terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sobram nomes para a Fundação Municipal de Cultura na gestão Edivaldo Holanda Júnior

    Pipocam nomes que supostamente estariam nos planos do prefeito eleito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), para dirigir a Fundação Municipal de Cultura, FUNC, a partir de 1º de janeiro, quando se inicia uma nova gestão na capital maranhense. Quem sentar na cadeira terá que se rebolar para superar o carnaval de Castelo, "indelével" pelo cumprimento do horário do desfile da Passarela do Samba (sic).
    Gisele Vasconcelos, ex-diretora do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, no governo Jackson Lago (2007-2009); Josias Sobrinho, diretor da divisão de difusão de eventos da Secretaria de Estado da Cultura, também na administração Jackson; Joãozinho Ribeiro, ex-secretário de estado da Cultura na gestão do pedetista; Renato Dionísio, ex-vereador de São Luís; e até Zé Toinho, secretário particular do empresário Fernando Sarney.
    Especulações à parte, Joãozinho Ribeiro despistou seu nome em artigo publicado na edição de segunda-feira do Jornal Pequeno. Sob o título "Edivaldo prefeito", Ribeiro diz preferir acompanhar a administração com o olhar crítico do cidadão e conclama a sociedade a acompanhar pari passu o governo eleito sobre uma plataforma de mudança.  Mas, em política, a coerência é norteada pela máxima científica de Lavoisier (nada se perde, tudo se transforma). Daí não ser compreendido como mera especulação o nome do secreta de FS. Afinal, dizem, João Alberto esteve apoiando Edivaldo Holanda no segundo turno. Difícil fica para Flávio Dino explicar esse emaranhado (não é mesmo Saldanha?!¹).
    A classe artística, por ora, está dividida entre Gisele Vasconcelos e Josias Sobrinho, nomes irretocáveis em termos de probidade administrativa no âmbito cultural. Por sua vez, Dionísio não entrega os pontos. Espalha através de colaboradores que tem cacife para emplacar seu nome na presidência, desconsiderando seus envolvimentos com a Favela do Samba e com o grupo Pirilampo e alhures.  Afinal de contas, se Godão pode, todos podem. E assim, caminha a humanidade.
 
1 - Emaranhado - nome do CD do cantor e compositor Chico Saldanha