quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Comentários acerca de Marta Suplicy no Ministério da Cultura

No José Simão

Marta! A Cultura quer gozar!

Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!

Hoje acordei animado! Diz que a Marta vai oxigenar a Cultura! Todas oxigenadas! Ué, o presidente do PT que disse: "A Marta vai dar uma oxigenada na Cultura". Rarará!

Marta! A Cultura Quer Gozar! E o primeiro projeto: lançar uma caixa com 12 CDs do Supla! E um vinil com o Suplicy cantando Bob Dylan! E ainda vai lançar o Leia Rápido! Antes que o botox despenque! Rarará!

Agora eu entendi porque o Haddad Nextel anda tanto no horário eleitoral. Tentando fugir daMarta! Rarará! Que tá parecendo uma gata persa sem bigodes!

Tudo vai ter o selo de qualidade: relaxa e goza. "Ministra, cadê a minha verba?" "Relaxa e goza!" "Ministra, e meu patrocínio da Petrobras?" "Relaxa e goza!" Vá ao teatro!

Ereções 2012! O Pleito Caído! E sabe por que o Serra tá caindo? Porque ele prometeu ir até o fim! Até o fim ninguém aguenta! Rarará! E agora não é mais corrida ao voto, é corrida aos evangélicos!

E o Russomanno, se eleito, vai criar um novo IPTU: Imposto Predial Territorial da Universal! E a Universal pediu que cada fiel arrume cem votos pro Russo! Conseguem fácil: duas vigílias com bolo e guaraná! Rarará!

E olha o que estava escrito no comercial do Russomanno na TV: "20 mil guardas metropolitanos". E será que se escreve Russomânno?!

E o Haddad parece velhinho subindo escada. Sobe um ponto, para e dá uma descansadinha. Sobe um, para e dá uma descansadinha! Sobe um, para e leva uma porrada da Dilma: "Vai subir ou não vai, caraca?!". Rarará!

E um amigo meu canta a musiquinha do Eymael no café da manhã! Tem cura?! Rarará! É mole? É mole, mas sobe!

A Galera Medonha! A Turma da Tarja Preta! A Micareta dos Picaretas! Este hilário é de Aiuruoca, Minas, terra da Isis Valverde, a Suelen de "Avenida Brasil": "Contra o chulé, bafo e cê-cê. Vote no Chubacê!".

Se é contra o chulé do Adriano, o bafo do Lula e o cê-cê do padre Marcelo , transfira o título e vote em Chubacê! Rarará!

E esta dupla de Guairaçá: Jane do Xiranha e Moscão. Nova dupla sertaneja: Jane do Xiranha e Moscão! Rarará! A situação está ficando psicodélica. O Brasil tomou um ácido no café da manhã. Nóis sofre, mas nóis goza!

Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
 
No Painel da Folha
tiroteio"A melhor contribuição da recém-nomeada ministra Marta Suplicy à Cultura do país, se não a única, foi o Supla."

DO PRESIDENTE ESTADUAL DO PSDB-SP, PEDRO TOBIAS, sobre a nomeação da senadora petista para o MinC, no lugar de Ana de Hollanda.

No Ancelmo Gois
 
Toma lá, dá cáNa conversa com Ana de Hollanda, Dilma disse precisar do cargo para fortalecer a campanha de Fernando Haddad, candidato à prefeitura de São Paulo.
Ana disse entender a situação. No encontro, Dilma estava emocionada. As duas se despediram em bons termos.

Numa boa...
Na saída, a ex-ministra da Cultura afirmou a colaboradores que continua "vibrando’ com o governo Dilma e que faz questão de transmitir o cargo de ministro a Marta Suplicy "numa boa”
 
No Tutty Vasques
Castigo a caminhoA ministra Ana de Hollanda caiu de madura, mas a classe artística que tanto fez para derrubá-la do cargo não perde por esperar! A presidente Dilma não escolheu Marta Suplicy (foto) para comandar a Cultura por acaso: vai ter volta! Bem feito! 
 
Na Sônia Racy
À mercêNo dia em que sua amiga Ana de Hollanda deixava o MinC, Antonio Grassi, artista-político que preside a Funarte, estava em reunião com executivos da Camargo Corrêa, em SP.

Trabalhava normalmente, captando recursos que serão destinados ao Ano Brasil-Portugal. Embarcou ontem para Brasília, para definir seu futuro.
Roda viva

Juntos no palco pela primeira vez desde 1990, quando se apresentaram na Itália, Caetano e Chico cantaram quatro músicas anteontem, no teatro Oi Casa Grande, no Rio. Em prol da candidatura de Marcelo Freixo, que concorre à prefeitura carioca. Chico apareceu às 19h30 para a passagem de som. Participaria de apenas duas canções. Mas a empolgação no ensaio o fez ficar: “Se me prender um pouquinho mais no palco eu fico”, disse, recusando-se a comentar a saída da irmã, Ana de Hollanda, do Ministério da Cultura.

Preciosistas, falaram sobre detalhes das letras que iam cantar, de Vinicius e Noel Rosa. Depois, combinaram: não mencionariam Freixo, para não caracterizar o show como campanha, ação proibida pela Justiça Eleitoral. Quatro fiscais do TRE do Rio, aliás, estavam na plateia.

Se Freixo não compareceu, sua mulher, Renata Stuart, estava lá.

No camarim com a namorada, Thais Gulin, Chico recordou “showmícios” que fez na carreira. Em 1982, para Leonel Brizola, no Rio, e em 1989, para Lula. Depois do bis, no backstage, deu um forte abraço em Caetano.

Chico quis sair feito um raio. Mas o carro de seu empresário, Vinicius França, ficou preso em uma vaga defronte à casa de shows por causa de um veículo parado em fila dupla. Sorte os vidros terem insulfilm – os fãs não enxergaram o músico.

Ausência sentida? Wagner Moura, maior entusiasta de Freixo. Leandra Leal chegou com o namorado, Alexandre Youssef. Indagados sobre Marta Suplicy no MinC, foram enfáticos: “Ela fez a melhor gestão cultural de SP. Criou a lei do fomento e estava na hora de trocar”.
Ausência sentida? Wagner Moura, maior entusiasta de Freixo. Leandra Leal chegou com o namorado, Alexandre Youssef. Indagados sobre Marta Suplicy no MinC, foram enfáticos: “Ela fez a melhor gestão cultural de SP. Criou a lei do fomento e estava na hora de trocar”.
 
No Jânio de Freitas
INCULTURA
Só arranjo político-eleitoral pode explicar Marta Suplicy no Ministério da Cultura. A rigor, nem tal arranjo. Porque antes seria necessário explicar o Ministério da Cultura. No atual e nos governos que o antecederam.
Para falar-se em Ministério da Cultura é preciso, antes de qualquer ato, reconhecer as diferenças entre cultura e entretenimento. Enquanto morde com furor os salários, o Imposto de Renda abre mão de fortunas devidas por empresas e desviadas, no colo da lei, para o investimento em nome da cultura que não passa de mera diversão.
Nesse capítulo, é preciso rever tudo. O sistema que aí está é irrelevante para a cultura, discriminatório contra quem a ela serve e injusto socialmente. É muito mais fácil obter altas quantias para show de rock na praia do que para uma peça de Shakespeare ou uma publicação cultural, por exemplo.
As empresas -e entre elas as estatais- esbanjam doações à vontade, deixam de pagar Imposto de Renda, lucram com o resultado da publicidade feita pelos seus patrocínios e, em certas linhas de atividade financiada, ainda ficam com boa parte dos lucros produzidos pelos eventos.


E por fim...