segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Reforma do palacete Gentil Braga deve dobrar de custo

    Prevista para custar R$ 3,2 milhões,a reforma do Palacete Gentil Braga, na esquida da rua Grande com a rua do Passeio, deve duplicar em decorrência da negligência do ex-secretário de estado da Infraestrutura, o deputado estadual Max Barros. Os primeiros gastos, com a elaboração do projeto de reforma estão no rol dos recursos desperdiçados. Cerca de R$ 250 mil.
    Enquanto esteve à frente da pasta, Max Barros engavetou o projeto de reforma do prédio, repassado para o governbo do estado pela Univerdidade Federal do Maranhão. Nele funciona o Departamento de Assuntos Culturais, DAC. A cessão do prédio está sendo anulada pelo reitor Natalino Salgado, da UFMA. O acompanhamento técnico da obra é de responsibilidade da Superintendência estadual do Instituto do Patrimônio Histório e Artístico Nacional, IPHAN.
    Os recursos foram repassados pelo Ministério do Turismo já na gestão do ministro Gastão Vieira, do mesmo grupo político de Max Barros, liderado pela governadora Roseana Sarney. O anúncio dos recursos foi anuncia em 1° de março de 2012. 
    A Sinfra alegou não ter condições técnica para realizar a reforma do prédio (veja mais embaixo). Um outro convenio de cooperação está sendo preparado. Desta vez envolvendo diretamente a UFMA, Ministério do Turismo. A obra integra o Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo, Podetur I. Nova licitação deve ser realizada.
    Diante da negligênia, o reitor Natalino Salgado dispensou a parceria do estado. Espera contar com o IPHAN para proceder a reforma do prédio. Durante o período em que a obra estiver sendo realizada o DAC será transferido para outro local. Estão em cursos conversações com a Secretaria de Estado da Educação para alojar o departamento em um antiugo anexo do Colégio Maristas, onde no passado funcionou a Asssociação Atlética do Banco do Brasil, AABB, na mesma rua Grande. Neste local o departamento ganharia o nome público de Casa de Cultura, como várias universidades brasileiras adotaram. 
    Palacete Gentil Braga
Casarão construindo  no final do século XVIII em forma de "L", na esquina da Rua Grande com Rua do Passeio. Serviu de residência ao primeiro Vice-Cônsul inglês no Maranhão, John Hesket, em 1808. Na segunda metade do século XIX nela morou Gentil Homem de Almeida Braga. Lá se realizava saraus,reuniões e feras com participação de intelectuais maranhenses como Sousândrade, odorico Mendes, Gonçalves Dias, João Lisboa e outros. Em seu mirante Gentil Braga escreve 'Entre o céu e a terra", sua obra de maior importância.