quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Secretário promete reabrir restaurantes populares em São Luís e evitar acesso de engravatados

    O secretário de Estado do Desenvolvimento Social, Francisco Gomes, quer tirar o prato de comida barata da boquinha dos engravatados que frequentavam o Restaurante Popular, na avenida Vitorino Freire, no bairro da Areinha, em São Luís.  A medida é prometida para ser adotada ainda este mês de fevereiro, com a reabertura dos restaurantes.
    A ideia é deslocar uma das unidades do programa da zona central da cidade para o Itaqui-Bacanga, região onde se concentram mais de 200 mil famílias, a maioria delas inscritas em programas de transferência de renda. 
    Na Areinha,facilitado pela proximidade com repartições do setor judiciário, como Tribunal Regional do Trabalho - 15ª Região, Justiça Federal e outros fóruns, a clientela mais carente dividia parte das mil refeições vendidas a R $ 1,00 (um real) o prato com engravatados, sem constrangimento nem para esconder o crachá funcional. 
    "Nâo dá pra aguentar é ver engravatados reclamar do fechamento do restaurante popular", diz  Chico Gomes. "Com a opção muitos restaurantes da redondeza entraram em falência".
    Uma outra unidade que vinha também funcionando em um prédio hoje ocupado por uma Igreja Batista na Cidade Operária também será deslocada para a Cidade Olímpica, segundo identifica o secretário, área onde reside o maior contingente da população pobre de São Luís.
    Fechados desde junho de 2011, os restaurantes populares contribuíram para que a governadora Roseana Sarney (PMDB) emplacasse uma nova imagem perante a população pobre de São Luís, no melhor estilo tudo pelo social do pai José Sarney, no terceiro mandato. Conquistou alguns votos para seu quarto mandato.
    Desde lá se esfarrapa a justificativa de que o fechamento é fruto da disputa judicial entre empresas que participaram da licitação aberta para o programa ter continuidade, após o início do quarto mandato de Roseana.
    Segundo Chico Gomes a Procuradoria Geral do Estado já o autorizou a proceder com um contrato emergencial.  Além dos dois restaurante o governo do estado mantinha nos mesmos moldes a cozinha comunnitária no bairro do Bequimão, esta sem funcionar desde 2010. Sem espernear o  Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional, Consea-MA, aguarda sem o retorno do programa.