terça-feira, 31 de janeiro de 2012

De norte a sul o Maranhão é um teatro do absurdo

    Dois flagrantes do pensamento absurdo de gestores comprometidos excluisvamente com os patrões que os nomeiam. Em reportagens exibidas pela TV Mirante o gerente de operação da CAEMA, batizada pelo secretário de estado da saúde de Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, afirma que a balneabilidade das praias na ilha de São Luís é  consequência do período chuvoso - que deve ser intenso sobre sua horta na cidade.
     Cristovam Teixeira Filho explica ainda que os esgotos que correm para o mar resultam do entupimento na rede de esgoto devido ao grande volume de gordura emitidas pelos bares. Para concluir seu pensamento sórdido, Cristovam afirma que o governo está conseguindo mais recursos para tratamento de esgotos e melhorar a balneabilidade das praias.
    Em outra reportagem, essa ainda mais absurda, mostra a iminência de um desastre ecológico com o derramento de óleo de uma usina de asfalto da prefeitura de Balsas, cidade do prefeito Francisco Coelho (PDT), um oportunista político que na semana passada conversou comk o vice-governador sobre desenvolvimento no município da região Sul.
    Diante do desastre o secretário de meio-ambiente do município, João Cruz, dá uma declaração estapafúrdia: "Nós vamos procurar a Petrobras para verificar como fica o prejuízo", diz, referindo-se tão somente ao vazamento do produto. Da mesma forma que o esgoto em São Luís, o óleo corre para o rio para se diluir na omissão de autoridades como o Ministério Público, compartilhada com a população.