviços. Seus conselheiros são vitalícios. É o parecer do colegiado de conselheiros que auxilia o Tribunal Regional Eleitoral na aplicação da Lei da Ficha Limpa. No início deste mês, o presidente do TCE-MA entregou a lista de 3. 410 gestores que tiveram contas reprovadas ou julgadas irregulares. Pela lista os fichas sujas deveriam fic  
Edmar Cutrim entrega lista "ficha suja" ao presidente do TRE-MA

    Edmar Cutrim encerra seu quarto mandato como presidente  do TCE-MA este ano. Entre 2002 e 2009 a sede do tribunal estampou na fachada o nome da governadora Roseana Sarney Murad.
    Escolhidos predominantemente por critérios políticos, aos conselheiros é exigido notórios conhecimentos contábeis, econômicos, financeiros ou de administração público. O ex vice-governador do Maranhão, Washington Oliveira (PT) ingressou na corte de sete membros no ano passado. Ele é historiador por formação. Integrou a chapa eleitoral de Roseana Sarney em 2010, quando ela renovou o mandato pela quarta vez como governadora do estado.
    O orçamento do TCE-MA para 2014 é de R$ 108.232.520,00, corresponde a 42% do da Assembleia Legislativa, de R$ 256.394.165,00.



FRASE DO DIA

“Tenho 21 anos, nasci aqui e nunca usei. Nunca tomei banho de banheiro”.
Cristiane Teixeira, lavradora, moradora de Anapurus, interior do Maranhão, em reportagem exibida pela Rede Globo no programa "Fantástico".

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Chacina em Matinha
Região
Meio-Norte: Goleado, Flamengo sustenta a lanterna
Jornal do Commercio: Família é resgatada, mas bebê morre
O Povo: O que você pode fazer pra tornar sua cidade melhor
Nacional 
Correio Brasiliense: Lei Seca pegou 1.222 apenas durante a Copa
Estadão: PT e PMDB são adversários em estados com 75% dos eleitores
Folha: Conflito na Faixa de Gaza cresce e tem o dia mais violento
O Globo: Indústria reduz produção e vende energia
Zero Hora: Muitos planos, pouco dinheiro

domingo, 20 de julho de 2014

FRASE DO DIA

"Tem um pivete que se infiltrou na política e fez disso profissão"
Senador José Sarney (PMDB-AP) em artigo "Boca do inferno" publico no jornal de sua família "O Estado do Maranhão" na edição deste domingo, no qual reprova os que exibem os baixos índices de desenvolvimento humano no Maranhão, apontando para Flávio Dino (PCdoB).

Na Coluna do CLÁUDIO HUMBERTO


PODER SEM PUDOR

CAFEZINHO ABUSADO
Jornalista tão combativo quanto satírico, Aparício Torelli, o "Barão de Itararé", foi preso em 1935 e levado à presença do juiz Castro Nunes.
- A que o sr. atribui a sua prisão, seu Aparício?
- Tenho pensado muito, excelência, e só posso atribuí-lo ao cafezinho.
- Como assim? - o juiz ficou intrigado.
- Vou explicar. Eu estava sentado no Café Belas Artes, na Avenida Barão do Rio Branco, tomando o meu oitavo cafezinho e pensando em minha mãe, que sempre me advertiu contra o excessivo consumo de café. Nesse momento, chegaram os policiais e me deram voz de prisão. Só pode ser um castigo pelo abuso do cafezinho.

Página amareladas da MPB - Odair José na Ilustríssima da FSP


MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Governo investe R$ 1,3 bi em infraestrutura viária no MA
Região
Meio-Norte: Intercâmbio já levou mais de 200 ao exterior
Jornal do Commercio: A culpa foi dele
O Povo: Como reconquistar o prestígio. E o títulos do futebol brasileiro
Nacional 
Correio Brasiliense: Por que o Brasil está a um passo da recessão
Estadão: Governo vai licitar linhas de transmissão antes de usina
Folha: Minas fez aeroporto em fazenda do tio de Aécio
O Globo: Um quarto dos conselheiros do TCEs enfrentam processos
Zero Hora: Direto na escola

sábado, 19 de julho de 2014

Na Coluna do CLÁUDIO HUMBERTO

EM BRASÍLIA, ROUBAM-SE ATÉ FLORES EM TÚMULOS
Os brasilienses Marco e Glória, que pediram para ocultar os seus sobrenomes, denunciaram na Polícia Civil da Asa Sul uma quadrilha que rouba flores de túmulos do Cemitério Campo da Esperança no meio da madrugada para revendê-las em bancas próximas durante o dia. Eles enterraram sua mãe no Setor C, Quadra 311 do cemitério no dia 13 de julho de 2014, e as flores desapareceram no dia seguinte.


PROVAS
Após registrar o furto, a família já ouviu vários relatos que comprovam a recorrência do crime, inclusive de funcionários do cemitério de Brasília.

DESCASO
As famílias reclamam também da falta de manutenção e identificação nos túmulos dos jazigos situados em quadras mais antigas, como as 600 e 900.

SEM RESPOSTA
A polícia confirmou o registro da denúncia de furto e revenda de flores no cemitério, mas diz que ainda “não há previsão de atendimento à imprensa”.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Justiça determinação redução das tarifas de ônibus de São Luís
Região
Meio-Norte: Furto de energia causa prejuízo de R$ 120 mi
Jornal do Commercio: Pesquisa antiaids sofre duro golpe
O Povo: A tragédia atinge a ciência
Nacional 
Correio Brasiliense: Míssil atinge em cheio luta contra Aids
Estadão: Obama liga Rússia a disparo de míssil que derrubou avião
Folha: Obama liga derrubada de avião a rebeldes pró-Rússia
O Globo: EUA acusam rebeldes apoiados pela Rússia
Zero Hora: Buscas por resposta eleva tensão

sexta-feira, 18 de julho de 2014

FRASE DO DIA

“Ai daqueles que deitados na cama de marfim tomando vinhos e comendo cordeiros são indiferentes à ruína e pobreza”
Flávio Dino citando o profeta Amós na 22ª Assembleia Geral Ordinária da COMADESMA (Convenção dos ministros das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus), em Grajaú.
 
(1941-2014)

Mostra "A Amércia por John Ford" - "O Homem que matou o facínora"

Assista o trailer:

Acesse o original:
O Homem que Matou o Facínora

CINE PRAIA GRANDE
20 horas
Entrada franca.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Roseana entrega hospitais em Bacurituba e Serrano do MA
Região
Meio-Norte: Novo comando anuncia R$ 100 mi na Eletrobras
Jornal do Commercio: Israel invade Gaza
O Povo: Tensão mundial
Nacional 
Correio Brasiliense: Guerra abate avião com 298 inocentes
Estadão: Avião cai na Ucrânia e mata 298; para EUA, míssil derrubou aeronave
Folha: Missil derrubou avião com 298 na Ucrânia, dizem EUA 
O Globo: EUA e Ucrânia afirmam que míssil derrubou avião
Zero Hora: Acidente?Míssil?

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Charge do dia - SALOMÃO JR.


MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Eduardo Suplicy declara seu apoio a Lobão Filho
Região
Jornal do Commercio: Aids cresce 11% no Brasil
O Povo: Brasil fica sem a sede e presidência do novo banco
Nacional 
Correio Brasiliense: Brasil sofre retrocesso no combate à Aids
Estadão: Apesar da inflação elevada, BC mantém juros em 11%
Folha: Governo dos EUA impões sanções mais duras à Rússia
O Globo: Para 69% dos brasileiros preços subiram muito
Zero Hora: Governo deve facilitar refúgio a ganeses

quarta-feira, 16 de julho de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Prefeitura terá 120 dias para iniciar reforma de feiras de SL
Região
Jornal do Commercio: TRE quer cidade limpa
O Povo: Brasil fica sem a sede e presidência do novo banco
Nacional 
Correio Brasiliense: Após a Copa, o choque de realidade do Brasileirão
Estadão: Brasil cede e Índia vai presidir banco do Brics
Folha: Brasil cede presidência e banco dos Brics é criado
O Globo: Brasil cede, e Índia presidirá banco do Brics
Zero Hora: A terra pometida para os ganeses

terça-feira, 15 de julho de 2014

O emprego depois da Copa - JOSÉ PASTORE


    Terminada a Copa do Mundo, os brasileiros estão à espera dos frutos do espetacular evento. No campo do emprego, as promessas foram sedutoras. O presidente da Embratur, José Vicente L. Neto, disse que a Copa criaria 1 milhão de empregos. Considerando os efeitos de longo prazo, José Benin, do Ministério do Esporte, anunciou a geração de 3,6 milhões de postos de trabalho. O que dizer?
    Com base em estudos das Copas do Mundo realizadas na Europa e na África, sabe-se que as estimativas de geração de emprego apresentadas antes do evento são muito superiores às constatas depois do certame.
    Na realidade, a Copa do Mundo é simplesmente uma grande festa que, como toda festa, gera oportunidades de trabalho temporário e de curta duração. Nas estimativas de Edson P. Domingues, da Universidade Federal de Minas Gerais, o total de empregos gerados pelo torneio deve ter ficado em torno de 185 mil, na maioria, temporários e ligados às atividades de turismo, alimentação, transporte, produção e vendas de bens alusivos ao evento - camisetas, bandeiras, flâmulas e adereços.
    E o turismo, não teria alavancado a geração de empregos? O evento atraiu mais estrangeiros do que se esperava (cerca de 700 mil), o que gerou contratações de curta duração. Tudo seria diferente se, a partir da Copa, o Brasil se tomasse um polo de atração permanente para o turismo mundial, como são a França, os EUA, a China e o Caribe. É pouco provável que a Copa do Mundo tenha removido os focos de preocupação e apreensão dos estrangeiros em relação à insegurança e à violência no Brasil - assunto fartamente divulgado na imprensa internacional.
    No comércio, o impacto também parece ter sido pequeno, mesmo porque, como compradores, os brasileiros não estavam tão animados como nas Copas anteriores. No setor de varejo ocorreu algo inesperado: a Copa esvaziou as lojas (com exceção das que vendem eletrodomésticos). A própria abertura do certame coincidiu com o Dia dos Namorados (12 de junho). De modo geral, os feriados decretados nas cidades-sede afetaram o setor de comércio e serviços, o que limitou a contratação de temporários.
    A expansão da infraestrutura merece consideração especial. A construção dos estádios, aeroportos, vias de acesso e transporte estimulou a geração de empregos, sem dúvida. Mas, aqui também, concluídas as obras, terminam os empregos, com exceção dos ligados à operação dos novos empreendimentos como, por exemplo, os funcionários dos estádios, aeroportos e meios de transporte. Mesmo assim, ficamos longe da imensidão de empregos prometida.
    Em suma, como aconteceu nas Copas do Mundo da França, Alemanha e Africado Sul, tudo indica que a promessa de geração de empregos decorrentes do certame no Brasil foi exagerada.
    Wolfgang Maennig, que é especialista na análise dos impactos dos grandes eventos esportivos, salienta que o ganho mais concreto das Copas do Mundo é a disseminação de um sentimento de euforia e felicidade na população -fato que no Brasil durou só até a humilhante derrota para a Alemanha. Terminada a Copa, diz ele, as pessoas descobrem que, voltando à vida normal, têm de contar com os empregos de longa duração da indústria, agricultura, comércio e serviços, porque os que vieram com a Copa com ela se foram.

    Nesse sentido, lamento dizer que no campo do emprego o Brasil vai tão mal quanto no campo do futebol. Nos primeiros cinco meses de 2014, a geração de novos postos de trabalho formal foi 32% menor do que em 2013 e 46% menor que em 2012. Isso indica a debilidade da nossa economia para gerar empregos, tudo agravado pela inflação, pelo custo Brasil, abaixa produtividade e a complexidade da CLT, que continuam tão perversos quanto antes da Copa. Quem sabe, passada a Copa, o Brasil decida remover esses entraves para os brasileiros poderem trabalhar e viver melhor.